Hailey olhou o tamanho do problema no quadro depois pra ele que havia sentado lhe entregando a caneta e ela deu um sorrisinho e pegou.
Colocou suas coisas em uma cadeira na frente e começou a resolver o problema, de fato era uma questão enorme e Hailey para a surpresa dele respondeu tudo.
—quer que eu tire a prova? Questionou lhe devolvendo a caneta e os meninos começaram uma agitação.
—obrigada priminho bastardo, assim eu não tive que provar um a um que não sou só um rostinho bonito, valeu pela oportunidade. Disse baixo e as meninas da sala nesse momento já começaram a detestar Hailey. James ficou ainda mais furioso e contrariado.—a resposta está correta, vamos seguir com a aula. Ele fuzilou Hailey com o olhar e ela só de sobrancelha erguida com o ego lá em cima.
Minutos iam passando e Hailey tinha que admitir, não sabia se os músculos do corpo dele apareciam mais quando estava carregando sacos de coisas ou com um canetão escrevendo no quadro. Nunca tinha visto James de óculos de grau e embora o estilo não ajudasse muito, aquelas calças jeans um pouco solta na cintura e as camisas xadrez, a mistura ficou bem intrigante.—odeio esse caipira.
—o que? Lorenzo perguntou ao lado dela.
—alias, você não tem cara de quem senta aqui na frente.
—eu não sento, mas acabei de começar a gostar, expulsei o moleque daqui.
—como o James é professor? Isso não faz sentido.
—bom, temos quase a mesma idade eu só sou um ano mais novo, contudo ele terminou os estudos enquanto eu estava curtindo a vida.
—mas professor?
—ele não curte não, o negócio dele é outro, mas aí como ele sempre foi muito bom nessa matéria, ele formou em administração e a diretora ofereceu o trabalho, e ele aceitou pelo dinheiro pra ajudar na fazenda.
—hm... entendi.
—e ele é quase assediado todos os dias, é engraçado.
—como se esse safado não gostasse.
—ah ele adora mesmo. Eu deveria achar bom essa resposta? Não sei, mas meu corpo não reagiu como minha mente queria.
—vão continuar a conversa até que horas?
Lorenzo levantou as mãos em redenção e eu só fiz uma careta.Quando a aula acabou eu sai o mais rápido, parecia que eu não conseguia respirar direito é uma garota passou do meu lado esbarrando em mim.
—aí não tá me vendo não?
—o que foi achou ruim? É difícil não ver esse carro alegórico andando por aqui.
As amigas dela ficaram rindo e me olhando.
—melhor do que ser uma caipira grosseira!
—quem você chamou de caipira?
—voce! E esse lugar de merda que vocês chamam de faculdade, só minhas compras do mês da pra pagar essa espelunca de faculdade, não sei o porquê de tanto orgulho em sua fala, charlatona de quinta! Mas não se ofenda precisa de uns trocados para comprar seu almoço?
—SUA PIRANHA DE MERDA! POR QUE NÃO VOTA PARA SEU NINHO! Ela veio com tudo em cima de mim puxando meu cabelo e eu devolvi do mesmo jeito.
—JA ACABARAM? James apareceu gritando e ela me soltou.
—essa aí começou me insultando professor, nos rebaixando e...
—vão pra aula, já são grandes demais pra isso não? Ele disse irritado e elas seguram caminho.
—é claro que eu não iria me rebaixar a essa genitália.
—desse jeito? Sempre humilhando as pessoas não é? Você é humana? Que desprezível. Ele disse me lançando um olhar da mais pura decepção e entrou para a sala.
—desprezível? Quem ele pensa que é? Droga quebrei uma unha, por que todo mundo nesse lugar é conta mim? Como se eu precisasse de algum.Quando as aulas acabaram Lorenzo foi até a sala de Hailey e lhe ofereceu carona de volta, como ela determinou que ele era o único que estava perto da sua altura aceitou. James já tinha voltado pra fazenda, dava poucas aula e logo retornava para ajudar nos afazeres.
—você consegue se adaptar, não se preocupe.
—não tenho pertença de se adaptar.
—você é engraçada.
—odeio aqui.Lorenzo a deixou na entrada da fazenda e ela caminhou até a porta abriu e jogou suas coisas no sofá sendo repreendida logo em seguida.
—o lugar das suas coisas não é aí.
—não me enche.
—pegue e coloque em outro lugar, troque de roupa e vá limpar o celeiro.
—eu preciso de um descanso!
—JA DISSE QUE ISSO AQUI NÃO SÃO FÉRIAS!
—VOCÊ TÁ GRITANDO COMIGO? NÃO SOU OBRIGADA A FAZER NADA! Ele caminhou até ela e segurou seu braço.
—aí!
—não é obrigada por quê? Sua mesada da pra comprar a fazenda ou por que não está nem aí pra essa gentalia como eu? Ele estava me olhando com uma cara tão feia.
—solta! Tá me machucando!
—estou ficando com nojo de você. Hailey engoliu seco pelas palavras e James soltou se braço sem qualquer delicadeza e saiu.O que eu fiz agora? Aí meu braço! Idiota!
Ela subiu e trocou de roupa, pensou que não estava mais a fim de levar sermão e foi ajudar. Passou na geladeira antes e colocou um pouco de geleia de framboesa no pão e saiu comendo.—o que eu faço aqui em? Esse lugar está uma zona!
Era um outro celeiro que estava abandonado, menor e cheio de coisas velhas e fenos.
—não era mais fácil demolir e construir outro? Como da trabalho ser pobre. Ela entrou no lugar e foi empurrando umas coisas e outras. Jogando umas para o lixo e quando móvel mais uma caixa um rato saiu mais assustado que ela, correndo como um raio e Hailey gritando e pulando. Saiu do celeiro dando um chilique.
— Hailey o que foi? Seu tio foi correndo perguntar o que estava acontecendo.
—TEM UM RATO! TEM UM RATO LÁ DENTRO ELE PASSOU PELA MINHA BOTA CHIQUE! AHHH
Os outros empregados faziam questão de parar pra rir das cenas que ela causava.
James de longe viu, mas não deu importância. O tio Vitório também não conseguiu conter a risada.

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Meu pior castigo
RomanceVem se divertir nesse romance com Hailey, uma patricinha que tem tudo que quer, seus pais fazem questão de bancar todo o luxo da única filha de 23 anos cursando administração em Miami. Por outro lado temos James, um rapaz que não disfruta de tantas...