Shingeki no Kyojin - Caminhos do destino

SEASON 2 - Capítulo 9 - Inferno

SIM, VOU PUBLICAR O PRÓX. CAP. HOJE PORQUE VOCÊS SÃO ANSIOSOS E EU TAMBÉM, E TAMBÉM POR QUESSE JÁ ESTAVA TERMINADO. 

Obrigada pela compreensão e como de costume... Alerta gatilho!

Senti algo úmido tocar a pele de meu pescoço, e ao abrir lentamente os olhos, esforçando-me ao máximo para retomar os sentidos, notei que a única coisa presente em meu campo de visão eram as pedras de uma parede. Tentei controlar minha respiração ofegante, para olhar ao meu redor e discernir onde eu estava, e então, senti algo quente e áspero deslizar pela lateral de minhas costelas esquerdas e agarrar meu seio.

— Ah, Kasaki... — A voz suspirou. — Você não sabe o quanto eu esperei por isso.

Um calafrio percorreu meu corpo, uma mistura intensa de nojo e pavor, e instintivamente encolhi minhas pernas tentando esconder meu abdome, meu primeiro reflexo fora manter fora de sua visão o volume de minha barriga, que apesar do pouco tempo, já se mostrava presente. Inconscientemente eu sabia que a presença de um bebê, filho de Levi serviria apenas para aumentar ainda mais sua ira. Somente então percebi que o algo úmido em meu pescoço era sua língua.

— Você tem um cheiro tão bom... — Filip apertou meu seio.

Tentei me mover, e então percebi que minhas mãos estavam amarradas às minhas costas.

— Eu vou acabar com você. — Esbravejei, balançando meus ombros na falha tentativa de fazê-lo tirar suas mãos de mim.

— Não, querida. Eu é que vou acabar com você. — Filip beijou meu pescoço novamente, e deslizou sua mão por minha nuca, enrolando seus dedos nas mechas de meu cabelo, puxou-as para trás com força, fazendo minha cabeça pender.

Soltei um grunhido de dor, e então meu corpo foi puxado para trás, e minhas pernas arrastadas pelo chão. Novamente balancei meu corpo, tentando me desvencilhar, e impulsionei minhas pernas para tentar correr, mas minhas mãos estavam amarradas de forma que eu sequer pude mover meus dedos.

— Opa, opa, mocinha. — Disparou. — Não tente dificultar as coisas.

— Não encoste em mim, Filip. — Ordenei, sendo ignorada.

Ele riu, uma risada alta e diabólica, como um demônio prestes a possuir um corpo, e então puxou meus braços tentando levantá-los, e os forcei para baixo imediatamente.

— Para quieta, porra! — Xingou. — Ou eu corto as suas pernas agora mesmo!

— Você não é homem pra isso! — Retruquei, irritada, apesar do medo que sentia.

Ele pressionou meus pulsos ainda mais forte e então meus braços foram presos a algo, centímetros acima de minha cabeça, e tentei puxar novamente para me soltar, sem sucesso, meus dentes rangeram enquanto um grunhido escapou de meus lábios, tamanha era a força que eu exercera sobre aquilo que me prendia. Filip se afastou, dando alguns passos para trás, e me encarou, com um sorriso de satisfação estampado em seus lábios.

— Finalmente. — Sussurrou.

— Filip, me solte. — Pedi. — O que você quer de mim?

— Você sabe, o que eu quero Kasaki.— Ele puxou uma cadeira para perto de si, e sentou-se calmamente. — Quero o que eu esperei tantos anos para ter... Você não vê?

— Eu por acaso sou adivinha? — Retruquei.

Ele apenas revirou os olhos e se manteve em silêncio, observando-me com uma expressão de total prazer.

— Você finalmente é minha. — Disse por fim. — Sua teimosia e braveza sempre me atraíram... Céus, como eu esperei para enfiar o meu pau em você.