• Isabella LeBlanc Sanchez •
- Bom dia. - Meu irmão disse animado e agarrou a namorada não oficial dele.
Joguei minha mochila no chão, ouvindo eles responderem e ergui meu copo, me distanciando.
Caminhei até a lanchonete e parei na fila bocejando.
- Bom dia minha gostosa. - Ouvida a voz do Nicolas no meu ouvido e ele me abraçou pela cintura por trás.
- Bom dia. - Disse baixinho e coloquei as mãos por cima das dele.
- Dormiu bem? - Ele perguntou e colocou o rosto no meu pescoço, cheirando o memo e me deixando toda arrepiada.
- Uhum e você? - Me virei em seus braços e deitei a cabeça no peito dele, respondendo manhosa.
- Também. - Ele beijou minha cabeça e fiquei ali encolhida no peito dele.
Fiz um carinho com meu dedo no braço tatuado dele e sorri de leve, apoiando meu queixo em seu peito.
- A gente tá parecendo aqueles casalzinho meloso de romance. - Eu disse e ele jogou a cabeça pra trás rindo.
- Só tira a parte do romance por que nois é putaria e maluquice pura. - Ele disse e segurei o rosto dele, puxei ele pra baixo e selei nossos lábios.
- Quem fica gato as 7:30 da manhã? Ah sim, o Nicolas. - Rolei os olhos falando sozinha e me virei pra ver a fila.
Peguei o copo dele e entreguei pra moça, fazendo nossos pedidos.
- Você também fica. - Ele beijou meu pescoço por trás e me arrepiei. - Mas fica ainda mais rebolando no meu pau. - Sussurrou no meu ouvido e me virei batendo nele.
- Sai daqui idiota. - Ri da audácia dele e ele se afastou rindo.
- Só falei a verdade maluca. - Ele falou e eu neguei com a cabeça ainda rindo.
Muito idiota cara.
Peguei nossos copos e fui até a mesa vazia, colocando ambos ali.
- Adoça essa porra logo que já temos que ir pra aula. - Disse pra ele, enquanto adoçava meu café.
- Iih cavala. - Ele disse rindo e eu joguei um sachê de açúcar nele.
- Vai logo idiota. - Ri quando ele jogou o sachê de volta e eu abri, jogando no café dele.
Ele colocou o açúcar e me abraçou pelo ombro, enquanto eu tomava meu cafezinho e íamos juntos pro pessoal.
- Hein amiga, vai querer sair com nós pro bloquinho sexta? - A Manu perguntou e eu fiz careta, meu Deus fevereiro já tá acabando.
- Não gosto, tu sabe. - Disse pra ela e bebi mais um pouco do meu café.
- Ué por que não? - O Nicolas me olhou de cima.
- Por que todas as vezes que fui em um, fui assediada, ou era alguém passando a mão na minha bunda, ou na minha intimidade, já puxaram até o meu biquíni pra me deixar de peito de fora. Tirando o cheiro de mijo por tudo. Vou nada. - Fiz careta e ele assentiu.
- Te entendo. A gente vê outra coisa pra fazer então. - Ele falou e eu franzi a sobrancelha.
- Eu não querer ir não quer dizer que tu não pode ir também, se quiser ir com eles, não vou me importar. - Fiz um carinho na barbinha dele e sorri.
- Prefiro ficar fazendo alguma coisa contigo. - Ele umedeceu os lábios e olhou nos meus olhos.
- Safado. - Ri baixinho e ele me deu um selinho longo.
- Passei o final de semana inteiro pensando em você em cima de mim, no próximo vou te trancar lá em casa. - Ele sussurrou contra minha boca e eu choraminguei manhosa.
- Mas e teus pais? - Passei a mão na lateral do rosto dele e deslizei até a nuca.
- Vão pra casa dos meus avós lá em Realengo, vão ficar o final de semana todo por lá. - Disse ainda baixinho contra minha boca e eu umedeci os lábios.
- Só avisar o horário que estarei lá. - Falei e ele sorriu, antes de juntas nossos lábios de novo.
- Ta bom né, já chega. - Ouvi meu irmão dizer e me afastei rindo.
- Vai beijar tua mulher e deixa eu beijar a minha mané, até parece que não transa. - O Nicolas disse brincando e rindo. - Ainda bem que eu transo e não sou assim.
- Como é que é? Vou te esfolar seu filho da puta. Desvirtuando minha irmã. - Felipe falou alto e saiu correndo atrás do Nicolas que só conseguiu me entregar o copo dele, antes de rir correndo pra longe.
- Meu Deus, pior que criança. - Passei a mão no rosto e ri com meus amigos, vendo os dois idiotas correndo pelo Campus.
- Amiga a Raquel ta te fulminando com o olhar. - A Sarinha disse e eu dei de ombros.
- O que vem de baixo não me atinge. - Disse e eles riram, concordando.
Vi a hora que o Felipe pulou em cima do Nicolas e eles começaram a rolar pela chão.
Coloquei os copos fechados ao lado da minha mochila no chão e voltei a olhar pra eles.
- Felipe e Nicolas eu juro que se vocês se machucarem, vou socar os dois. - Gritei pros dois idiotas que riam se socando de leve.
- Tchau Felipe. - A Luísa gritou e ele parou na hora, vi minha amiga pegar a mochila e meu irmão levantou correndo até nós.
- Tchau meu cacete, cadê meu beijo? - Ele disse já agarrando ela pela cintura e encostando ela na árvore.
- Morena, acho que ele deu uma joelhada nas minhas bolas, bota a mão aqui e faz um carinho pra melhorar. - O Nicolas chegou falando e eu ri alto.
- Nicolas tu tá me testando. - Meu irmão disse parando de beijar a Luísa na mesma hora e olhou pra ele com os olhos cerrados.
Passei os braços pelo pescoço do Nicolas e puxei ele pelo cabelo, colando nossas bocas.
Dei um beijo lento nele, mordendo o seu lábio inferior de leve no final.
- Até mais tarde. - Sussurrei roçando nossas bocas.
- Até mais tarde gostosa. - Disse no mesmo tom e me deu mais um selinho.
Nos afastamos e pegamos nossas coisas, nos despedimos de todos, antes de irmos cada um pra um lado com nossos respectivos colegas de turma.
...
Bom dia, que sono da porra
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Quando Você Chegou
RomanceEspecial de "Destino Traçado". Não é preciso ler a outra história pra entender essa, mas a experiência fica melhor se o fizer. Eu não sei o que deu na gente, um lance quente Vamo sem medo de se apegar Agora tá na minha mente, seu jeito carente (...)...