• Isabella LeBlanc Sanchez •
Sorri entrando na casa da minha sogra com o Nicolas ao meu lado e mordi o lábio inferior ansiosa.
Hoje descobriríamos o sexo do meu cunhado ou cunhada.
- Mãe? - O Nicolas chamou e andamos juntos até a sala de jantar por que foi de onde ouvimos barulhos.
- Oi meu amor. - Minha sogra disse e ri vendo ela arrumar a blusa e os cabelos, estava com a boca inchada.
Meu sogro não tava muito diferente não, viu.
- Quero nem imaginar o que acontecia aqui antes de eu entrar. - Nicolas disse fazendo careta e eu ri, então fomos abraçar eles.
- Como você tá? - Perguntei baixo no ouvido da minha sogra, enquanto a abraçava.
- Ansiosa. - Disse baixo também e rimos juntas.
- Ih tão de segredinho já. - Meu sogro falou e cruzou os braços.
- Que tal vocês sentarem lá no sofá? Vou pegar uma coisa lá dentro com a Isa. - Minha sogra disse e segurou minha mão.
Pisquei pro Nicolas e segui ela que me puxava, sorrindo.
- Eu deixei escondido na minha gaveta de calcinha pro Ricardo não achar. - Ela disse quando entramos no quarto e rimos juntas.
- Pega lá. - Soltei a mão dela e ela foi rápido pra dentro do closet, voltando logo em seguida com duas caixinhas em mãos. - Vai me dizer o sexo ou tenho que descobrir junto?
- É uma menina. - Ela disse enchendo os olhos de lágrimas e eu arfei de felicidade, puxando ela pra um abraço.
- Meus parabéns Carol, de verdade, que essa neném venha com muita saúde e seja o motivo de muitas alegrias que ainda estão por vir. - Abracei ela apertado e ela fungou.
Nos afastamos com ela agradecendo e peguei uma das caixinhas, a do Nicolas que em cima estava escrito "Pro meu irmão mais velho".
Seguimos juntas pra sala e eles nos olharam desconfiados do sofá.
- Presente no nosso feijãozinho pra você. - Minha sogra falou com a voz embargada e entregou a caixa pro marido.
- E esse pro irmão mais velho mais babão do mundo. - Dei a caixinha pro Nicolas e me posicionei mais ao lado, deixando minha sogra de frente pros dois.
Eles se olharem sorrindo e então abriram as caixas.
Dentro tinha uma camiseta pequena do flamengo e nas costas estava escrito "Helena", tinha também um lacinho de cabelo e uma naninha de ursinho rosa.
Vi meu sogro pegar a camisetinha e sorrir de canto, antes de afundar o rosto nela e começar a chorar alto.
Segurei as lágrimas e levei meu olhar pro meu namorado, que levantou rápido deixando a caixinha no sofá e abraçou a mãe com força.
Minha sogra chorava no peito dele e ele fazia carinho no cabelo dela, chorando também.
Me sentei no canto do sofá deixando eles terem um momento só pra eles e logo meu sogro se levantou e se juntou ao abraço.
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Quando Você Chegou
RomanceEspecial de "Destino Traçado". Não é preciso ler a outra história pra entender essa, mas a experiência fica melhor se o fizer. Eu não sei o que deu na gente, um lance quente Vamo sem medo de se apegar Agora tá na minha mente, seu jeito carente (...)...