• 044

8.4K 672 122
                                    

15:30 - 2000.
sábado.

- Nataline? - ben me olha. - quais as chances de natalie ser sua tia?! 

- eu não sei, mas isso é muito estranho. 

- o que a sua mãe está escondendo, lud?! - ben pergunta curioso. - nós vamos investigar? 

- podemos? 

- óbvio, eu estou curioso 'para caralho! 

- você acha que foi um surto ou um aviso? 

- se fosse um aviso, iria dizer bastante sobre a sua mãe. - ben me olha e ficamos em silêncio por um tempo, minha mãe parou de ser afetiva comigo quando eu completei 13 anos, eu nunca entendi o porquê, mas confesso que às vezes nem sentia tanta falta assim. Eu preferia ter ela longe do que ter ela por perto e ouvir coisas horríveis.

- eu estou tão ansiosa! - tia ana diz se sentando ao lado de ben. - nana está vindo para cá! 

- quem é nana? - pergunto confusa para a mesma.

- é a irmã de natalie, a minha melhor amiga! - diz animada. - ela finalmente voltou! 

- onde ela estava? - ben pergunta.

- estudando. - tia ana diz. - ela estava fazendo um curso e a faculdade, agora que o curso acabou ela pode voltar! 

- e quando ela chega? - pergunto e a campainha toca.

- acho que agora! - diz se levantando e indo em direção à porta e abrindo a mesma. - nana! 

- eu voltei! - diz abraçando tia ana e depois do momento fofo de reencontro as duas a garota entra, e eu reconhecia a mesma de algum lugar. - eles continuam aqui?! 

- é, estão! - diz e a puxa para o sofá. 

- nataline me disse bastante coisa sobre você. - diz me olhando. 

- nataline? - pergunto me lembrando do sonho. 

- a natalie! - tia ana diz. - nós chamamos ela de natalie porque ela não gosta de nataline.

- meu deus. - falo e olho para ben, que parecia bem interessado na história.

- eu não a chamo de natalie, isso é uma besteira! - nana diz. - se fosse até um apelido até ia, mas eu acho nataline um nome lindo.

- eu também. - falo analisando nana, ela era muito familiar, mas eu não conseguia me recordar de onde eu a conhecia. 

- você está namorando o tom kaulitz, não é?! - nana pergunta.

- sim. - respondo com medo do que ela poderia dizer.

- que sorte, em. - ela sorri. - finalmente nataline superou sua paixonite por ele, então obrigada. 

- nataline. - ben diz. - nataline e nana, sua família deve ser bem criativa.

- oh, eu não me chamo nana! - ela diz sorrindo. - mas esse apelido acabou pegando então eu deixo assim mesmo.

- então qual seria o seu nome? - pergunto olhando para a mesma.

- eu sinto que lhe conheço te algum lugar. - a garota me olha. - mas não consigo me recordar..

- é, eu tenho essa mesma sensação. - falo para a mesma. Eu poderia chutar que ela é a minha mãe, mas não, as duas não tem nada a ver. Minha mãe não é doce, não tem irmã, nunca teve apelidos e sequer dava brecha para alguém ter assunto mais íntimo com ela a não ser o meu pai. Minha mãe era uma mulher reservada, e sempre foi. 

- preciso te contar algo! - tia ana diz.

- é sobre o loirinho da faculdade? - pergunta para a mesma.

- sim! - diz sorrindo. - ele me chamou para um date! 

- e você aceitou. 

- aceitei, óbvio! 

- loirinho da faculdade? - pergunto curiosa.

- oh, não posso comentar sobre! - tia ana diz.

- quem disse? - Benjamin se intromete. 

- eu, Benjamin! - diz e revira os olhos. - estou indo para o quarto, beijinhos! - diz puxando nana com a mesma.

- o que você acha? - pergunta o garoto.

- ela me lembra a minha mãe, mas elas não são tão parecidas.

- ela pode ter mudado com o tempo! - ben diz. - ela me lembra muito a sua mãe.

- a minha mãe sempre foi a mesma, e quando eu era criança, ela só era dócil devido ao meu pai. Você sabe que aos 13 ela parou de demonstrar afeto. Nana não força aparentar ser uma pessoa dócil e gentil.

- eu sei..

- nataline.. - repito o nome outra vez. - nós precisamos saber mais sobre isso. 

🎸.💗

657 palavras !

desculpa por qualquer erro ortográfico.

parece que estamos entrando no meio da história já ! amo vocês, obrigada <3

this is love ? - tom kaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora