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13:00 - 2023.
sexta feira.

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Ei, você estava certo, está chovendo para um caralho hoje. — falo entrando no quarto de ben um pouco molhada pela chuva.

– é, eu sempre estou certo. — diz indo em direção ao seu guarda-roupa e pegando uma toalha, me entregando em seguida. – como foi hoje?

– ah, foi normal, eu acho, não aconteceu nada de emocionante. — falo enquanto me secava e sento em sua cama. – e a máquina de desperdício de tempo?

– para, não fala assim, e para sua informação está tudo ótimo! Só não ligou ainda. — diz se sentando em sua cama com o olhar de desânimo.

– ei, ela irá ligar, eu acredito em você, ok?! — me sento ao seu lado tentando dar apoio, eu não acreditava muito em máquina do tempo, mesmo que eu tenha estudado anos por curiosidade, mas o coitado merecia um pouco de esperança, certo?

– ela está lá na garagem, os meus pais não querem me ajudar desta vez, acredita?! — diz indignado. Apenas não respondo nada, só olho para o mesmo e deito em sua cama ainda com a toalha e fecho os meus olhos.

– eu vou ir para a garagem, tá?! Essa chuva está muito forte. — apenas concordo com a cabeça e pego o meu celular, fico mexendo um pouco, mas logo sinto falta do ben então decido ir atrás do mesmo.

– grande, não é?! — me pergunta se gabando, reviro os meus olhos e me sento no sofá que tinha ali, a chuva estava ficando mais forte e estava dando raios, e eu odeio raios.

– acho que a antena não está pegando legal, sabe, devido à chuva. — o mesmo me olha com aquele olhar de quem vai fazer merda, e eu já sei que se eu não ajudar o chato ele irá falar na minha cabeça durante séculos.

– o que eu faço? — pergunto me levantando com o olhar de tédio.

– quando eu gritar você aperta esse botão aqui, ok?! Se você levar choque eu lhe pago um sorvete de chiclete mais tarde.

– se eu levar choque eu acabo com você garoto, eu em, palhaçada — falo já na frente da máquina, não estou preocupada em levar choque, mas tenho que fingir, mesmo que a máquina não ligue.

– beleza, qualquer coisa me grita, ok?! — diz e vai correndo para onde ficava a antena, que no caso era no segundo andar; esse garoto um dia me mata com essas palhaçadas dele.

– APERTA! — ele grita e eu aperto, e adivinha? Não aconteceu nada. – FOI?

– NÃO! — grito de volta.

– APERTA DE NOVO. — aperto mais uma vez e nada - E AGORA?

– NADA!

– VAI MAIS UMA VEZ — aperto novamente e nada de novo, é, por um segundo eu acreditei que talvez poderia ligar.

– céus. — aperto mais uma vez e as luzes da casa desligam, pronto, só falta o garoto queimar as luzes do bairro igual à última vez.

– ben? — o chamo, mas recebo um silêncio. – ben?? — grito mais uma vez, mas o mesmo não me responde, eu odeio o escuro, mas que merda! – BEN?

– deu errado, de novo. — o garoto dizia com a voz de decepção.

–  está tudo bem, ok?! Da próxima ela vai ligar e vai dar certo. — sou interrompida com um choque, pisco os olhos algumas vezes e abro o olho normalmente, mas, algo estava errado. –  ben? — o chamo com um tom de desespero.

– ligou! Eu disse que dessa vez iria dar certo! — diz com felicidade, mas eu estava em pânico! Por que caralhos a garagem dele estava mais organizada e por que estava tudo tão diferente, mas, ao mesmo tempo igual?!

– Benjamin, aonde a gente está agora? — pergunto olhando ao redor totalmente desesperada.

– na minha garagem?! — diz debochando.

– garoto, que merda você fez?! — pergunto olhando seriamente para ele, eu não esperava por isso.

– você realmente gostaria mesmo de saber? — ele me olha com o olhar divertido, e eu só pensava em matar o filho da puta.

🎸• ★

▪︎ 660 palavras !
▪︎ peço desculpas por qualquer erro ortográfico.

this is love ? - tom kaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora