- Você dirige bem mal em - brinco com Tom - pelo menos dessa vez, você pediu o carro emprestado de Georg.
- Vem dirigir no meu lugar então. Assim vamos morrer de primeira - me provoca.
Descemos do carro e vamos em direção ao hotel. Tom olha para os lados para ver se não tem nenhum stalker. Ao meu ângulo de visão, não tem nenhum. Estramos no Hotel e o Kaulitz vai até a mulher no balcão.
- Boa noite senhora. Gostaria de alugar um quarto para essa noite - diz Tom em seu tom formal.
- Para vocês dois? - pergunta ela apontando para mim.
- Sim - confirmo.
- Quarto 199.
Andamos até o elevador e Tom me para de repente.
- Quer ir de escada ou elevador? - pergunta me olhando maliciosamente. Faço uma careta - brincadeira. Nosso quarto é lá em cima. A não ser que você queira suar indo de escada. Mas preferia suar de outra maneira.
- O que? - digo corando.
- Na sala de jogos. Pensou outra coisa é? - me cutuca - que mente poluída.
- Você fez de propósito.
- Eu não. O cérebro é seu e a mentalidade é sua - diz indo até o elevador - primeiro as damas.
Ao chegarmos em nosso quarto, fico boquiaberta. O cômodo é iluminado por leds vermelhas e azuis. A cama é gigante. A janela tem uma visão esplêndida da paisagem.
- Caralho ele é muito grande - olho ao redor.
- Essas luzes dão um clima bem... a deixa pra lá - Tom diz indo em direção ao banheiro - cacete. Vem aqui Helena.
- Que jacuzzi gigante. Cabe umas quatro pessoas - me surpreendo - pena que temos só uma noite aqui.
- Uma noite inteira aqui - Tom me corrige - quer fazer o que primeiro? Quer tomar banho na jacuzzi?
- Mas eu já tomei banho - digo confusa.
- Eu sei bobinha - o Kaulitz me olha intensamente - Quer tomar banho comigo?
Permaneço em silêncio. Tomar banho com Tom. Isso nunca passou na minha cabeça. Fico vermelha só de pensar agora.
- Ia ser chato - continua.
- Por que? - pergunto.
- Fazer o que você quer. Lembra que você teve dez minutos de atraso? Então... - Tom me prende na porta - tenho dezminutos par fazer o que eu quiser com você. Não gostou? Que pena. Essas são as regras.
- O que você vai fazer? - Minha voz sai fraca, já me sentindo febril perto dele.
- Você já vai descobrir... Senta na cama - manda ele. Obedeço como um cachorrinho - isso. Agora feche os olhos. Vou te vendar.Sinto as mãos de Tom amarrando uma faixa em mim. Me sinto totalmente rendida. Cada toque de seus dedos me causando arrepios.
- Vou falar para você experimentar algumas coisas que eu colocar na sua frente. Se você acertar, diminui um minuto do castigo - sinto seu hálito quente em meu ouvido - o que acha?
Apenas assinto. O Kaulitz sabe como mexer comigo. Não consigo nem falar uma palavra sequer.
- Essa é a primeira coisa - Tom leva meus dedos para onde está o que devo acertar. É liso, meio molhado e cheiroso.
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Meu Imperfeito Amor - Tom Kaulitz
RomanceHelena Guimarães - originalmente brasileira; amante de guitarra e uma pessoa completamente anti-social - se vê obrigada a mudar-se para Alemanha e a morar com seu irmão por conta de problemas familiares no Brasil. Encontra-se trabalhando em um merca...