Chuva

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Eu estava perdendo o sentido totalmente. Meu corpo me pareceu estranho ao estremecer e enfim eu encontrar a sensação que tanto procurava, um orgasmo era maravilhoso quando feito assim...

—que delícia você derramando na minha boca. Ele subiu e logo me beijou.
—Seu gosto...
—não gostei. Comentei em meio a suspiros
—eu fiquei louco...

Eu retirei a blusa dele e logo estávamos os dois totalmente pelados.
—promete que não vai ser ignorante? Pelo menos aqui...
Ele sorriu com aquela boca maravilhosa e proferiu:
—estou lutando com todas as minhas forças para não te machucar... jamais quero machucar você Hailey.
—quero tanto sentir você...
—tenho certeza que não mais que eu. James falou e depois me beijou. Segurou seu pau começou a deslizar ele por minha buceta. Nesse momento eu já estava fraca e ele apertava contra meu clitóris e eu achando uma delícia.

—aperta minhas costas se doer...
—tá bom eu vou a... James meteu de uma vez eu gritei e segurei o choro. Minhas unhas cravadas nas costas dele. Era como se eu até sentisse o sangue escorrendo.
—você disse que não ia doer. Falei quase chorando.
—se eu ficasse colocando aos poucos você iria sofrer mais, eu estou aqui pra te dar prazer.

James falava ao meu ouvido e não moveu nada enquanto eu choramingava.
—ah! Ele começou a tentar fazer um vai e vem e segurou forte o edredom ao lado da minha cabeça.
—você está me enlouquecendo.
— espera, para.
—não consigo, você está tão quente.
—James...
Em vez de parar ele me beijou mais e mais. Como eu não queria largar sua boca e não perder nenhum momento dele me beijando fiquei tão envolvida que quando me dei conta ele estava entrando e saindo com facilidade. Metendo em um ritmo gostoso me deixando doida.

—molhada demais hailey... que delícia essa buceta... porra...

A voz dele carregada de tesao me matava e eu já queria sentir aquela sensação novamente. Eu perdi totalmente a noção enquanto sofria pela dor e amava o prazer, a música parecia encaixar perfeitamente no nosso momento... as gotas que caiam do ceu eram delicadas e sem muito alarde, o quente dos nossos corpos e a beleza de um Deus de James...

Como ter noção nesse momento?

Estava nítido que eu e Hailey não deveríamos nem ter nos encostado nenhuma vez, nunca. Ela é uma insuportável fresca, mas de algum modo eu não consigo se quer ficar perto sem meu pau dar sinal de vida.
A vontade de ter ela aberta assim pra mim, suplicando por dó matava meu bom senso.

Só conseguia imaginar onde mais iria comer ela, sem ao menos ter terminado esse momento.
—apertadinha demais... que delícia...
Ela apertou minhas costas e louca grudou em mim, enquanto eu metida Hailey tentava fazer movimentos na mesma frequência que eu.
Sentir o quanto ela ia gostando e me segurava pra não terminar esse momento, embora fosse foda o conjunto de tudo... porra...

Me sentia como um pervertido com meus pensamentos de meter tanto até ela choramingar...
—James....
—olha pra mim! Mandei sentindo o que ela ia fazer, podia não entender muito bem a sensação, mas eu sabia muito bem que Hailey ia gozar gostoso no meu pau.

Ela me apertou tão forte jogou a cabeça pra trás e soltou um gemido alto, a boca ressecada e o peito subindo e descendo, eu não aguentei aquela imagem por mais que eu gostaria. Hailey apertou os lábios e me olhou cansada.

James recém gozado nesse momento tinha se tornado minha cara favorita. A boca entreaberta, os braços tencionado cheios de veias e a cara de mal com tesao era enlouquecedor.
Eu estava ardendo demais, mas nada comprado ao meu coração quase me causando um infarto de tão acelerado.
Para me confundir ainda mais ele passou a mão no meu cabelo como se eu fosse um cachorro filhote que precisava de carinho.
O pior é que a carícia era boa, ele foi chegando sua boca peroxida da minha e a molhou com seus lábios.
—você foi perfeita... disse no meu ouvido e retirou alguns fios grudados.
Eu não sabia o que responder na verdade, ainda estava em êxtase.
—porra...
—o que foi?
—é óbvio que não tomava nada e eu gozei dentro de você.
—aí caramba!
—compro um remédio pra você amanhã, só não esqueça de tomar.
—ta... por que a casa irritada?
—não era pra você tomar isso.
—então não gozava dentro de mim.
—com a cara safada que você fez?
—eu?
—suplicando, James goza dentro de mim...
—para! Idiota. Ele riu e deitou do meu lado.

—vamos entrar.
—to conseguindo nem ficar de pé.
—não vou te levar nos braços.
—eu pedi alguma coisa?
—só avisei com antecedência.
—idiota...

A música não parava de tocar e eu fui ficando com vergonha e passei o edredom por mim e senti o interior das minhas pernas sujas.
—não precisa disso Hailey.
—não é só por que você já viu mais perereca que capim na roça que eu não deva ter vergonha.
Ele riu de novo, sútil.
—o que acha que eu sou?
—um mulherengo, está tatuado na sua testa ou estou mentindo?
—bom... na verdade não...
—pelo menos admite.
—mas por que eu iria querer namorar alguém, uma só pessoa?
—e pra que compartilhar a vida com tantas? Nada parece profundo tudo superficial.
—por que eu iria querer algo profundo com alguém?
—por que é assim que as coisas são... quantas delas sabe ao menos qual seu sonho na vida? O que pretende conquistar ou o que mais machucou você na vida?
—não é algo que se fala a qualquer pessoa.
—exatamente, é bom ter uma pessoa pra essas coisas.
—estou bem e bem longe de querer esse tipo de coisa, adoro sexo e amo ainda mais minha liberdade.
—eu não esperava nada mesmo de você.

Ele ficou um tempo calado até voltar a falar.
—que bom, vamos entrar a chuva tá engrossando e você precisava tomar um banho.
—eu to mola melada James.
—pode já aproveitar a chuva.

Meu pior castigo Onde histórias criam vida. Descubra agora