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13:40 - 2000.
sexta-feira.

- Prometa que vai se cuidar! - falo para benjamin.

- eu prometo. - o garoto diz sorrindo.

- por favor, fique seguro; não quero te perder. - olho para o mesmo sentindo um aperto no peito, eu tinha medo do que poderia acontecer.

- eu vou ficar bem, mii. - ele diz e eu ligo a máquina, confesso que estava pensando no pior, eu tinha tanto medo; medo do que ele fosse ver, medo do que ele fosse viver e medo dele não conseguir voltar. - até breve! - ben diz sorrindo. 

- até breve, ben. - falo para o garoto e o mesmo desaparece de minha vista.

- do que está com medo? - tom pergunta colocando a mão em meu ombro.

- tenho medo dele não voltar. - falo me virando para o meu namorado.

- mas é claro que ele vai voltar, não se preocupe. - o garoto me deixa um selinho demorado em meus lábios. - ele nunca te deixaria.

- eu sei. - respondo com cautela, "ele nunca te deixaria" me deixou pensativa, talvez, eu não devesse fazê-lo me deixar.

- quer fazer algo? - meu namorado pergunta. - até ele voltar, claro.

- prefiro esperar ele. - falo sorrindo. - mas obrigada, certo?! 

- tudo bem, eu espero com você. - o garoto diz sorrindo e nós vamos em direção ao sofá que tinha ali. - não fique preocupada, ele vai se virar. - tom diz tentando me tranquilizar.

2009 - benjamin. 🍒

- ben? - uma voz me chame e olho em sua direção.

- sim? - respondo e o dono da voz que ao se aproximar, se revelou ser tom, que estava bem mais velho do que eu estava acostumado.

- você demorou. - o mesmo diz me observando. - está tudo bem? - pergunta.

- e a lud? - pergunto desviando do assunto, afinal, eu tinha uma missão a cumprir.

- vamos encontrá-la agora, pode ser?! - tom pega o celular em seu bolso e manda uma mensagem. - cuidado, o seu "eu" criança pode chegar a qualquer momento. - o "garoto" diz saindo da garagem e eu sigo o mesmo. - está com fome? - pergunta. 

- não, para mim foi só alguns segundos. - falo saindo da casa.

- ah, me esqueci desse detalhe. - diz sorrindo. 

- então, deu tudo certo? - pergunto.

- bom, como o nosso tempo está diferente. 

- como assim? - pergunto confuso.

- quando você voltou com as respostas, eu ainda tinha 16. - diz abrindo o carro e entramos no mesmo. - eu estou vivendo isso agora. - explica.

- ou seja, eu já dei as respostas que vocês precisavam no passado, mas meio que você está vivendo isso agora. - falo. - isso poderia causar um paradoxo temporal.

- é, nós não pensamos isso no passado. - tom diz sorrindo. 

- vocês continuam juntos… - afirmo. - o que vocês tem feito? - pergunto curioso.

- bom… - o mesmo ri para o nada. - muitas coisas, quando chegarmos lá, ela te conta tudo.

- a mii mudou muito? 

- aparência ou personalidade? - tom diz virando a rua.

- os dois. - respondo.

- tire suas dúvidas você mesmo. - o homem parando o carro. - chegamos. - diz saindo do automóvel e eu faço o mesmo. 

this is love ? - tom kaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora