- Esse é mais um belo problema que você arrumou, não é? - pergunto sentando ao lado de Tom.
- Ah eu já tive problemas piores, você sabe - o Kaulitz ri pensando no passado - como cair do seu telhado.
- É, é verdade - concordo rindo sem tirar os olhos dele - você sabe que Georg vai te matar, por ter estacionando no local errado, não? Uma bela multinha.
- Ah. Cacete - xinga ele passando a mão pelo rosto.
- Ele vai entender. Eu espero - o cutuco fazendo-o rir - Como tá o tornozelo?
- Tá bom - diz me olhando intensamente - Você não vai ao Brasil?
- Hoje não. Pedi para minha mãe se podia ir... amanhã - respondo olhando para seus lábios. Depois de alguns minutos nos fitando eu digo - Você falou a verdade?
- É eu falei - responde ainda me fitando.
- Ótimo - respondo sorrindo.
- Só para garantir - ironiza Tom - estamos falando do meu tornozelo não é?
- Não, não - rio - a outra coisa.
- Ah isso - me cutuca, fingindo que não sabia do que eu estava falando - Tudo que eu disse, cada palavra, é a verdade.
- Que bom. Porque você sabe que sinto o mesmo - olho para seus olhos castanhos, que me devolvem a mesma intensidade do meu olhar - Diz de novo.
- Dizer o que? - se finge de sonso.
Tom leva a mão até minha nunca, me puxando para si. Nossos lábios se colam. Sinto seus macios lábios contra os meus. A sensação que tanto amo. Sentir o calor de seu corpo no meu.
Quando nos afastamos o Kaulitz, me seca com seu olhar.- O que foi? - pergunto vendo-o me olhar estranho.
- Nada - sorri ele de lado. Fazendo meu coração saltitar - é só que... Eu te amo.
Fico paralisada ao ouvi-lo dizer novamente. Tom Kaulitz disse que me ama. Lágrimas de felicidade se formam em meus olhos.
- Eu também te amo - pego em suas mãos olhando para ele - e... desculpa por eu não ter acreditado em você. Desculpa por não ter contado sobre as vozes.
- Tudo bem. Eu também fiz coisas horríveis. Te desculpo se você me desculpar - diz ele me olhando maliciosamente.
- Vix... vai dar não - brinco lhe dando um selinho. Ficamos em silêncio. Encosto minha cabeça em seu ombro e lá fico - eu senti medo.
- Medo? Do que - pergunta Tom.
- Eu... nunca me apaixonei dessa forma. Eu fiquei com medo de sentir a dor de um coração partido para sempre - olho em seus belos olhos castanhos - Senti medo de nunca mais te ver.
- Helena... - Tom me olha seriamente - Não posso prometer que nunca vou te magoar ou que você nunca vai ficar brava comigo. Não vou prometer algo que não posso cumprir. Mas eu posso prometer, que meu amor, não vai te machucar.
Meus olhos lagrimejam de felicidade. Posso ver que Tom diz a verdade. Sorrio em resposta e o abraço. Ficamos grudados um no outro até os meninos entrarem na sala.
- TOM O QUE VOCÊ FEZ COM O MEU CARR... - Georg começa a dizer - Helena?
- Oi meninos - sorrio. Todos eles ficam paralisados ao me ver
- Oh Lena! Que bom te ver novamente - Bill se joga em mim, me abraçando.
- Mas você vai ir, não? - pergunta meu irmão confuso.
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Meu Imperfeito Amor - Tom Kaulitz
RomanceHelena Guimarães - originalmente brasileira; amante de guitarra e uma pessoa completamente anti-social - se vê obrigada a mudar-se para Alemanha e a morar com seu irmão por conta de problemas familiares no Brasil. Encontra-se trabalhando em um merca...