Madelyn Carter e Tom Kaulitz mantinham um namoro com seus 17 anos que era assunto na Alemanha inteira, mas um término sem explicações da parte de Mady que sumiu do mapa logo depois, deixou o guitarrista guardando mágoas e sem esperanças para explica...
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Eu, minha irmã e o Ethan estávamos a horas na delegacia.
12 horas. Faziam 12 horas desde o sumiço da Maya.
— Sinto muito senhorita Carter, mas não há muito que podemos fazer. - disse o policial e eu explodi em em um choro angustiado.
— Vocês são a porra da polícia, como podem não fazer nada? Uma criança foi sequestrada! - afrontou a Sam.
— Estamos investigando o caso, peço que se acalmem. Assim que tivermos mais...
— Vocês não estão fazendo porra nenhuma! - o interrompi. — Levaram a minha filha! - como doía admitir a gravidade da situação. — E vocês estão aqui falando que não há muito oque possam fazer?!
Eu já nem me reconhecia mais. Uma hora eu gritava e queria quebrar tudo oque via pela frente e outra hora eu apenas chorava descontroladamente.
Eu e a Sam estávamos no nosso limite e apenas o Ethan parecia estar segurando as pontas. Viramos a noite aqui.
Ver a incompetência dos policiais era demais para mim. Eles não estão dando a mínima para o caso e estão fingindo fazer algo. Como podem não ligar para uma criança desaparecida? É a minha filha.
Eu já tinha desmaiado, vomitado, surtado ao ponto de terem que me ameaçar a me dar uma injeção de sedativo e o único motivo de eu não ter avançado no policial era não querer estar sedada enquanto podia estar ajudando em algo para encontrar a minha pequena, mas eu sei que estava a um ponto de surtar completamente.
Fui para fora da delegacia tentar respirar ar fresco depois de horas lá dentro e a Sam e o Ethan continuaram afrontando os policiais para fazerem algo competente.
Mesmo tentando controlar a minha respiração eu ainda tinha dificuldades. Nunca pensei que as coisas mudariam de uma hora para a outra. Meu rosto está inchado de tanto chorar e todo o meu corpo dói. Eu só queria a minha pequena de volta, nunca me perdoaria se algo acontecesse com ela.
Antes de voltar para dentro da delegacia meu celular começou a tocar e eu acabei atendendo por impulso o número desconhecido.
— Alô? - minha voz espelhava todo o meu cansaço.
A ligação ficou em silêncio por alguns segundos e eu ia desligar para voltar à delegacia.
— Madelyn? - escutei a voz grossa do outro lado da linha dizer antes de eu desligar e eu voltei com o celular para o ouvido.
