Capítulo 25

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• Isabella LeBlanc Sanchez •

Calcei meu tênis e me levantei, me olhando no espelho grande.

Virei de costas, puxando meu vestido pra baixo na bunda e olhei pro Nicolas que entrava no quarto.

- Caralho, que gata. - Ele assobiou e eu ri.

- Idiota. - Me virei de frente pro espelho de novo e ajeitei meu cabelo.

Voltei pra cama e peguei minha bolsa, colocando meus documentos e celular lá dentro.

- Vamos? - Virei pra ele e sorri de lado.

Ele vestia uma calça preta caída, um tênis nike preto e uma camiseta também preta mas com uma estampa cinza e azul na frente.

Ele coçou a barba e me mediu com o olhar.

- Que foi? - Ri e me aproximei dele.

- Tua bunda tá uma tentação nesse vestido. - Ele passou o braço pela minha cintura e deixou a mão na minha bunda.

Segurei o rosto dele e sorri de lado.

- Tô começando achar que tu tá querendo uma bunda igual a minha hein. Se quiser te passo o contato do meu personal. - Falei rindo e ele me deu um tapa, deixando minha bunda ardida. - Aí seu corno.

Empurrei ele e passei a mão onde ele tinha batido.

- Corno não, nunca namorei. - Deu de ombros e ri de leve.

- Vamos logo. - Passei por ele jogando o cabelo e arrumei meu vestido.

- Caralho Isabella, tua bunda ta balançando nesse vestido. - Ele disse vindo atrás de mim e neguei com a cabeça.

- Deixa minha bunda, homem. - Arrumei minha bolsa no ombro e caminhei pra fora da casa com ele.

- Tudo os cara vão ficar olhando, puta que pariu. - Ouvi ele resmungar baixinho e fui pro carro dele.

Ele trancou a casa e destravou o carro, entrei no mesmo e coloquei o cinto.

Ele fez o mesmo e deu partida, abrindo e fechando o portão em seguida.

A mão dele veio pra minha coxa e eu coloquei a minha por cima.

- Tu pensa em abrir o restaurante ainda esse ano? - Ele me perguntou e eu olhei pra ele, fazendo carinho em sua mão.

- Sim, vou começar a procurar um lugar mais pro final do ano. Aí começamos a reforma. - Sorri de lado.

- Vai comprar ou alugar? - Perguntou novamente e me olhou rápido.

- Comprar, queremos um ponto fixo pra não ocorrer imprevistos de ter que sair do local. - Disse e olhei pra fora da janela, vendo o trânsito.

- Vai ficar top morena. - Apertou minha coxa e voltei a olhar pra ele com um sorriso.

- Assim espero. - Deitei a cabeça no banco e fiquei olhando pra ele, que dirigia com um sorriso de lado no rosto.

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