Momentos com você🐴💗💗

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Enquanto andávamos o sol ia surgindo cortando o verde com seu brilho e eu encantada por um momento percebi que de fato era isso que eu buscava a tanto tempo e nem sabia, já parou pra pensar um pouco que as vezes estamos vivendo momentos incríveis? Mas provavelmente só vamos nos recordar depois.  Eu tenho certeza que não irei saber que data foi hoje, mas um dia sengarei e estarei contando do dia que James Sanchez estava tentando me ensinar a montar a cavalo.

—precisa se equilibrar, se ficar pulando demais depois não vai nem sentir sua coxas

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—precisa se equilibrar, se ficar pulando demais depois não vai nem sentir sua coxas.
—ela é rápida.
—Rubi é a mais lenta, relaxa e vai só seguindo ela.
—eu estou fazendo isso.
—estou vendo.
—aonde estamos indo aliás?
—não sei, só estamos seguindo.
—tipico de você, não ter planos pra nada.
—e você o que quer fazer?
—eu? Hum... pensei por um tempo e falei:
—vi um filme uma vez de uma garota que tinha uma lista de coisas que queria fazer por toda a vida.
—e escreveu uma?
—não, mas pensei em algumas coisas, se me perguntasse a alguns meses eu ia falar que queria os esboços dos próximos lançamentos da Chanel, contudo agora eu só penso em coisas como assistir o por do sol, andar de balão, ser uma amazona. Sorri com meu pensamento e continuei a falar.
—ou somente fazer atlas gostar de mim.
—ele gosta de você.
—ainda tenho minhas dúvidas.
—o que mais você quer?
—adoraria, ter um lugar pra nós dois conversarmos em frente ao lago, o de trás, e aprender a cozinha, o que você mais gosta de comer?
—gosto de qualquer comida.
—bem sua cara, mas um dia vai falar que é a minha comida.
—achei que não gostava de sujar as mãos.
—também achei. Sorri mais uma vez e James seguiu olhando meus dentes, meus lábios e depois pra meu cabelo bagunçando com os galopes.
—o que foi? Nada respondeu.
—e o mais importante de todos, algo que você não pode rir.
—diga.
—a andar de bicicleta.
—o que?
—eu não sei, nunca aprendi.
—isso explica porque não tem equilíbrio pra nada, o que fez na infância?
—eu fiz balé e também tirei fotos para algumas empresas e aprendi a tocar piano e...
santo dios, que aburrido.
eu tenho motorista sabia.
—da pra perceber.
—pare de me julgar!

Depois que de mais alguns minutos nós voltamos pra fazenda e James falou pra eu entrar na caminhonete.
—vou tomar um banho e vamos pra onde quer que seja.
—vamos logo, não precisa já peguei tudo que precisa.
—tudo o que?
—eu preciso ir trabalhar hoje.
—hoje você não vai.
—você é meu chefe?
—aquele otario não vai demitir você
—e se ele me demitir? Ele chegou bem perto de mim e segurou meu pescoço levantando meu olhar.
—aí eu te contrato como minha escrava do sexo e vou te comer de manhã de tarde e de noite, sem esquecer a madrugada.
—James!
—eu pago bem.

Deu um beijo rápido e soltou meu pescoço.
Eu dei uma respirada profundo e mordi meus lábios, enquanto ele andava de costas pra mim, só de imaginar a cena.
Entrei na caminhonete e fiquei esperando ele mandar umas instruções para o pessoal, ia chegar umas coisas na fazenda, era pra descarregar e colocar sei lá onde. Só sei que estava animada pra qualquer voltinha com ele.

James entrou e rapidamente deu partida.
—onde vamos? Questionei colocando uma música.
—pra onde eu for.
—e pra onde está me levando caipira?
—isso importa?
—na verdade não, vou à qualquer lugar com você.
—olha só, em que momento essa pantufinha passou a confiar tanto em mim?
—decidi te dar um voto de confiança, melhor não quebrar ou eu quem vou estraçalhar sua fuça.
Ele deu um meio sorrido e olhou pra mim, acho que meus olhos estavam brilhando e ele simplesmente soltou.
—ela está tão na minha.
Eu não aguentei e cai da gargalhada enquanto lhe dava umas palmadas no braço.
A viagem estava demorando tanto, mas só percebi quando olhei às horas.

James começou a diminuir a velocidade e fomos entrando em até ele estacionar a caminhonete em uma camisinha linda no meio do nada.
—onde é aqui?
—na verdade não sei, mas queria dormir fora da fazenda.
—e por isso veio até aqui?
—queria fazer uma viagem, vem vamos entrar.

Bateu à porta e uma senhora atendeu.
—boa tarde.
—vi que tem quartos. James falou apontando pra placa pendurada na parede de tijolinhos.
—tem, mas não aceitamos casais aqui! Disse um tanto rude.
—antes que James desse meia volta eu prontamente falei.
—mas não somos um casal. Ele me olhou franzindo a sobrancelha sem entender nada.

Meu pior castigo Onde histórias criam vida. Descubra agora