Capítulo 68

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• Nicolas Andrade Di Fiori •

26 de abril.

Sai do prédio de engenharia e caminhei até o prédio onde a Isabella estuda.

Recebi as rosas que tinha encomendado e combinado de pegar ali com o entregador e dei uma gorjeta pra ele.

Me encostei em frente a uma arvora e peguei meu celular.

11:55h então logo ela vai ser liberada.

Umedeci os lábios e coloquei a mão livre no bolso da calça, esperando minha gata.

Um pouco depois os alunos do prédio começaram a sair, era um prédio com vários cursos então olhei atentamente pra todos.

Como estava bem de frente pra saída, a maioria das pessoas me olhavam, algumas meninas até sorriam pra mim.

Sorri de lado quando minha mulher saiu do prédio com as amigas e vi a Sarah cutucar ela.

Ela apontou pra mim e nossos olhares se encontraram.

Ela desceu o olhar até as rosas e suspirou com um sorriso bobo aparecendo no rosto aos poucos.

Deixei que ela viesse caminhando até mim e assim que chegou na minha frente, enlacei meu braço livre em sua cintura e juntei nossos corpos.

- Feliz um mês minha gata. - Falei sorrindo de lado e ela puxou meu rosto, selando nossos lábios.

- Feliz um mês meu amor. - Disse manhosa e me deu mais um beijo antes de se afastar.

Entreguei o buquê enorme pra ela que tinha um sorriso lindo no rosto.

- São lindas amor. - Sussurrou e cheirou as mesmas, antes de enlaçar o braço no meu pescoço e me puxar pra baixo.

Me curvei e dei um selinho em sua boca.

- Te amo minha linda. - Rocei nossos lábios e apertei sua cintura com firmeza. - Bora pra casa?

Ela sorriu novamente e assentiu.

- Sim, vamos. - Me deu mais um selinho e me afastei pegando sua mochila, entrelacei nossas mãos livres e caminhamos juntos pro estacionamento.

Abri a porta do Audi pra ela e a ajudei a entrar no mesmo, fechando a porta em seguida.

Entrei no lado do motorista e coloquei nossas mochilas no banco de trás.

Ela ia levar as rosas no colo mas mesmo assim dei um jeito de colocar a mão em sua coxa.

Acelerei o carro pra fora do campus depois de colocar o cinto de segurança e fiz um carinho na pele exposta da sua perna.

- Sério que vou ter que ficar no quarto de hóspedes largado e sozinho enquanto você faz a janta? - Perguntei pra ela fazendo um drama e a mesma riu de mim e assentindo.

- Sim, mas te garanto que você não vai se arrepender. - Ela disse e sorriu safada pra mim.

Umedeci os lábios olhando rapidamente pra ela e voltei a focar no trânsito.

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