Capítulo 56

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• Isabella LeBlanc Sanchez •

Ri vendo o Rique, o Samuel e o Theo brincando com o Nicolas, o Felipe e o Davi embaixo de uma tromba de elefante que jogava água pra cima, tipo um chafariz.

Era sábado e estávamos no parque aquático.

Levei mais um pedaço do peixe frito a boca e olhei pro meu pai, meu dindo e meu sogro que conversavam afastados, bebendo cerveja.

Eu estava sentada com a Luísa, a Sarah, minha mãe, minha dinda e minha sogra embaixo de um guarda sol, comendo tudo que podia.

- Segunda sai o resultado da sexagem mas nem o Ricardo e nem o Nicolas sabem, vou fazer supresa e quero você lá. - Minha sogra disse e eu sorri boba.

- Pode deixar que depois do treino vou pra lá com ele. - Ela sorriu pra mim e assentiu.

- Eu to achando que no próximo ultrassom vou ter uma surpresa, estou de quase 8 semanas e minha barriga já está aparecendo. - Luísa disse e minha mãe assentiu rápido.

- Com certeza, a minha também já aparecia no primeiro trimestre quando estava grávida dos gêmeos. - Minha mãe disse e minha sogra olhou rápido pra ela.

- Gêmeos? Você ainda tem gêmeos além dos quatro? - Ela perguntou assustada.

- Não. - Ela riu alto e a acompanhamos. - O Felipe e a Isabella são gêmeos.

Ela me olhou assustada enquanto a gente continuava rindo.

- Meu Deus não parece. - Disse chocada. - Pera, então quer dizer que eu posso ser avó de gêmeos? - Ela perguntou e vi um brilho surgir em seus olhos.

- Pode sim. - Sorri de lado pra ela e peguei meu suco, tomando um gole longo.

- Meu filho realmente me deu a melhor nora desse mundo. - Disse toda boba e minha mãe riu.

- Tenho que concordar, minha menina também me arrumou o melhor genro que eu poderia ter. - Minha mãe disse e eu sorri. - E meu filho a melhor nora.

Ela piscou pra Luísa que riu e se encostou na cadeira de piscina e passou a mão na barriguinha que tinha uma leve ondulação já.

Olhei mais uma vez pros meninos e vi o Felipe, Nicolas e Davi andando na nossa direção.

Mordi o lábio inferior vendo a água escorrer pelo peito e abdômen do meu namorado e sorri de lado.

Eles chegaram até a gente e sorriram marotos.

- Que foi? - A Sarah perguntou e eu gritei quando o Nicolas me pegou e jogou meu corpo sob seu ombro.

- Nicolas. - Bati nas costas dele que saiu andando tranquilamente, com uma mão me segurando pelas pernas e a outra na minha bunda.

- Tira a mão daí moleque. - Ouvi meu pai gritar e levei um tapa na bunda. - Eu ainda pego ele. - Ele resmungou bravo e ouvi a risada do meu dindo e sogro.

Dei um gritinho pro tapa e logo meu corpo foi jogado na água da piscina, consegui pender a respiração antes e então afundei, antes de voltar a superfície rápido.

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