Meu pior castigo

Eternizar nos 🍷

—ei... está com ciúmes? Disse aproximando de mim.
—não estou com ciúmes, somente com pressa.
—que bom, porque você não tem motivos pra isso.
—tem certeza?
—hailey.
—vamos logo, assim acaba mais rápido.
—não saia, estou falando com você.
—quer falar comigo?
—eu preciso fechar contrato com essa mulher.
—e pra isso precisa ficar jogando chame pra ela como se fosse solteiro? Ou quer ficar? Assim é mais fácil pra você aliás sabe bem como fazer isso não? Já deve ter ficado com todas dessa cidade e região.
—pare de falar bobagens.
—estou errada? No fundo eu gostaria de está, mas você sabe que não é mentira, ela é a próxima? Bem que fui avisada você enjoa bem rápido.
—hailey eu não quero está solteiro, não quero outra pessoa.
—tem certeza? Não é o que parece e a noite ainda nem começou.
—eu não fiz nada.
—ELA ESTÁ QUASE SENTANDO NO SEU COLO JAMES!
Ele ele até mim de uma vez me colocou na parede e começou a me beijar devorando minha boca. Eu não conseguia negar se quer um mísero segundo.
Parecia que tinha anos que não o sentia nos meus lábios.

Fiquei sem fôlego e tentei o afastar.
—passou seu pico de ciúmes?
—não...
—não fale essas besteiras de novo.
—você está até de terno todo...
—gostou? Fui obrigado a usar essa palhaçada esse sapato está apertando meu pé.
—por que está assim? Fui  busca-la mais cedo e já fomos em uma reunião pra elaborar um contrato que precisa ser assinado... gostou? Pareço de Miami? Essa merda dessa gravata... reclamou enquanto falava.

—esta... maravilhoso.
—hmm, só não estou tão impressionado porque sei que sou bonito, qualquer roupa fica boa.
—você é tão convencido.
—você também está maravilhosa, esse vestido...
—gostou da minha maquiagem?
—prefiro sem.
—tá falando que fiquei feia?
—disse que você não precisa..
—hum... está muito cheiroso.
Ele me beijou de novo e soltou meus lábios indo ao meu pescoço e falando ao meu ouvido.
—que vontade de te comer aqui...
—precisamos voltar.

Passou as mãos pelos meus cabelos apertando eles me fazendo levantar o rosto para olhá-lo.
—estou com tanta saudade do seu corpo... porra... quando seus pais vão embora?
—eu não sei.
—odeio não poder te tocar. Disse colocando a mão debaixo do meu vestido, apertou minha coxa e com o polegar começou a acariciar meu clitóris.

—James...
—ahh minha hailey... ele me subiu e me colocou sentada em um barriu de pernas abertas com ele no meio. Desafivelou seu cinto com presa e baixou a calça com a cueca.
Arrastou minha calcinha pro lado e eu fui a loucura quando senti a cabecinha quente encostando no meu clitóris, esfregando em mim.

—por que não está me chamando de amor? Perguntou depois de chupar meu pescoço, estava sem forças até pra falar de tanta vontade.
—fiz uma pergunta.
—eu... estou evitando... não quero acabar chamando você assim perto dos meus pais.
—é... mas eu não estou curtindo a ideia.
Ele empurrou só um pouquinho e eu senti meus músculo querendo engolir ele de uma vez.
—está me matando.
—como você está molhada... caralho hailey. Tirou e colocou mais um pouco.
—amor... por favor... ele apertou minha cintura pronto pra começar me fuder gostoso, mas ouvimos uma voz.
—Haylei!!!

Eu o afastei depressa mais vermelha que uma pimenta, desci do barriu enquanto ele colocou a roupa de volta visivelmente chateado.
—precisam volta, já estão perguntando por vocês. Ana falou.
—não vou nem perguntar o porquê da demora.
—se eu pudesse te matava agora mesmo. James falou.
—como é? Seu ingrato!
—melhor você ir na frente.
—por quê? Ele ficou me encarando até eu olhar para o meio das pernas dele e entender.
—ta... ok... entendi.

Subi rápido e logo voltei a conversar com os meninos.
—cadê o James? Vanessa perguntou.
—já está vindo. Ana respondeu.

—vamos lá. James apareceu com três garrafas. Colocou duas na mesa e retirou uma de dentro de uma caixinha de madeira.
Levantou a garrafa para exibir a identidade visual, de pronto eu percebi que no rótulo havia dois cavalos rabiscados e duas pessoas em cima, um homem e uma mulher, parecia ser o... atlas? Dei-me conta de que era uma um desenho nosso, peguei uma garrafa e do outro lado havia uma garota segurando uma taça de vinho, cabelos loiros...

—demoramos um pouco para apresentar porque queria tudo bem customizado inclusive nossa logo, toda em aquarela, quero todas pintadas a mão.
—impressionante, nunca vi algo assim, sabe que essa mão de obra irá deixar a garrafa ainda mais cara não sabe?
—é claro, fiz com essa intenção, além da qualidade nas nossas uvas e conservação quero algo exclusivo para o consumidor, a logo tem a fazenda, tem cavalos e tem pessoas do jeito que eu desejei, desenhado de forma simples e pintado  cada detalhes
—de fato, elegante e chamativo, sabia que era um homem inteligente James. Vanessa comentou animada.
—mas essa loirinha da garrafa não é... Ana tapou a boca de um dos meninos.
—vamos experimentar? Ele falou e serviu todos.

Eu simplesmente ainda não sabia o que comentar ...