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15:40 - 2000.
segunda feira.

- "Vamos no jardim lá, tem algo esperando… De ponta cabeça, onde colocou." - canto a música que o meu pai cantava para mim quando eu era criança. Tom e bill já tinham ganhado alta a alguns dias do hospital, eu tinha conversado com tommy e resolvemos voltar com o nosso relacionamento, mas dessa vez, sem se preocupar com as fãs malucas; eu tinha voltado para a casa também e estava arrumando algumas coisas do quarto onde eu ficava, fiquei com os garotos no hospital por algum tempo, que acabou que o quarto ficou do jeito que estava.

- "e quando encontrá-lo, meio desbotado, virando vê que o lado de baixo não apagou." - ben completa a música quando entra no quarto e se senta na cama.

- "tudo permanece, onde você deixou, tudo permanece, mas ainda muda, bem levemente, de dia e de noite." - continuo cantando.

- "o sútil acontece, quando tudo permanece. " - meu amigo sorri, e quando acaba de cantar, por alguns segundos eu podia jurar que vi uma lágrima em seu olho.

- o que foi? - pergunto sorrindo. 

- nada, só saudades. - o garoto sorri. 

- de onde conhece essa música? - pergunto para o mesmo, já que a música era em português e eu nunca tinha visto alguém na Alemanha cantá-la, a não ser o meu pai.

- uma pessoa especial para mim cantou antes de ir. - responde se deitando. - já está acabando? - pergunta me observando.

- já acabei. - falo sentando na cama após guardar um tênis.

- você está se sentido bem ultimamente? - pergunta me olhando.

- estou sim. - respondo para o garoto.

- tem certeza? - pergunta desconfiado.

- eu e ele já conversamos, não se preocupe! - falo para o garoto já sabendo o que ele gostaria de saber. - não vamos entrar nisso, certo?!

- tudo bem, madame! - diz sorrindo. - uma vez, uma amiga me disse que eu era tão especial, que um dia, eu iria viver a maior aventura de todas, ela disse que o amor que ela sentia por mim era um dos maiores que existiam, e que ela sempre estaria longe, mas perto.

- que amiga é essa? - pergunto confusa. - nunca ouvi falar dela.

- uma amiga da minha mãe. - ele responde. - vocês não chegaram a se conhecer; ela dizia que eu poderia contar sempre com ela.

- algo mudou? - pergunto curiosa.

- bem, eu não vejo ela há alguns anos. - responde o garoto. - ela era brilhante, mii.

- você tinha uma queda por ela?! - pergunto rindo.

- para de rir! - diz sorrindo. - não sei, ela era diferente. - diz sorrindo. - nós parecíamos ter uma conexão que eu não sei explicar.

- meu deus, Benjamin! - falo rindo.

- não seja dura com o garoto! - tia ana entra no quarto. - eu encontrei isso no chão da garagem. - diz e ergue a carta para ben.

- deixe-me ver. - ben pega a carta e lê para si, sem ser em voz alta, e eu acabo ficando curiosa.

- o que está escrito? - pergunto e pego a carta do mesmo quando o garoto termina de ler.

" Querido Benjamin, eu sinto sua falta. Eu disse que estaria sempre com você, e disse também que você iria viver uma aventura incrível… Cada dia que se passa, eu sinto mais falta de você, e sei que você também sente a minha. Eu tenho vivido muitas coisas, estou cercada de comida, arte, dança, música e muita diversão; eu queria poder lhe mostrar isso tudo, ben. Você, é a minha memória inconsolável, a memória mais bonita que eu tenho, e a que eu nunca irei esquecer. Não se esqueça de se divertir nessa tua jornada, e aproveitar bastante essa experiência única! Quero poder lhe encontrar novamente e mostrar tudo o que eu gostaria de lhe mostrar. Sua mãe, sente sua falta a todo momento também, volte logo, mas volte quando terminar o que você começou; se divirta bastante, e não pense tanto nos problemas, eles vão desaparecer em breve. Espero que guarde esta carta como guarda as outras, escrevi com muito amor e muita saudade, garoto… Ps: eu te amo! 

- De: lalá, a sua amiga que está e estará sempre com você. " 

- lalá? - falo ao terminar de ler a carta. - como ela sabe que estamos aqui... e como ela deixou esta carta?

- eu não sei, mas sinto a falta dela. - o garoto diz pensativo. - estanho ela saber essas coisas…

- lalá. - falo. - estranho.

- eu sinto que isso é só o começo de muita coisa. - ben diz.

- eu também. - tia ana nos olha. - isso está longe de acabar, não é?! 

- eu acho que sim. - respondo olhando para a mesma um pouco pensativa. - lalá… - repito novamente, não sabendo o porquê daquele "nome" não me parecer estranho.

🎸.💗

792 palavras ! ( Foi curtinho mas é melhor do que nada, não é?!)

peço desculpas por qualquer erro ortográfico, e por estar postando tarde.

this is love ? - tom kaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora