Eduarda ☔✨🌙.
Finalmente final de semana, infelizmente Arthur foi trabalhar, hoje acordei com umas dores, espero que seja normal isso.
Levantei, e fui tomar banho, mais aí me desesperei após começar a ver três pingos de sangue caindo do box.
Como assim sangue?
O sangue só foi aumentando, peguei o papel higiênico na intenção de limpar, mais nada ajudava, sai do banheiro mesmo pingando de sangue, corri pro quarto e liguei logo para o coringa.
Ligação
Me: Arthur corre pra casa por favor, eu tô sangrando!
Coringa: como assim sangrando? Porra , tô correndo para aí .
O sangue só aumentava, eu já me encontrava chorando, e só vinha uma coisa na minha mente.
Meu filho.
Arthur chegou correndo em casa , apenas vesti uma saia e fomos correndo pro hospital.
Coringa 👀🗣️.
Coringa: minha mulher caralho, corre - falo e vem alguns enfermeiros com uma maca, colocam ela encima e a levam, e não deixaram eu ir junto.
Porra, o que será que tá acontecendo?
São duas preocupações, ela, e o nosso bebê, cara, eu não sei nem o que pensar, como reagir, o que fazer, só um baseado agora pra me fazer relaxar, se é que eu vou conseguir..
Por que eu não tava lá com ela ? Eu sou um imprestável mesmo.
Se eu tivesse em casa, seria mais rápido..
( Quebra de tempo )
O tempo se passou eu ainda não tive resposta sobre ela, e agora eu me encontro chorando.
Meu vulgo é coringa pô, mato sorrindo e não ligo pa porra nenhuma, mais a Eduarda é o amor da minha vida pô, fico mal só de pensar o que pode está acontecendo.
E o nosso bebê, não planejamos, mais se tornou importante para mim, não sei, ainda estava muito recente, mais..porra, acho que é coisa de pai
Xxx : coringa ? - uma moça aparentemente médica me chamou - acompanhante da paciente Eduarda Monteiro?
Coringa : eu mesmo pô, me fala o que tá acontecendo com minha mulher e nosso bebê, por favor.
Xxx : me acompanhe. - ela fala e eu fui indo atrás - bom, a paciente infelizmente teve um aborto espontâneo. - ela fala e eu paraliso ali mesmo - eu sei que é difícil, mais precisamos que você seja forte, e passar uma confiança para sua mulher .
Engulo o choro como meu pai sempre mandava.
Xxx: isso ocorreu por conta que o corpo da paciente, não reconheceu o feto, e acabou expulsando o mesmo.
Concordo.
Ela abriu a sala, e lá eu a vejo, deitada ne uma maca, com alguns aparelhos, dormindo.
Xxx : ela ainda está dormindo, e se acordar vai ficar um pouco sonolenta por conta dos remédios. - ela fala e eu concordo.
Ela sai da sala , nos deixando ali.
Chego perto dela, e começo a fazer carinho em seu cabelo, sinto as lágrimas rolarem em meu rosto, mais logo as limpo ao perceber que ela estava acordando.
Duda : hum - ela resmunga enquanto acorda - coringa..
Coringa : ei, calma.
Duda : eu perdi nosso filho - ela fala baixinho e lágrimas rolam pelo rosto dela. - desculpa.
Coringa : ei amor, não foi culpa sua, talvez não era pra ser. - falo limpando as lágrimas dela - da próxima vez, nos previnimos, e planejamos tudo certinho, ok?
Duda: eu não queria que isso acontecesse - ela fala chorando.
Coringa : nem eu - falo - fica calma - falo limpando suas lágrimas - coloca isso na sua cabeça, não foi culpa sua amor.
( Quebra de tempo )
Depois de conseguir acalmar a Eduarda, a médica deu alta para ela, passando algumas recomendações, como não fazer esforço, não descer escadas e etc.
A levei para casa, chegando lá, ajudei ela a tomar banho, e a coloquei na cama.
Coringa: vai ficar tudo bem amor - falo. - vou preparar algo pra você comer.
Duda : tá bom amor, obrigada. - ela fala meio cabisbaixa.
Desci, fui para a cozinha, e preparei um suco para ela, e aqui tinha um bolo, cortei alguns pedaços para ele, tinha maçã, peguei e cortei colocando tudo numa bandeja.
Levei para o quarto, e ela foi comendo, e eu dava algumas beliscadas também.
Não tava com muita fome.
Depois que ela terminou de comer, deitei com ela, e abracei a mesma, um tempo depois ela dormiu, a deixei na cama e sai de casa.
Parei na frente de um bar qualquer que estava aberto, e comecei a beber, uma bebida atrás da outra.
Eduarda ☔✨🌙.
Acordo vendo que o coringa não estava mais na cama , estranho, pego meu celular vendo que era umas onze e meia da noite.
Começo a ficar preucupada, até ver o mesmo entrando no quarto andando todo atrapalhado.
Duda : meu Deus coringa ! - falo - cê bebeu?
Coringa: desculpa - ele fala sentando na cama e eu vejo seus olhos vermelhos.
Duda : porque fez isso ? Por que bebeu tanto assim ? - pergunto pra ele.
Coringa : eu.. não queria sentir - ele fala - cê perdeu o nosso filho e...desculpa, eu tentei ser forte - ele fala começando a chorar.
Puxo mesmo para um abraço, ali nos permitimos chorar, os dois.