CAP.46

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                         ~ Madelyn Carter ~

                         ~ Madelyn Carter ~

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[...] Dois dias depois

As coisas foram um pouco diferentes hoje no trabalho, as garotas com quem trabalho conversaram comigo como se fôssemos amigas a anos e elas me chamaram para sairmos juntas hoje à noite. Achei estranho já que elas nunca fizeram muita questão de falar comigo.

De início eu aceitei o convite e claro que eu levaria a Maya, mas no meu horário de almoço escutei elas cochichando algo sobre eu ser a ex do Tom Kaulitz e entendi o por que delas terem me chamado. Como elas sabem disso?

O Tom não tentou nenhum tipo de comunicação durante esses dois dias que me fez pensar que ele realmente havia desistido e esquecido do que aconteceu.

Quando o relógio marcou 16h eu tirei o uniforme de trabalho rápido e peguei minha bolsa. Sai da lanchonete e fui as pressas buscar a Maya na escola como sempre faço. Eu nem falei com as garotas do trabalho antes de ir, mas depois de ter escutado a conversa delas eu já tinha decidido não sair com elas hoje à noite. Sei que foi por interesse.

A caminho da escola eu recebi mais olhares do que o normal e fiquei me perguntando se havia algo de errado comigo. Por que tantas olhadas?

[...]

Cheguei na escola em menos de 15 minutos e procurei a Maya com o olhar, mas não a encontrei. Esperei um pouco até que ela saísse por que as crianças ainda estavam sendo liberadas e ela já deve estar vindo.

Vi a Sofie que é uma das amiguinhas da Maya vindo e pensei que a Maya estivesse junto já que elas sempre andam grudadas, mas a Sofie saiu pelo portão indo de encontro a mãe e minha filha não estava com ela.

Esperei mais alguns minutos até que todas as crianças pareciam já ter saído menos a Maya. Pensei na possibilidade da professora ter chamado a atenção dela por algo, mas vi o porteiro fechar o portão e eu tive que impedir.

— Espera um minuto, minha filha ainda está aí dentro. - eu disse.

— Senhorita Carter, certo? - o porteiro sorriu.

— Sim, a Maya vai demorar pra sair?

— Vou ver se a encontro pra você. - disse ele que deu as costas a mim e foi para dentro da escola.

Esperei mais alguns minutos até o porteiro junto a outra moça virem até mim, mas a minha filha não estava junto.

— É a mãe da Maya, certo? - ela perguntou.

— Sim, cadê minha filha? - respondi.

— Sua filha foi liberada mais cedo hoje. - disse ela.

— Mais cedo? - franzi a testa.

— Vieram buscar ela a quase duas horas atrás.

— Como assim vieram buscar ela? Só eu tenho essa autorização.

— Tem certeza que o pai dela não veio buscá-la mais cedo e esqueceu de te avisar?

— Ela não tem pai, qual a parte do só eu tenho autorização de buscá-la você não entendeu?

— Olha, recebemos uma autorização para a liberação dela mais cedo e quando vieram buscá-la nós liberamos.

— Deixaram minha filha sair com um estranho?!

— Não foi você quem enviou a autorização? - ela franziu a testa. — Não tem nenhum parente que possa ter vindo buscá-la?

Pensei na Sam ou no Ethan, mas eles não viriam aqui sem me avisar e sem ter motivo. Uma agonia se formou no meu peito por saber que a Maya não estava com alguém que conhecíamos.

— Quem enviou a autorização? - tentei manter a calma.

— Enviaram para o e-mail da escola.

— Quem?!

— Pensávamos que tinha sido você.

— Como que deixam uma criança sair com alguém que ela não conhece?! Que porra de escola é essa?!

— Peço por favor que mantenha a calma.

— Manter a calma?! Levaram a minha filha! Como você quer que eu mantenha calma?! Era responsabilidade de vocês cuidarem dela enquanto ela estava aqui! Mais que porra!

— Podemos tentar encontrá-la senhorita Carter.

— Tentar? Acho que você não entendeu o problema da situação! Sequestraram a minha filha!

Sequestraram a minha filha. A realidade caiu sobre mim quando eu disse essas palavras. Levaram a minha pequena.

— Vamos ver oque podemos fazer por ela.

— LEVARAM A MINHA FILHA! - eu explodi em choro. — EU VOU LIGAR PRA POLÍCIA E PROCESSAR ESSE LUGAR!

Peguei o celular com força como se dependesse dele para sobreviver e eu liguei para a Sam.

Minhas palavras saíram emboladas e eu estava entrando em desespero. Contei a ela sobre oque aconteceu com a Maya e eu sei que ela e o Ethan me ajudariam.

A escola me acolheu por alguns minutos antes da Sam e do Ethan aparecerem por aqui, mas as minhas mãos tremiam e um choro desesperado descia pelas minhas bochechas enquanto eu tentava controlar a respiração.

Meus pensamentos se misturavam uns com os outros e uma ansiedade se instalou em mim por não saber com quem a Maya estava. E se fizerem algo com a minha filha? Se a machucarem? Se a tocarem?

Era difícil engolir essa realidade. Levaram a minha pequena.

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Por essa eu tenho certeza q ninguém esperava...

𝑨𝑮𝑨𝑰𝑵𝑺𝑻 𝑼𝑺 | 𝑻𝒐𝒎 𝑲𝒂𝒖𝒍𝒊𝒕𝒛Onde histórias criam vida. Descubra agora