Shingeki no Kyojin - Caminhos do destino

SEASON 2 - Capítulo 27 - Herança do inferno

Pararam de ouvir o som do martelo gigante de Trost que esmagava titãs quando a neve começou a ficar mais densa. Quando as pilhas de neve começaram a derreter os militares anunciaram que a muralha Maria não tinha mais titãs, quanto os elevadores de trost foram liberados começamos a pavimentar a estrada principal, e as flores e borboletas estavam por todo lugar, os refugiados puderam finalmente voltar para suas casas quase um ano depois do ataque do distrito de Trost. Faziam pouco mais de seis anos desde o primeiro ataque do titã colossal. O reconhecimento voltou a fazer expedições do lado de fora da muralha Maria. E nós estávamos a cada dia mais próximos de descobrir o que nos aguardava lá fora.

Os dias após a reconstrução de Trost foram um misto de esperança e persistência. Enquanto o mundo ao nosso redor parecia finalmente retomar algum tipo de normalidade, nós, do Esquadrão de Reconhecimento, mergulhamos em nossas responsabilidades. Payva, persistente como sempre, continuava com suas investidas no Capitão Levi, ignorando qualquer sinal de desinteresse dele. Por mais que ela tentasse, Levi mantinha sua postura distante e reservada em relação a ela. Eren, por sua vez, estava mais sociável, mas havia algo nele que ainda parecia escondido, uma sombra fugidia que escapava à percepção de todos nós.

Jean, Connie, Sasha e eu nos dedicávamos incansavelmente ao treinamento dos novos recrutas. Ajudar a preparar a próxima geração de soldados era nossa forma de garantir um futuro mais seguro, tanto para eles quanto para a humanidade. Enquanto isso, Hange e Levi saíram algumas vezes para a capital, em busca de pistas sobre as supostas aparições de Filip. Infelizmente, todas as investigações foram infrutíferas, frustrando nossas esperanças de finalmente encontrá-lo.

Apesar das incertezas e dos desafios contínuos, estávamos determinados a seguir em frente, sem perder de vista o objetivo maior: desvendar os mistérios que aguardavam do lado de fora da Muralha Maria. A cada dia que passava, estávamos mais próximos de desvendar os segredos do mundo além das muralhas e descobrir o que o destino nos reservava. Eu e Levi concordamos em manter nossa relação discreta diante dos novos recrutas para não interferir no treinamento. No entanto, a persistência de Payva em dar em cima do capitão e sua turma em tentar descobrir algo entre mim e Levi estava se tornando incômoda.

Naquela manhã, Hange convocou os recrutas e o esquadrão de operações especiais para uma reunião no salão principal. Todos desceram para lá, ansiosos para ouvir o que a comandante tinha a dizer. Com uma expressão séria, Hange iniciou o anúncio, explicando que em uma semana todos iríamos partir para uma expedição além da Muralha Maria. Ela enfatizou a importância da preparação para isso nesses dias que teríamos pela frente.

Enquanto os recrutas e o esquadrão se organizavam para os preparativos, senti o olhar penetrante de Payva e a curiosidade indiscreta de alguns membros sobre minha relação com Levi. DE NOVO. Aquela situação já estava chegando em seu limite. Estava ficando cada vez mais exausta e irritada com as insinuações persistentes de Payva, Pamela e Rubia. As tentativas incessantes deles em descobrir algo sobre minha relação com Levi estavam minando minha paciência e tornando difícil me concentrar na preparação para a expedição. Sua insistência vez ou outra parecia mais com uma urgência em me expor do que qualquer outra coisa.

Durante o almoço naquele dia, depois de concluirmos várias tarefas de preparação para a expedição, senti a atmosfera tensa ao redor da mesa. Enquanto servíamos nossos pratos, Payva soltou algumas indiretas, e sua expressão maliciosa deixava claro que ela estava mirando em mim.

— Sabe, Kasaki, ouvi dizer que os laços entre membros do esquadrão podem ser mais fortes do que imaginamos. Você não acha, Rubia?

Rubia, com um sorriso forçado, concordou rapidamente.

— Claro, Payva. É surpreendente como certas conexões podem influenciar no campo de batalha.