Hailey fez todo o caminho tentando não se queixar do braço e estressa-lo mais.
Atlas rapidamente chegou e seu tio apareceu no instante que Lorenzo também entrou e desceu do seu cavalo.
—peço desculpas tio, eu não devia ter deixado ela subir na égua.
—James! Eu falei pra você cuidar dela!
Se alguma coisa acontece, a minha irmã enlouquece!
—pai.
—eu falei pra você!
—gente... tinha que falar afinal ele não tinha culpa.
—tio, o James não estava eu quem não impedi ela de subir.
—vocês dois sabem como montar sem saber é perigoso? A Maria chora até hoje por causa do filho dela! Vocês viram!—foi mal tio.
—não devia ajudar ela Lorenzo?
—eu estou bem.
—vamos Hailey.
—tio foi eu quem fui teimosa.
—eu sei, vamos. Ele me ajudou a entrar e meu braço estava muito vermelho, ele apalpou em algum lugares e disse que não estava quebrado, mas pela pancada iria ficar muito dolorido e roxo.
—vou pegar gelo.—linda... desculpa. Lorenzo sentou do meu lado no sofá.
—tá tudo bem.
Ele me deu um beijo e James entrou.
—não tem mais remédios eu vou na cidade fazer uma entrega e compro.
—hmm. James concordou.
—coloque o gelo. Entregou a bolsa para Lorenzo e saiu de cara fechada.—ai, aí tá doendo.
***
Já estava escuro e meus olhos pesando até que eu não vi quando dormi.
Quando abri meus olhos, ainda sem ver muito bem além do silêncio total. Até que minha respiração ficou falha quando vi que era James segurando a bolsa de Gelo no meu braço.
—levante e vá tomar banho, durma na cama. Disse e levantou.Eu sentei devagar, todo meu corpo doía da queda inclusive minhas pernas e minha lombar.
—cadê o Lorenzo?
—foi embora quando você dormiu.
—e meu tio?
—ainda não voltou.
—hum... levantei com dificuldade e fui caminhando lentamente até as escadas, fui apoiar na parede e meu braço deu uma pontada James me segurou de uma vez como se eu fosse cair.
—o que foi? Ficou tonta? Bateu a cabeça? Vamos logo no hospital.
—não não! Só meu corpo que está doendo em todos os lugares, não sabia que uma queda de cavalo poderia doer tanto.
—é tão burra assim?
—pare de me insultar, ela tava me provocando.
—e você caiu como uma tonta.
—me solte.Ele sem pretenção alguma me soltou e eu fui vindo devagar cheguei no banheiro e ele estava me olhando.
—pode abrir? Referia-me ao chuveiro a qual a resistência estava em cima.
James veio até o banheiro e ficou me olhando.
A porta aberta, sem acender a luz ele desceu a alça da camiseta que eu estava usando.
Retirou minha peça e foi desabotoar meu short eu estava ficando tão nervosa, meu peito subia e descia tenso. Sua mãos grossas me despindo e nos dois em silêncio.
Desceu o zíper e com as mãos na barra foi retirando ele também.
—não vou fazer nada. Ele falou como se conseguisse me ler.
—não estou esperando nada.
—que bom.Fiquei somente de sutiã e calcinha, James tentou disfarçar, mas eu vi nítido ele encarando meus peitos e minha virilha.
—acha que consegue ou quer que eu te ajude? Perguntou ríspido como se não estivesse acontecendo algo, como se ao menos sentisse aquela sensação que estava pirando nesse minúsculo banheiro.
—quero... sua ajuda.Dito isso, James ligou o chuveiro e eu fui para debaixo. A água arrepiou o bico dos meus peitos e mais uma vez ele fingiu não ver.
—não uso esse sabonete, o meu está ali. Apontei e ele pegou.
—fresca.
—nunca vai parar de me insultar? Ele colocou nas mãos e começou a deslizar pelo meu corpo eu estava ficando em êxtase só de sentir minha pele sendo tocada.
Suspirava e pedia por tudo forças.—qual é o seu? Apontou para o shampoo.
—o rosa.
—é claro. Colocou na minha cabeça e nesse momento eu busquei e não achei sensação melhor que ele massageando e lavando meu cabelo.Nunca poderia imaginar que esse carrasco iria fazer isso.
Deduzindo ele enxáguo e passou o outro rosa.
—esse é só nas pontas.
—pra que um só pras pontas?
—para não ficar ressecada, hidratar.
—que bobeira.
—não é bobeira, assim meu cabelo fica bonito.
—tá a mesma coisa.
—é claro que não, comece a usar vai ver a diferença.
—eu não preciso disso meu cabelo já nasceu bonito.
—aí você é tão metido.
—não era um caipira?
—você consegue ser os dois. Eu virei sorrindo e ia colocando espuma no cabelo dele, mas não consegui levantar o braço.
—tonta.
James esfregou um monte na minha cara.
—ei! Aí meu olho James. Ele segurou meu braço me puxando para debaixo da água e limpando meus rosto.
Suas duas mãos segurando e quando abri ele estava encarando minha boca.
—james... minha voz saiu suplicando pra ele não me beijar.Eu de fato sentia o que era borboletas na barriga, era agonizante e ótimo ao mesmo tempo... que loucura.
Nosso silêncio foi quebrado com um barulho de alguém subindo as escadas. James rapidamente fechou à porta.
—hailey? Meu tio chamou do outro lado e James estava me agarrando pela cintura.
—o... oi.
—tudo bem aí? James passou seu polegar por meus lábios escorrendo água.
—tudo bem, eu... já estou terminando.
—viu o James?
—não... não o vi.
Meus olhos não desviava dos dele, nossos corpos estavam quentes.
—vou fazer a janta, desça quando terminar.
—ok. Ele saiu e James afastou, finalmente consegui respirar.Eu sai do banheiro às pressas e entrei no quarto.

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Meu pior castigo
RomanceVem se divertir nesse romance com Hailey, uma patricinha que tem tudo que quer, seus pais fazem questão de bancar todo o luxo da única filha de 23 anos cursando administração em Miami. Por outro lado temos James, um rapaz que não disfruta de tantas...