Cine e tato

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—tudo bem não tem problemas o James ir.
—A Ana também vai.
—eu?
—que breguice. James falou bufando alto.
—vem Ana. Chamei ela e subimos para arrumar lhe emprestaria algumas roupas minhas e rapidinho estaríamos prontas.

Uma hora e meia depois James estava bebendo sentado no sofá e Lorenzo falando algo pra ele.
—prontas.
—nossa... tá gata demais.
—que isso, já repeti essa roupa e já estou quase surtando.
—to estranha. Ana comentou descendo mais o short, nado estava curto ela que só usava calça.
—tá bom. Lorenzo comentou simplesmente.
—quanto mais rápido nós fomos mais rápido irei voltar.
—vamos no meu carro.
—eu dirijo. James falou e Lorenzo jogou as chaves.

Fomos até a cidade e demorou mais do que esperávamos, a estrada estava horrível e a noite muito escura. Não sei se James estava de propósito querendo adiar a chegada para perder o filme ou... não tem outra opção.
Quando chegamos já havia várias caminhonetes estacionadas, pessoas colocaram colchões atrás e cobertas outros dentro do carro mesmo o telão era imenso.
Nós também viramos a caminhonete e Lorenzo já havia trazido o colchão só peguei as cobertas e deitamos, Lorenzo e Ana do meu lado e James perto do amigo.
—que isso aí que vai passar? cara é de romance? você já foi melhor Lorenzo.
—eu namoro agora porra.
—que tortura.
Ana só deu uma risadinha.
—quem vai querer pipoca? Ana perguntou.
—traz duas pra mim.
—James não sei se percebeu, mas eu só tenho dois braços.
—idai?
—como idai?
—o que quer loirinha? Lorenzo perguntou e me deu um Celinho.
—se tiver chocolate eu também quero.
—vou buscar.

Eles saíram e o filme começou. Os faróis todos apagados e um silêncio total.
Enquanto eu pensava que jamais de imaginei fazendo esse tipo de atividade, senti uma mão tocando minha perna debaixo da coberta.
Eu não falei nada, estava paralisada tentando entender.
Enquanto sentia ela ia subindo e subindo uma mão grande e sem nem um toque de delicadeza.
—James... saiu um sussurro de dentro do meu peito.
Ele não respondeu e levantou um pouquinho minha calcinha tocando a pele lisa da minha virilha.
—para... ele foi fechando os dedos da minha pele em um aperto como se estivesse odiando ter que de fato parar.
Retirou sua mão e foi sentindo minha pele arrepiada e olhou para o lado observando minhas bochechas vermelhas.
—suas bochechas ficam assim também quando esta gozando com meu pau dentro de voce.
—para.
—lembra quando gozei de derramei toda minha porra? Você ficou tão lambuzada Hailey.
—james.
—olhei pra sua buceta e ela estava inchada e minha porra estava escorrendo, saindo e pingando na minha cama.
—o que está tentando fazer?
—nada, gosto dr relembrar alguns momentos as vezes.
—também lembra das partes que foi um grosso e um depravado comigo?
—eu fui grosso mesmo, você comentou...
—James... para de falar.
—só consigo ocupar bem minha boca quando estou chupando uma... coloquei minha mão na boca dele é James virou-se dando um sorrisinho. O mais safado que já vi.
Aqueles dentes e seus lábios vermelhos era um perigo e estavam perto demais.

—quase que eu derrubo toda a pipoca!! James retirou sua mão nas minhas pernas assim que ouviu a voz de Ana.
—está com uma cara muito boa.
—eu morrendo de frio e você com calor? Com essa cara vermelha.
—na verdade está tão frio que to ficando vermelha.
—você é esquisita. Ela subiu e logo Lorenzo também ao meu lado.

Queria muito concentrar no filme, mas a cada vinte minutos eu me sentia inquieta. Olhei de relance para o lado e James estava dormindo.
O filme estava tão ruim assim?
Confesso que chorei com o final, pois o casal não ficou junto. Ana estava vidrada na tela e Lorenzo focado na minha boca.
—vai dormir comigo hoje não vai?
Ele falou baixinho ao meu ouvido.
—vamos sim. 
—beleza, por que esse filme não acaba logo...
Eu já fui ficando tensa.
Mas já estava no fim então cinco minutos depois começou a subir os créditos.

James levantou e nós também.
Entramos no carro pra irmos pra fazenda e deixar James e Ana, quando chegamos nós descemos e James me chamou.
—Entra Hailey.
—o que? Não vou dormir em casa hoje.
—quem disse?
—ai cara, já tínhamos combinado que...
—Hailey entre pare de ser teimosa.
—não vou entrar, já disse que vou dormir fora.
—não faça eu ir aí e te colocar lá dentro a força.
—James tá ficando louco cara? Que porra é essa?
—meu pai disse que trazê-la de volta, não está confiando em você pelo incidente.
—porra qual é, já pedi desculpas.
—Hailey! Já falei pra você entrar.
—o que faz você achar que manda em mim James?
—eu não acho.

—cara você nem gosta dela, pra que toda essa proteção? É pelo dinheiro?
—que dinheiro? Questionei.
—já falei pra você entrar! Tchau Lorenzo.
—a Hailey vai comigo!
—Lorenzo que dinheiro!
—entra! James gritou comigo.
—gente, pra que brigar? Hailey dorme na minha casa.
—quero saber desse dinheiro.
—seu tio pediu pro James cuidar de você em troca...
—AI CALA A BOCA.
Lorenzo já estava sem paciência e continuou a falar morrendo de raiva da situação.
—daria dinheiro pra ele, por que acha que no nada ele ficou tão protetor com você? Estranho pra quem nem suporta seu jeito todo "fresco" não é James?
—VOCÊ É UM BABACA!
—VOCÊ NÃO É MELHOR QUE EU.
James foi pra cima de Lorenzo e Ana entrou no meio.
—é sério isso? Estava todo esse tempo de tratando bem por causa de dinheiro?

Questionei olhando bem no fundo dos olhos dele, parecia que meu coração junto com minhas fantasias e esperanças estavam se partindo.
—responde é verdade?

Meu pior castigo Onde histórias criam vida. Descubra agora