Capítulo 59

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• Isabella LeBlanc Sanchez •

Sorri entrando na casa da minha sogra com o Nicolas ao meu lado e mordi o lábio inferior ansiosa.

Hoje descobriríamos o sexo do meu cunhado ou cunhada.

- Mãe? - O Nicolas chamou e andamos juntos até a sala de jantar por que foi de onde ouvimos barulhos.

- Oi meu amor. - Minha sogra disse e ri vendo ela arrumar a blusa e os cabelos, estava com a boca inchada.

Meu sogro não tava muito diferente não, viu.

- Quero nem imaginar o que acontecia aqui antes de eu entrar. - Nicolas disse fazendo careta e eu ri, então fomos abraçar eles.

- Como você tá? - Perguntei baixo no ouvido da minha sogra, enquanto a abraçava.

- Ansiosa. - Disse baixo também e rimos juntas.

- Ih tão de segredinho já. - Meu sogro falou e cruzou os braços.

- Que tal vocês sentarem lá no sofá? Vou pegar uma coisa lá dentro com a Isa. - Minha sogra disse e segurou minha mão.

Pisquei pro Nicolas e segui ela que me puxava, sorrindo.

- Eu deixei escondido na minha gaveta de calcinha pro Ricardo não achar. - Ela disse quando entramos no quarto e rimos juntas.

- Pega lá. - Soltei a mão dela e ela foi rápido pra dentro do closet, voltando logo em seguida com duas caixinhas em mãos. - Vai me dizer o sexo ou tenho que descobrir junto?

- É uma menina. - Ela disse enchendo os olhos de lágrimas e eu arfei de felicidade, puxando ela pra um abraço.

- Meus parabéns Carol, de verdade, que essa neném venha com muita saúde e seja o motivo de muitas alegrias que ainda estão por vir. - Abracei ela apertado e ela fungou.

Nos afastamos com ela agradecendo e peguei uma das caixinhas, a do Nicolas que em cima estava escrito "Pro meu irmão mais velho".

Seguimos juntas pra sala e eles nos olharam desconfiados do sofá.

- Presente no nosso feijãozinho pra você. - Minha sogra falou com a voz embargada e entregou a caixa pro marido.

- E esse pro irmão mais velho mais babão do mundo. - Dei a caixinha pro Nicolas e me posicionei mais ao lado, deixando minha sogra de frente pros dois.

Eles se olharem sorrindo e então abriram as caixas.

Dentro tinha uma camiseta pequena do flamengo e nas costas estava escrito "Helena", tinha também um lacinho de cabelo e uma naninha de ursinho rosa.

Vi meu sogro pegar a camisetinha e sorrir de canto, antes de afundar o rosto nela e começar a chorar alto.

Segurei as lágrimas e levei meu olhar pro meu namorado, que levantou rápido deixando a caixinha no sofá e abraçou a mãe com força.

Minha sogra chorava no peito dele e ele fazia carinho no cabelo dela, chorando também.

Me sentei no canto do sofá deixando eles terem um momento só pra eles e logo meu sogro se levantou e se juntou ao abraço.

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