Capítulo 83

10.6K 683 105
                                    

• Nicolas Andrade Di Fiori •

Beijei as costas da minha mulher que estava choramingando manhosa e sorri mordendo sua bunda de leve.

- Vamos morena, bora lá tomar um banho e ir jantar lá na mãe. - Falei de novo e ela suspirou.

- Você gosta de mim assim mesmo? Morena? - Perguntou manhosa e se virou pra mim.

- Claro, minha morena pô. - Sorri e deitei mais pra cima pra olhar em seus olhos.

Ela me olhava com os olhos brilhando e lentamente passou a mão na minha bochecha.

- Era exatamente por esse motivos que nenhum menino assumia algum relacionamento comigo na adolescência, faziam eu me apaixonar e então do nada apareciam namorando com garotas padrões. - Ela suspirou e eu franzi a testa. Que merda é essa? - E ter você me chamando assim com todo esse carinho, me deixa ainda mais apaixonada por você.

- Pô amor, que pena pra eles por que tô felizão em ter essa raba dourada só pra mim. - Beijei a boca dela que sorriu toda boba. - Sou louco por ti e a cor do teu cabelo ou da tua pele não muda porra nenhuma pra mim, óbvio que te deixa muito mais gostosa mas na verdade eu me apaixonei primeiro mesmo foi no teu sorriso.

- Amor. - Ela choramingou dengosa e puxou meu rosto, juntando nossos lábios em um selinho longo. - Te amo demais meu gostoso.

Sorri de lado e pulei da cama.

- Agora bora pro banho que quero ver minha irmã. - Puxei ela pelas mãos que levantou resmungando mas mesmo assim foi pro banheiro.

Fui até o closet e peguei uma calça jogger preta, uma camiseta cinza e um tênis preto, vestindo tudo em seguida e então troquei meu relógio pra um Rolex de ouro que meu pai me deu.

Arrumei meu escapulário no pescoço e passei meu perfume e desodorante.

Peguei meu casaco preto e me olhei no espelho rapidamente.

Só então sai do quarto e fui pra sala esperar a bonita se arrumar.

Depois da gente transar gostosinho após o almoço, dormimos até as 19h e só acordei por que meu pai ligou avisando que estava indo pra casa com nossas garotas.

Disse que meus sogros e os padrinhos da Isabella iam pra lá fazer janta e era pra gente ir também.

Depois de quase quarenta minutos a Isabella apareceu, me fazendo suspirar com a beleza dela.

Ela vestia um vestido azul claro daqueles colados que iam até metade das coxas e de alcinha, usava também uma jaqueta preta e um tênis igual ao meu preto.

Mordi o lábio sorrindo e mostrei meu tênis pra ela.

- Conexão? - Perguntei e ela riu assentindo.

- Com certeza sim. - Piscou pra mim e foi até o espelho da sala pra colocar o brinco que tinha mão.

Olhei melhor pra ela e reparei no quanto ela se cuidava, sempre de unha feita, cabelão hidratado, maquiagem simples, sempre uma verdadeira gata e vaidosa.

- Vamos? - Perguntou virando pra mim e assenti.

Levantei, arrumei minha calça e peguei minha jaqueta, vestindo a mesma.

Estávamos em agosto, então tava friozinho no Rio.

Diz minha sogra que isso não é frio, é fresquinho, frio mesmo é o que tá fazendo lá no sul, 4°C.

Deus me livre mas quem me dera.

Entrelacei minha mão na da Isabella e saímos do AP juntos.

Fomos pra garagem e logo estávamos a caminho da casa dos meus pais.

Ela fazia um carinho na minha mão que estava em sua coxa e me olhava sorrindo.

- Que foi? - Perguntei sorrindo de lado, parando o carro na sinaleira.

- Te amo. - Ela disse baixo e eu me inclinei, beijando seus lábios de leve.

- Também te amo morena. - Sussurrei e ela sorriu toda boba.

Voltei pro meu lugar e acelerei, não demorou muito e já estava estacionando dentro da garagem da casa dos meus pais junto com os outros carros das visitas.

Sai do Audi e minha gata veio até mim, segurando meu braço e indo comigo pra dentro.

O Samuel estava no sofá olhando pro carrinho de bebê, minha mãe estava ao seu lado falando algo que não dava de escutar.

- Boa noite. - Eu disse baixo e eles viraram sua atenções pra nós, sorri de lado.

- Tio Nico. - O Samuel disse e veio correndo até mim.

Fizemos nosso toque de mãos e a Isabella riu.

- Oi príncipe. - Ela beijou o rosto dele e fomos juntos até minha mãe.

- Como você tá? - Perguntei e beijei sua cabeça, logo minha namorada abraçava ela com cuidado.

- Bem, o pós parto de um parto normal é mais tranquilo, então sem preocupações extremas. - Sorriu pra gente e então olhamos juntos pro Samuel que pulava.

- Olha, ela tá chupando o dedinho. - Ele disse baixo e todo empolgado fazendo a gente rir.

- Você viu como ela é fofa? Logo vamos ter mais três desses, dois meninos e uma menina. - Isabella disse e ele assentiu, ainda olhando a Helena.

- Eles são muito fofos, será que a mamãe não quer colocar um no forninho também? - Ele perguntou e ouvi um engasgo, olhei pra porta da cozinha e vi meu sogro, com a cara vermelha e tossindo.

- Eita. - Minha sogra disse rindo e bateu nas costas dele pra ele desafogar.

Quando ele de acalmou, andaram até a gente.

- Nada de bebês no forninho da mamãe. - Ela disse e veio nos abraçar, me deu um puxão de orelha escondido e resmunguei.

- Oh mãe, a Dona Alice puxou minha orelha. - Disse indignado e minha mãe riu.

- Bem feito garoto, de graças e Deus que não foi teu sogro. - Minha mãe disse e eu olhei pro mesmo, que me olhava sério, arregalei os olhos.

- Tudo bem sogro? Viu o jogo do mengão? - Perguntei sorrindo falso indo abraçar ele e levei um peteleco na testa, antes de ele me abraçar de volta.

- Só pra ficar esperto. - Disse e se afastou depois de bater nas minha costas quase me fazendo cuspir os pulmões pra fora.

- Carai morena, teus pais não me amam mais não. - Falei esfregando a testa enquanto eles riam, até o Samuel tava rindo de mim.

- Só pra ficar espero. - Ela repetiu a frase do pai e fiz careta.

...

Quando Você ChegouOnde histórias criam vida. Descubra agora