Capítulo 8

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• Isabella LeBlanc Sanchez •

Arrumei meu biquíni branco na bunda e sorri pra minha imagem no espelho.

Uma verdadeira gostosa.

Sai do banheiro e fui até a cozinha onde as meninas já começavam a fazer as coisas pro churrasco.

- Meu Deus, só tem mulher gostosa nessa casa. - Luísa disse me olhando e eu ri.

- Leva a bacia de carne lá pra eles, amiga? - Manu pediu e apontou pra mesma que estava na bancada.

- Levo. - Assenti e peguei a bacia, antes de andar pra área de trás. - Óh as carnes já estão temperadas.

Coloquei a bacia grande em cima da bancada ao lado da pia e olhei pro meu irmão que tava na lida da churrasqueira.

- Conseguiu? - Perguntei e ele assentiu.

- Sim, respeita meu sangue de gaúcho. - Ele disse e eu ri, beijei o rosto dele e entrei de volta na cozinha.

- Vou fazer uma torta de bolacha. - Sarinha disse e lambi os lábios, com água na boca.

- Nossa, quero muito. - Sorri pra ela e fui lavar as mãos na pia.

- Então bora, faz teu salpicão, a Lu faz a salada de batata e o arroz e eu a torta de bolacha. - Ela disse e assentimos, começando a preparar tudo.

...

- Nossa amiga, arrasou demais nessa torta. - Falei de boca cheia e ela riu.

- Obrigada minha gata. - Piscou pra mim.

Estávamos deitadas ao lado da piscina do Nicolas, enquanto eles estavam de resenha dentro da mesma.

Terminei de comer e coloquei o potinho de lado.

Limpei a boca na minha toalha e arregalei os olhos quando agarraram minhas pernas.

Só deu tempo de tampar o nariz, que logo fui puxada pra dentro da piscina.

Voltei pra superfície e tirei a água dos olhos, antes de olhar pros idiotas.

- Ôh quinta série B, vamos dar uma folga hoje? - Joguei água neles, puta da cara.

- Foi o Davi, falei pra ele não fazer. - Meu irmão deu de ombros e sai da piscina torcendo meu cabelo.

Peguei minha toalha no chão e sequei o mesmo.

- Calma amiga. - A Luísa disse e eu bufei.

Peguei meu celular e fui sentar nas cadeiras que tinham por ali.

Deixei a toalha no cabelo, tentando tirar o máximo de água dele, enquanto mexia no celular.

- Tá brava ainda? - Olhei pra cima e tapando o sol com a mão e vi o Nicolas.

- Não tô brava, só não gosto desse tipo de brincadeira, já tinha avisado que não queria molhar o cabelo por que meu secador não tá aqui, e é uma função pra lavar ele. - Respirei fundo e larguei o celular na mesa quando ele sentou do meu lado.

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