Sentimentos.

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*Caso alguém tenha lido o capítulo de ontem sem eu ter adicionado um final, porque não tinha salvo, por favor voltem pra ler para entender o que vai acontecer.

Aliás, eu me enganei em ter colocado que será o aniversário da Helena, porque ela fez aniversárioKWKWKKKKKK, vai ser um mês de namoro*

- Mas que porr... - Tom diz ao me ver ali parada fora do Hotel.

- SURPRESAAAAAAA - grito.
Vejo o rosto do Kaulitz inexpressivo - o que foi? Não gostou da surpresa?

- Você me assustou sua idiota - ele começa a rir vindo em minha direção - eu achei que você tinha se perdido mesmo.

- Na verdade me perdi - digo rindo da minha própria desgraça - mas alguém me disse onde vocês estavam ospedados.

- Quem disse? - pergunta ele me abraçando.

- Os meninos - sinto seu cheiro e fico entrelaçada a ele por muito tempo - tem gente tirando foto, tá vendo?

- Tô, só me deixe ficar mais um pouco aqui - ele me aperta mais - estava com saudade.

- Eu também estava - olho para ele lhe dando um selinho.

- Vamos entrar?

- Vamos - respondo.

Decidi fazer uma surpresa para o Kaulitz. Minha tia está bem melhor e já voltou para casa. Quis ficar um pouco mais lá, pra aproveitar o tempo com eles. Gabi e Davi ficaram tristes ao me ver partir. Mas prometi que iria os visitar assim que possível. Mamãe disse que estava feliz por eu e Gui termos tido uma "boa relação" com a família nova do meu pai. Sei que ela ficou um pouco triste e tentou esconder. Disse que ela deveria sair pra namorar ou algo do tipo. Mamãe falou que pensaria no caso. Me senti culpada ao deixa-la novamente, mas ela entende. Me assegurou que ficaria bem.

Saímos do elevador entrando no cômodo. Um silêncio se apossa do hambiente. Olho para Tom que dá de ombros. Ele também não sabe de nada.
Vou até a cozinha e vejo quatro figuras pulando em minha direção.

- SEJA BEM VINDAAAAAAA - grita os meninos, me dando um baita susto.

- Vocês querem me matar do coração!? - pergunto ofegante - por que tá rindo Tom?

- KKAKKKKKk porque... foi muito... engraçado a sua cara - o Kaulitz gargalhada.

- Que bom ver vocês novamente - abraço os meninos alegremente - quem contou para o Tom que eu viria?

- Ah - Bill fica sem jeito - nós temos um juramento de nunca esconder nada um do outro. Desculpa Lena.

- Foi minha culpa na verdade - Tom se acusa - eu o pressionei. Desconfiei apenas, já que você não me respondia nem atendia minhas ligações. Aliás, vocês estavam nervosos de verdade, quando Helena não aparecia, ou era atuação?

- Os dois - ri Gustav.

- De quem foi o plano dos caras indo na direção dela ? - pergunta o Kaulitz mais velho.

- Meu - Georg diz - vi isso em um drama romântico.

- Você assistindo romance? - zomba Tom - essa mina que você arranjou mexeu com você.

- Ela gostaria de te conhecer uma hora, Helena - Georg se direciona a mim.

- Seria um prazer - digo.

- Ah... que peninha não? Não tem quarto pra você - Tom sorri maliciosamente - terá que dormir no meu.

- E você na sala - brinco, indo levar minhas malas em seu quarto.

Enquanto arrumo minhas coisas no guarda-roupa de Tom, o garoto me seca toda. Finjo que não vejo o que ele está fazendo. Ou pensando em fazer. Após terminar de arrumar minhas coisas, sinto o Kaulitz por trás de mim, segurando em minha cintura, beijando minha orelha. Arrepios percorrem meu corpo.

- Eu estava com saudade - sussurra me virando - do seus olhos verdes, do seu cabelo macio, de seu corpo e principalmente... - Tom me beija levemente, apreciando cada sentimento. Uma de suas mãos em minha nuca e a outra na minha cintura - da sua boca.

Não falo nada, apenas o beijo. Pego em sua blusa o puxando para mais perto, suas mãos passeiam pelas minhas costas. Mas ele para de repente.

- Ah esqueci - diz ao se afastar - você está de castigo.

- Castigo? - pergunto confusa.

- É. Você me enganou. Me deixou preocupado - ele me olha sério.

- Você é minha mãe pra me deixar de castigo? - debocho.

- Não. Mas você merece ser castigada não acha? Abusou dos meus sentimentos - Tom põe a mão no peito ofendido.

- E o que você vai fazer? - o provoco.

- Bom... - começa ele sussurrando no meu ouvido - Nada de arrepios, risos, nada de olhos fechados e a boca tremendo, também não quero ver sua mão na minha cabeça agarrando meu cabelo. Nada disso.

Paraliso e olho para ele. Minha vontade de rir é grande mas seu tom sério me fez acreditar.

- É sério? - peço ainda mais confusa.

- Sim - ele responde se jogando na cama.

- Duvido você evitar fazer isso - rio deitando ao seu lado, em uma distância razoável - está fazendo isso contra a vontade, está morrendo de saudades de mim que sei.

- Eu estou - ele se vira para mim - só queria ver quem aguenta mais, evitar fazer tudo que disse. Quem ceder perde.

- Aposto que você é que vai ceder - sorrio.

- E esse sorriso lindo aí? Quer que eu faça o que? Te beije? - ele me provoca, me olhando de cima a baixo mexendo o piercing com a língua.

- Você sabe que quero - molho os lábios em desafio.

- Ah... mas se eu te der um beijo vai tirar o sorriso. Como é que eu vou olhar pro seu sorriso enquanto te beijo? - ironiza - Se beijo de olho fechado.

- Beija de olhos abertos - brinco.

- Tá maluca? Aliás, não iria adiantar nada, a sua boca vai estar me beijando não sorrindo - ele sorri de lado, olhando intensamente para mim.

- Faz o que preferir então - dou de ombros.

- Poxa aí você me pegou, prefiro... ah cara. Desisto. Continua assim - manda ele.

- Assim como? - pergunto.

- Sorrindo, continua sorrindo - Obedeço-o - Isso, agora fecha o olho.

Ao fechar os olhos, sinto Tom indo para cima de mim, seus lábios vem ao encontro dos meus e perco todo meu fôlego. Meu corpo queima. Borboletas voam para todo o canto em minha barriga. Suspiro. Tom me beija, forte, longo e profundamente. Retribuo com a mesma intensidade. Um beijo faminto. Quero mais, exigo mais. Seus dedos se movem incansavelmente em meus ombros, e sobem lentamente pra a nuca, onde os dedos se mexem, provocantes, me atraindo para mais perto. Passo minhas mãos pelos seus braços grossos, curtindo a sensação de seus músculos.
Ele recua, escuto sua respiração desregulada. Sei que estou respirando da mesma forma. Sorrio ao ver que não tinha dado nem dois minutos da aposta. Sorrio por estar com Tom novamente.

- Eu sabia que você ia continuar sorrido depois - ele me cutuca.

O calo, puxando-o para mais um beijo.



Meu Imperfeito Amor - Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora