A história tem como personagem principal, um jovem garoto chamado Saeth, quando ainda era criança, Saeth perdeu seus pais em uma noite que parecia ser calma, alguns anos depois Saeth se encontra com o demônio culpado pela morte de seus pais, e é ass...
O Anjo da Elite olhou para mim, por incrível que pareça eu sentia uma raiva por mim crescendo de dentro dele. Sua armadura estava reluzente contra os últimos brilhos de coloração laranja que o sol proporcionava no horizonte.
- Você já está me irritando garoto, saia logo, depois eu dou um jeito em você, mas a garota tem que morrer! - disse o anjo com uma voz firme
Fiquei em posição de combate preparado para um ataque.
- Você não vai nem toca-la! - afirmei
O anjo então retirou sua espada da bainha.
- Não estou de brincadeira!
O anjo veio em minha direção, a espada que Baldo me deu apareceu em minhas mãos e eu parti pra cima de meu inimigo.
Desfiro o primeiro ataque e ele desviou com uma certa facilidade, eu estava muito lento, espadas são pesadas e consequentemente eu sou menos ágio. Ao contrário do anjo que com uma velocidade gigantesca desferiu um ataque que eu não tive nem tempo para pensar em desviar, o ataque atingiu meu rosto causando um corte médio que ia da lateral de meu olho esquerdo e finalizava no queixo. Dou alguns passos para trás com o corte em meu rosto escorrendo sangue até cair na neve branca.
- Você é lento, me admira ainda ter chegado tão adentro do extremo oeste, ou você teve muita sorte de não ter encontrado nenhuma criatura ou as criaturas eram extremamente fracas, pessoas como você deveriam aceitar a morte sem fazerem nada, apenas vendo a morte chegar lentamente! - disse o anjo
Larguei a espada no chão e fechei os punhos e fiquei em posição de combate, combate soco a soco era realmente meu estilo de luta preferido, e no qual eu posso usar meu potencial máximo.
- Olha só, agora que percebi, você é um demônio e essa é a espada de Baldo não é? Ele é um guerreiro bem forte, o que houve com ele? Por que está com a espada dele? - perguntou o anjo
Como ele conhecia Baldo e sua espada? Será que se conheceram?
- Você não é digno de usar a espada de Baldo, quando eu te matar, devolverei a espada ao dono!
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Anael - 1° Anjo da Elite -
Anael guardou sua espada na bainha e veio rapidamente em minha direção e desferiu um soco que eu consegui defender, mas mesmo assim a força do impacto foi forte o suficiente para tirar meu equilíbrio, caí de costas e vai de costas na neve fofa, Anael veio até mim e se preparou para pisar contra meu peito e me esmagar, mas rolei para o lado no último segundo me escapando do ataque. Me coloco de pé logo em seguida. Anael desferiu um soco em meu rosto e logo em seguida me deu outro soco no rosto, dou alguns passos para trás. A agilidade que Anael possuía era uma coisa inacreditável, eu mal conseguia acompanhar, e quando via já estava levando o golpe.
Asas enormes se desprenderam das costas de Anael e ele planou em minha frente, eu sabia que ele iria desferir outro soco em mim, mas meu corpo apenas aceitou que mesmo que se eu defendesse a força seria grande demais para me manter de pé e eu iria ao chão. O anjo então desferiu o golpe, mas por reflexo eu coloquei o braço na frente do rosto e o soco atingiu meu braço, pude ouvir um estrondo e um vento forte quando o punho de Anael me atingiu, sou lançado a alguns metros de distância e caí no chão. Meu braço que foi atingido estava com uma dor gigante, era insuportável, eu não conseguia mexer meu braço, e ele inteiro estava doendo, até que percebi que todos os ossos daquele meu braço haviam sido desintegrados, a força de impacto daquele soco foi tão forte que esmagou todos os ossos de meu braço fazendo com que eles virassem grãos.
Minha respiração estava rápida, por causa da dor em meu braço eu não estava conseguindo respira direito. Olhei para Anael, ele estava indo na direção que Marrya estava, que percebi agora que ela havia parado de correr, eu podia sentir bem sua energia, ela estava parada olhando diretamente para mim, sentia medo, pensava que iria morrer agora.
Eu tinha que impedir Anael de se aproximar mais de Marrya, e então, ativo a Terceira Forma da Destruição, a forma da defesa, e então eu voltei a sentir meu braço lentamente, ele estava se regenerando gradualmente, e conforme se regenerava a dor ia parando. E após alguns segundoseu braço estava completamente regenerado. Me levantei respirando fundo aumentando minha concentração, eu não posso levar mais um daquele soco, preciso focar mais, aumentar a velocidade e dar um soco.
Mas agora eu estou na vantagem, pois Anael deu as costas para mim, então já consegui pensar em um plano.
Escondi minha presença impedindo a energia de ser liberada de meu corpo e comecei a correr na direção de Anael. Anael estava convicto de que eu estava morto, a única coisa que pensava no momento era em eliminar Marrya, eu nunca entendi, mas pra ele Marrya era a principal invasora aqui no extremo oeste. Sempre em seus pensamentos estava Marrya como objetivo principal, mas eu não sabia o por quê.
Dando continuidade ao meu plano, vou até minha espada e a pego do chão e volto a correr na direção do anjo. E então, enfiei minha espada pelas costas de Anael, que atravessou seu corpo. Anael parou de andar e torciu sangue no chão, estava confuso, pensava que havia mais alguém, pensava que não tomou todas as precauções e que não havia percebido a presença de mais alguém, mas ele estava enganado, era eu.
- Eu disse que você não vai encostar nela não disse?! - gritei para Anael
Retirei minha espada deixando um buraco no corpo de Anael sangrando muito. Ergui minha espada e me preparei para cravar a espada no corpo do anjo.
- Agora mor... - fui interrompido
Anael me desferiu um soco com as costas da mão em meu rosto, eu não previ esse soco e então não teve nem como tentar me defender, larguei a espada e fui lançado a vários metros de distância, caí no chão com uma forte dor de cabeça, muito sangue escorria de minha boca, até que percebi que era outro daquele soco que desintegrou meus ossos. Me engasguei com meu próprio sangue que saia de minha boca, a quantidade era muita, e então, torcido sangue eu perdi a consciência.
