Shingeki no Kyojin - Caminhos do destino

SEASON 2 - Capítulo 25 - Para você, um ano e meio no futuro

ANTES DE TUDO, voltem um cap por favor, tinha tido um erro e eu repostei ele corrigido então mudou o capítulo 🥹
Pessoal tudo bem?? Vocês me odiariam se a segunda temporada se estendesse por mais alguns capítulos? sei que já está bem mais longa que a primeira temporada mas ainda não consegui concluir esse arco e queria muito a opinião de vocês. Posso continuar na 2 ou vocês querem que meta marcha pra terceira de uma vez? . PS. reparem nessa imagem :,)

Bom capítulo!

O inverno se aproximava, a cada novo dia que passava, os dias pareciam se estender entre várias atividades e expedições. Novos martelos foram instalados em vários pontos da muralha Rose na direção da muralha Maria, a tropa estacionária foi designada para a manutenção dos carrascos do inferno. E nós, realizávamos expedições semanalmente pela muralha Maria, para averiguar a quantidade de titãs que ainda restavam lá. Surpreendentemente, nossos martelos estavam funcionando perfeitamente, e estavam sendo um completo sucesso.

As coisas entre Jean e eu não estavam estranhas, embora Connie não perdesse a oportunidade de nos zoar fazendo alguma piada de mau gosto a cada momento. Estar perto do esquadrão sempre fora a coisa que mais me deixava confortável, independente do que estivéssemos fazendo. Nossas expedições eram divertidas mesmo que nos esforçássemos em manter a seriedade, o que tornava tudo mais leve e mais tolerável. Hange vinha demonstrando-se extremamente competente em seu novo cargo como comandante, e toda a vida parecia seguir seu fluxo natural.

Nós retornamos pela primeira vez para o castelo que servira de quartel do reconhecimento cerca de um ano antes, sua localização era ideal para mantermos uma boa administração dos recursos, os estábulos eram os mais confortáveis para os cavalos. Conosco, haviam cerca de novos vinte recrutas apenas, o que era um número extremamente baixo se considerar a quantidade de recrutas que optaram pela polícia militar e pela guarda estacionária, além de dois novos médicos, e três veterinários, já que os antigos haviam desistido de nós. Havia conosco a esperança de que novos recrutas chegassem, no entanto era bem improvável que isso acontecesse.

O sol se punha, tingindo o céu com tons de laranja e rosa enquanto cavalgávamos pela densa floresta. A cada passo dos cavalos, minha mente voltava aos dias em que aquele lugar era sinônimo de esperança e união. Agora, era apenas uma lembrança dolorosa de perdas irreparáveis. O vento sussurrava entre as árvores, e o cheiro de terra úmida misturava-se com a nostalgia. A sensação de estar lá, retornando para o castelo com vários desconhecidos, como se estivéssemos levando uma nova leva de soldados na intenção necessária de a certo modo substituir aqueles que já haviam estado lá um dia.

De vez em quando, trocava olhares com Eren, compartilhando um vínculo silencioso carregado de memórias e tristeza, ele havia compartilhado a experiência de estar naquele castelo desde o início comigo, então tê-lo ali era reconfortante. Levi, o capitão, montava ao meu lado, seu semblante carregado de uma mistura de determinação e pesar. Seus olhos, normalmente inexpressivos, hoje revelavam uma profundidade de emoção difícil de decifrar. Ele era o pilar de força que todos nós precisávamos, mesmo quando seu próprio fardo era indescritível.

O silêncio era ensurdecedor, só quebrado pelo som dos cascos dos cavalos e pelo suspiro coletivo daqueles que compartilhavam essa jornada sombria conosco. À medida que nos aproximávamos do quartel, meu coração se apertava. Era um local onde aprendemos, treinamos, rimos e choramos juntos. Agora, era um monumento silencioso à coragem e ao sacrifício daqueles que não estavam mais aqui. Desmontamos dos cavalos e os guiamos em direção aos estábulos, ali, de imediato, me recordei da discussão que tive com Petra quando ela descobriu sobre meu envolvimento com o capitão.

Hange liderou-nos até a porta principal do castelo. Parados diante dela, o coração apertou quando os detalhes empoeirados da estrutura abandonada se destacaram diante de nossos olhos. Foi então que Levi segurou minha mão, um gesto que transmitia tanto conforto quanto um peso emocional imenso. Jean, ao meu lado, segurou minha outra mão, oferecendo apoio silencioso. Eu sequer reparei em que momento meus lábios começaram a tremer, e imaginei que era tão difícil para Levi quanto era para mim.