Querido atlas

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Cheguei em casa, conversei brevemente com meu tio e ele falou que James não parava de perguntar de Atlas também estava super triste, depois me pediu pra colocar comida para os porcos eu quase morri com tanto mal cheiro, que bom que Rico é perfumado e cheirosinho. Andei de um lado para o outro na fazenda e toda hora olhava Atlas. Definitivamente ele estava de mal humor e me preocupava ele ainda não ter levantado e precisava levantar hoje.

Peguei uma maçã e fui até onde ele estava. Meu short jeans já estava todo sujo e meu cabelo em uma trança nem se fala.
—Rico! Não pisa nesses lugares! Você é um porco mesmo vai tomar três banhos, ele nem ligou pra mim.
—oi Atlas... ele não expressou qualquer emoção, continuava no chão deitado eu vi que já tinham cuidado novamente de seu curativo.
—por favor levanta, você não sabe o quanto mais fazer bem para seu dono chato... o que foi? Não quer ver ele feliz? Você é um falso então.

Ele nem aí pra mim.
—olha trouxe uma coisa para você, abri bem minha mão mostrando a maçã e ele enfim interessou. Quando foi dar uma mordida tive a brilhante ideia enquanto Atlas estava tentando comer eu ia puxando a mão e ele esticando mais seu pescoço e eu indo para trás, achei que ele não iria tentar, mas atlas fez uma forcinha quase caiu e eu morri de medo, mas ele colocou sua postura de cavalo herói e deu alguns poucos passos um tanto fraco e cambaleando sem fazer força em sua pata e então pegou a maçã na minha mão.

—MUITO BEM! MUITO BEM SEU TEIMOSO LINDO! MEU DEUS TIO!!! TIO!!! gritei algumas vezes e ele apareceu desesperado correndo e quando percebeu que era por que atlas estava de pé começou a comemorar também. Ele comia sua maçã com a cara de mal como se não fosse nada demais para ele.
—QUE BOM QUE VOCÊ LEVANTOU SEU CAVALO TEIMOSO.
—ATLAS! James apareceu entrando no estábulo e indo em direção a ele. Os empregados também veio presenciar a felicidade e foi um festa por aquele pretão está de pé.
—COMO EU IRIA IMAGINAR QUE IRIA TE GANHAR COM UMA SIMPLES MAÇÃ?
Eu e todo mundo sorrindo, queriam até fazer um carinho, mas Atlas não deixava nem chegar perto.
—eu posso né! Eu quem te dei apoio moral e te fiz levantar, só um carinho? Ele relinchou pra mim e passou sua cabeça por James que o abraçava. Como se o trabalho inteiro fosse ele quem fez.
—Cavalo ingrato!
—Que bom que você levantou meu garotão. Fez um carinho e os olhos de James chega brilhavam.

Eu sorri com a situação peguei rico no colo pra dar banho e fui de volta pra casa precisava ir para aquele negócio que começa com T.
Quando eu sai do banho, comi rapidinho umas sobremesas que estavam na mesa e tecnicamente deduzi que James quem havia ganhado.

—por que ele fica aceitando essas coisas?
Peguei mais um pedaço e só fui buscar meu gloss no meu quarto.
—Rico se o James ver você se esconda no meu quarto! Não quero que ele faça bacon de você tá bom?
Quando já estava pronta, eu peguei minha bolsa depois de me olhar em um pequeno espelho na parede vendo meus colares lindos e minha blusa com alguns plumas rosa a contornando.

—TIO!! Gritei já que ele iria me levar, a caminhonete parou a minha frente e eu entrei levando um susto em seguida.
—o que está fazendo?
—não posso ir ao bar?
—você pode fazer o que quiser Atlas, pelo visto sempre faz o que quer.
—de fato é assim que as coisas funcionam. Ele deu partida no carro e nós seguimos caminho.
Eu só conseguia pensar em como ele era ingrato por se quer ter me agradecido por ajudar seu cavalo precioso. Ele simplesmente não sabia agradecer e foi pensando assim que me dei conta que eu não agradecia pelas coisas... que merda.

James do nada parou a caminhonete e eu o olhei em entender.
—você tem carta pode ir dirigindo.
—como assim? Eu não dirijo!
—então vai aprender agora.
—não não! Nem pensar! James saiu do seu lado de motorista e deu a volta abriu a porta em que eu estava e me mandou ir para o outro acento.
—eu não vou! Não sei e detesto dirigir!
—detesta porque não sabe, anda logo!
Bufei alto e tomei o outro acento.
—vamos os dois ficarmos parados aqui porque eu mesma não irei se quer ligar essa lata.

James fez uma expressão de dor e depois escondeu algo.
—nada, liga o carro e vamos.
—já disse que não!
—o que você tem na cabeça? É eca?
—acha que sou você que só pensa com a debaixo?
Outra expressão, James colocou a mão no coração e passou a apertar forte o lugar.
—JAMES! O que foi? Fala pra mim o que foi?
—preciso... ir ao hospital...
—meu Deus, mas eu não sei nem como ligar, liguei e dei partida o volante mexia demais e passar a macha era difícil, meus carros não precisavam disso.

—por que isso é tão de pobre? Não é só acelerar e frear? Você está bem? James esta me preocupando...
Fica falando comigo, grita comigo! Não sei!

Eu estava ficando desesperada a medida que ele se contorcia mais pela dor no peito.
Eu dirigi feito uma louca e quando cheguei ao centro ele simplesmente levantou e arrumou sua roupa pegou um óculos que estava no porta-luvas. Olhando-se no espelho arrumou o cabelo e eu perplexa.
—você... você estava fingindo esse tempo todo?
—você chegou mais rápido não foi?
—seu desg... ele tapou minha boca e próximo ao meu ouvido falou.
—sem palavras feias pantufinha.
Eu mordi sua boca e ele me olhou furioso.
—ridiculo!
—deixe pra me agradecer depois.
Parei o carro e desci como um raio de raiva.
—Hailey pode pegar o...
Passei direito para o banheiro.

****
—MAIS UM CHOPP! Já tinha perdido a noção de quantos copos já havia enchido aquela noite.
estava ficando exausta, sem contar aquela mesa bem a minha frente lotada de homens irritantes assim como o anfitrião James!
—GARÇONETE! era sua voz irritante soando por meus ouvidos.

Meu pior castigo Onde histórias criam vida. Descubra agora