Capítulo 71

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• Isabella LeBlanc Sanchez •

3 meses depois.

Suspirei junto com as meninas, recebendo as chaves do nosso restaurante diretamente das mãos da minha mãe.

- E já vamos começar o projeto, em um mês eu a Isis já entregamos o mesmo e com o aval de vocês já iremos começar a reforma. - Minha mãe disse e minha dinda assentiu, concordando.

- Meu Deus. - Ouvi a Luísa dizer chorosa e me virei abraçando minha cunhada buchuda.

- Nosso sonho realmente tá se realizando. - A Sarah disse e se juntou ao nosso abraço, chorando.

Tentei segurar minhas lágrimas mas assim que olhei pra minha mãe, vi seus olhos cheios de lágrimas e então desabei.

Ela veio junto com minha dinda e abraçaram a gente com força.

- To muito orgulhosa de vocês meus amores. - Minha dinda disse e eu sorri em meio a lágrimas.

Nos afastamos um tempinho depois e limpei minhas lágrimas, a Luísa sentou e acariciou a barriga grande dela.

Minha amiga já estava de cinco meses e estava cada vez mais linda.

O Felipe tá se desdobrando pra cuidar dela, não deixa ela sozinha pra nada, e se ele não está com ela, nós estamos.

Bebi um pouco de água e ouvi a voz dos meninos entrando na minha casa.

"Minha casa" entre aspas, por que fico mais no Nicolas do que aqui.

Olhei pra eles e arregalei os olhos vendo todos suados e vermelhos, o Samuel pulava feliz ao lado do Jota.

- Pelo jeito o futebol tava bom. - Minha mãe falou rindo, nos a acompanhamos.

- O tio Nico perdeu pra mim e perdeu a nossa aposta, então vai ter que me dar o kit de boneco do homem aranha do novo filme. - O Samuel disse correndo até mim e pulou no meu colo.

- Meu Deus vou ficar pobre. - O Nicolas disse fazendo careta e passou a mão no cabelo que estava todo suado.

Beijei o rosto do meu menininho e abracei seu corpinho, que estava em cima do meu no sofá.

-  Vamos lá tomar banho amor? - Minha mãe chamou ele, olhei pra mesma que vinha da porta de entrada da casa.

Provavelmente foi levar o Jota já que ele não estava mais aqui.

- Vamos. - O Samuca pulou do sofá e foi até ela, seguindo a mesma pro seu quarto.

- E você mocinho, bora lá no meu quarto tomar um banho. - Me levantei e segui direto pelo corredor.

Ele veio atrás de mim e fechou a porta do quarto atrás de si.

Fui até o meu closet e peguei uma roupa limpa pra ele, coloquei ela na cama e fui pro banheiro em seguida.

- Minha mãe vem que horas? - Perguntou já nu dentro do pro banheiro.

- Daqui a pouco amor. - Puxei minha saia jeans pra cima, baixei a calcinha e sentei pra fazer xixi.

- Decidiu se vai sair do time mesmo? - Me perguntou já de dentro do box, lavando o cabelo.

- Sim, tá muito puxado pra mim, tem a faculdade, meu tcc, o estágio e agora o restaurante. - Disse sorrindo e peguei papel pra me limpar, depois passei meu lenço umedecido íntimo.

- Nem me fale, essa semana lá na empresa ouvi uma mulher falando que era fácil pra mim fazer estágio, por que sou filho do dono da empresa, disse que eu não fazia nada. - Ri desacreditada e arrumei minha saia.

- Do nada? - Perguntei e ele começou a lavar o corpo com meu sabonete.

- Sim, eu cheguei na sala dela pra entregar um projeto finalizado e ela tava no telefone falando com alguém, na hora ficou branca quando me viu ali. - Ele riu de lado.

- Meu Deus, tu tá trabalhando um monte, vive levando trabalho pra finalizar em casa amor. - Falei puta da cara e ele me olhou, tirando a espuma do corpo.

- Eu sei morena, por isso só dei risada dela e segui com minha vida. - Ele deu de ombros e eu suspirei, lavando as mãos.

Queria ser que nem ele, por que se fosse eu, já tinha xingado até a décima terceira geração da família dela.

Fui pro quarto e me joguei na cama, peguei meu celular e fiquei ali rolando o feed do instagram.

Ouvi a chegada de uma notificação mas não era no meu celular, olhei pela cama e peguei o celular no Nicolas.

Engoli em seco vendo uma notificação na tela de bloqueio, as mensagens não aparecem, só de quem é.

Era mensagem de uma loira que nunca vi na vida.

Laís.

- Que foi? - O Nicolas entrou no quarto e franziu a sobrancelha vendo minha careta que logo tratei de desfazer.

- Quem é Laís? - Perguntei tranquilamente, colocando o celular dele de volta na cama.

- Ninguém de importante, por que? - Ele pegou o celular e mexeu rapidamente, largou na cama de novo e tirou a toalha da cintura.

- Nada. - Disse baixo e peguei meu celular novamente.

Ele se trocou e pegou o celular colocando o mesmo na mesinha ao lado da cama, em seguida se deitou ao meu lado, me virei pra ele e deixei meu celular de lado também.

O Nicolas se aproximou e enfiou a cara nos meus peitos, passei a mão por seu cabelo e tentei esquecer aquilo.

Eu confio nele, não tem por que surtar.

Ele inspirou com força como se tivesse me cheirando e eu passei minha perna por sua cintura.

Sorri boba olhando pra ele que fechava os olhos e se aconchegava em mim todo manhoso.

- Minha. - Ele disse baixinho e puxou meu decote um pouco na baixo, pra beijar o topo dos meus seios.

- Te amo meu neném. - Falei baixinho e beijei sua cabeça cheirosa.

- Te amo minha gostosa. - Ele colocou a mão na minha bunda, por debaixo da minha saia e ficamos ali, quietinhos e agarradinhos.

...

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