Tempestade!

40⚡

Kivia💜

Rosa: já vai filha? _ me olho da porta do quarto.

Kivia: vou sim rosinha, mas tarde eu volto.

Rosa: se as crianças perguntar?

Kivia: avisa que fui resolver umas coisas de trabalho. _ peguei minha bolsa.

Rosa: tá bom minha filha e o não esquece  escuta seu coração mas sem deixar que ele passe por cima da razão. _ segurou minhas mãos.

Kivia: pode deixar. _ beijei a testa dela.

Entrei dentro do carro e peguei caminho, hoje tava pela casa da pista, aliás dês do dia que os meninos saíram de missão que tô por lá, os dois pediram disseram que era seguro mas eles acham que não sei que eles colocaram soldados na minha cola e na dos meninos.

Na hora que percebi eu iria ir chingar os cara mas lembrei que tenho que ir é na fonte, quando eles voltarem eles me paga, nunca precisei de ninguém atrás de mim e não vai ser agora que isso vai acontecer.

Cheguei na frente do restaurante e ela já estáva do lado de fora me esperando o que me surpreendeu já que tá fazendo um frio surreal por aqui, hoje o rio de janeiro não tá pra brincadeira, estacionei , peguei minha bolsa, travei o carro e fui chegando perto dela que na hora que me viu deu um sorriso, isso pra mim é tão estranho, mas tão estranho.

Katiane: boa noite.

Kivia: boa noite, porque não me esperou lá dentro?

Katiane: fiquei sem jeito, minha fama por aí não é uma das melhores. _ falo sem graça e eu ascenti.

Kivia: boa noite, mesa pra duas por favor.

Xxx: boa noite dona kivia, prazer em ter a senhora aqui hoje. _ a menina já até me conhecia.

Kivia: tava com uma saudade da comida daqui, que eu nem te conto. _ falei e ela riu.

Xxx: mesa mais reservada na laje?

Kivia: por favor.

Ela nos levou até a mesa e desceu, eu já sabia o que queria, a lasanha daqui é sempre divina, Katiane ficou sem graça pra fazer o pedido e eu pedi o mesmo pra ela, e já pedi logo uma porção bem grande de batata com defumados sou apaixonada, dava pra ver de longe que a mesma tava nervosa, não parava a mão queta e pensar que a uns anos atrás eu que ficava assim ao pensar em chegar perto dela, me dava até enjôo.

Kivia: você tá bem?

Katiane: tô sim, só nervosa eu não sei nem por onde começar.

Kivia: quando tiver pronta eu só toda ouvidos. _ mordi a batata.

Katiane: olha eu sei que te fiz muito mal, dês de quando você nasceu que fiz coisas com você que ninguém nem teria coragem, mas eu tive e hoje com toda a sinceridade que ainda existe em mim eu me arrependo, me arrependo de verdade, sei a raiva que você tinha mim, sei que sentia ou sente nojo de mim por tudo o que já fiz e não tiro a sua razão mas a minha incistencia pra ver você e os meus netos é porque procurei a Deus e ali eu entendi que precisava me redimir com vocês mesmo sabendo que  não tenho muito tempo.

Kivia: porque não tem muito tempo?

Katiane: eu tô doente kivia, o morro inteira falava das tais doenças dst, nem eu acreditava mas descobrir ser verdade, AIDS, mais a três meses também descobri
Câncer no colo do útero e nas mamas. _ falo e eu me tive sem ter o que pensar.

Kivia: e não tem tratamento? _ ela ascentiu.

Katiane: ter até tem mas no estágio que me encontro seria somente pra não sentir muita dor.