Capítulo 29

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• Nicolas Andrade Di Fiori •

Domingo 12h e tenho uma gostosa fazendo um empadão pra mim.

Falei que tava com vontade de comer empadão e ela foi ver se tinham as coisas pra fazer, agora estamos aqui.

Levo a cerveja até a boca e bebo um pouco admirando a vista, Isabella tá toda concentrada arrumando a massa na forma de vidro.

- Acho que vou dar entrada num AP com o dinheiro que tenho guardado do carro. - Falei e ela me olhou na mesma hora.

- Por que? Não é teu sonho o carro? - Ela colocou o pé apoiado ao lado do joelho e continuou montando a massa.

- É, mas eu teria mais privacidade, não que meus pais me atrapalhem, mas quero ter meu próprio canto sabe, poder levar quem eu quiser e a hora que eu quiser, sem a pessoa ficar desconfortável ou meus pais ficarem desconfortáveis. - Falei e ela me olhou por um tempo, antes de respirar fundo e assentir.

Franzi a testa com o silêncio dela e me levantei, deixando a cerveja na mesa.

- Que foi morena? - Abracei ela por trás e beijei seu ombro nu.

- Nada. - Ela disse baixinho e começou a colocar o recheio de frango no empadão.

- Sei que tem alguma coisa, te conheço a três semanas mas te conheço bem já. - Puxei o rosto dela pro lado pelo queixo e olhei em seus olhos.

- Foi só o jeito que tu falou "levar quem eu quiser e a hora que eu quiser", você vai me dizer caso queira abrir isso aqui que estamos tendo né? - Ela olhou nos meus olhos, como se tivesse me avaliando.

- Claro que vou morena, mas no momento nem penso nisso, pra falar a verdade foi vendo você à vontade aqui, só nóis dois, que me veio a ideia de pegar algo pra mim. - Disse sustentando seu olhar e selei nossos lábios em seguida.

- Então tá, te ajudo a procurar caso você queira. - Ela sorriu e eu retribui, selando nossos lábios mais algumas vezes antes de me afastar e pegar minha cerveja de novo.

- Fechou, se achar algo legal me manda pra eu ver. - Disse e dei um gole da minha cerveja, vendo ela terminar de colocar o recheio e começar a colocar o queijo que eu quase morri pra ralar, por cima.

- Pode deixar. - Ela sorriu toda linda pra mim e eu quase babei.

Ela terminou colocando a massa por cima e levou até o forno, depois foi pra pia lavar as coisas.

- Eu lavo. - Disse levantando e coloquei a garrafa da cerveja no lixo, antes de puxar ela da pia.

- Obrigado. - Ela beijou meu rosto e foi sentar na bancada, já eu, comecei a lavar a louça. - Teus pais vem que horas?

-Minha mãe ia me avisar a hora que fosse sair de lá. - Falei lavando a panela que ela usou pra fazer o frango.

- Tu falou pra ela que eu viria aqui? - Ela perguntou ligando os pontos e eu ri.

- Sim, minha mãe gosta de ti. Disse até pra fazer um neto pra ela. - Disse rindo e senti algo batendo nas minhas costas, olhei pra trás e vi o pano de prato no chão.

- Meu Deus Nicolas, agora tua mãe sabe que passei o final de semana todo transando contigo. - Ela fez bico e eu voltei a focar na louça.

- E bem gostosinho. - Sorri de lado mesmo sabendo que ela não veria.

- Pervertido. - Disse baixo e eu olhei pra ela rapidamente.

- Bem eu né? Tu que me acordou com meu pau atolado na boca. - Ri de leve e ouvi quando ela desceu da bancada.

- Acordei mesmo. - Senti as mãos dela descerem pelas minhas costas, me arranhando de leve e me arrepiei todo.

- Aí ó, tô falando. - Disse rindo e senti a respiração dela nas minhas costas, onde começou a beijar.

- Mó gostosinho sexo matinal contigo. - Ela disse manhosa e me abraçou pela cintura por trás, deitando a cabeça mas minhas costas.

- Sempre que quiser, só chamar que eu vou. - Terminei a louça e me afastei dela pra pegar o pano no chão.

Sequei as mãos e me virei pra mesma que me olhava sorrindo de lado.

- Vou abusar tanto de ti quando tu tiver morando sozinho. - Ela passou os braços pelo meu pescoço e eu enlacei a cintura dela com os meus.

- Vou adorar ser abusado por você. - Sorri safado fazendo ela rir.

Ela colocou as mãos na minha nuca e me puxou pra baixo, selando nossos lábios em seguida.

Deslizei as mãos pra bunda dela e colei mais nossos corpos, enchendo as mãos naquela bunda enorme.

Deixei ela comandar nosso beijo, deslizando a língua pela minha enquanto fazia um carinho com as unhas na minha cabeça e nuca.

Mordi o lábio inferior dela e ela gemeu manhosa, me puxando pra mais um beijo.

Não neguei, tô viciado nessa boca gostosa dela.

Deixei nossas bocas dançarem num ritmo lento, apenas vivendo aquele momento.

Ela chupou meu lábio inferior e roçou nossas bocas, respirando fundo.

- Boca gostosa. - Disse contra os lábios dela e levei uma das mãos pro seu cabelo, enrolei os dedos ali e puxei o rosto dela pra mim novamente.

Beijei ela mais uma vez, chupando a língua dela com vontade, fazendo ela gemer na minha boca.

Apertei a bunda dela com mais força e intensifiquei mais o beijo mas ainda sim mantendo ele lento.

Ela agarrou meu cabelo com força e puxou minha cabeça mais em sua direção, suspirando manhosa.

Nos afastamos quando o forno apitando e rimos juntos.

- Tua boca tá toda vermelhinha. - Ela disse e passou o dedão no meu lábio inferior.

- A tua também. - Beijei o dedo dela e sorri olhando em seus olhos.

Ela selou nossos lábios mais uma vez e foi ver o empadão.

Eu arrumei meu pau que tava querendo ficar animado, na bermuda e fui ajeitar a mesa para almoçarmos.

...

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