Capítulo 33

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• Isabella LeBlanc Sanchez •

- Nossa isso aqui tá muito bom. - Eu disse comendo mais um pouco do strogonoff que a Luísa trouxe pra gente almoçar.

- Verdade amor, tá de parabéns. - Felipe falou e beijou minha amiga, fiz careta.

- Sábado tem Pedro Sampaio na Lounge, acabou de anunciar. - O Pedro disse olhando pro celular, junto com a Manu.

- Amor já compra os ingressos aí no meu cartão, depois vocês me fazem pix. - A Manu disse e concordamos.

- Pedro Sampaio bom pra rebolar a raba. - Joguei o cabelo pra trás, dançando na cadeira.

As meninas me acompanharam e rimos.

- Tô vendo que vão dar trabalho. - Disse o Davi.

- Jamais meu amor, jamais. - Pisquei pra ele e olhei pro Nicolas, que fazia careta do meu lado.

- Só vai rebolar se for pra mim. - Disse querendo meter marra e eu ri.

- Iludido. - Segurei o queixo dele e dei um selinho rápido em sua boca.

- Eu disse que essa vagabunda queria roubar ele de mim. - Ouvi a voz da Raquel e me afastei rápido do Nicolas, procurando ela com o olhar.

Olhei bem pra cara dela que me olhava debochada com duas amigas do lado, um pouco afastada da nossa mesa.

- Tá falando de mim Raquel? - Perguntei limpando os lábios com um guardanapo.

- Se a carapuça de vagabunda serviu. - Deu de ombros e me levantei com calma.

- Repete. - Falei empurrando a cadeira pra trás.

- Vai fazer o que? Me bater? - Ela riu debochada de novo, meu sangue já fervia de ódio da cara dela. - Vagabunda, uma piranha que fica roubando homem dos outros, ainda tenho aquele teu vídeo dando a bucetinha pro André, deveria mandar pro Campus...

Não dei tempo de ela terminar a frase, andei rápido até ela enquanto ela falava e peguei ela pelo cabelo, jogando a mesma em cima de uma mesa que tinha ao lado dela, a mesa era de plástico e quebrou na hora.

Montei em cima dela que tinha os olhos arregalados e meti o primeiro soco no seu nariz feio.

Senti tentarem me tirar de cima dela mas segurei em seu pescoço com a mão, enfiando as unhas na pele dela e continuei socando a cara da vagabunda.

- Sua desgraçada, machista filha da puta, escrota do caralho. - Xingava socando ela tanto que minha mão já doía pela força que eu usava.

Ela conseguiu pegar no meu cabelo enquanto gritava pra me tirar de cima dela e aquilo só me deixou ainda mais puta, tinha feito o cabelo ontem porra.

Peguei o braço dela, torcendo ele com ódio pra ela me soltar, ela gritou mais.

Ela soltou meu cabelo e senti me puxarem com força de cima dela.

- Mana pelo amor de Deus, te acalma. - Ouvi a voz do Felipe e respirei fundo.

- Sua vagabunda, agora sim que vou espalhar aquelas fotos e vídeos teus. Todos vão ver a piranha que tu é. - Ela gritou e eu tentei me soltar do Felipe.

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