CAP.59

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~ Tom Kaulitz ~

Passei o domingo inteiro no estúdio com os garotos e quando voltamos pra casa eles cismaram que queriam sair

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Passei o domingo inteiro no estúdio com os garotos e quando voltamos pra casa eles cismaram que queriam sair.

Eles tomaram banho e se arrumaram, mas eu não animei de ir. Os garotos falaram comigo uma última vez antes de sair de casa pra ter certeza de que eu não queria ir e eu tinha certeza. Os mesmos se despediram e foram para sei lá onde.

Eu já estava deitado na cama, mas a minha inquietação não me deixou dormir. Passei o dia todo pensando no que meu irmão me disse ontem a noite quando conversamos sobre a Madelyn. Ir atrás dela agora seria ruim?

Tudo oque passava na minha cabeça era que eu precisava vê-la, pelo menos pra ter certeza de que ela não me quer por perto.

Eu sabia que precisava fazer alguma coisa e fiz oque meu irmão falou de ir atrás. Tomei um banho rápido e me arrumei, talvez tenha exagerado no perfume e me arrumado demais, mas não me importei.

O nervosismo se fez presente o tempo todo e eu não fazia ideia do que faria quando chegasse na casa dela. Oque eu vou dizer? E se ela não quiser me ver? Porra, mas é melhor levar um fora do que remoer oque aconteceu sem saber oque ela pensa, não é?

Ainda eram 19:30 da noite e eu precisava ir logo por que amanhã a Maya tem aula e a Madelyn trabalha, então elas não devem dormir muito tarde. Peguei a chave do carro e a minha carteira, mas quando abri a porta de casa dei de cara com quem eu menos esperava.

Engoli em seco por ver que quem eu estava indo atrás já tinha vindo até mim.

A Madelyn deu uma analisada em mim como se perguntasse pra onde eu estaria indo em um domingo à noite. Um silêncio agonizante tomou conta do lugar e eu suei frio por encontrá-la antes do que eu pensei. A ideia era ir o caminho todo até a casa dela pensando no que diria, mas agora eu não tenho tempo pra pensar.

— Oi. - ela quebrou o silêncio.

— Oi.

— Tava de saída?

Como dizer que eu estava indo atrás dela?

— Não. - respondi, mas a roupa que estou usando entrega que eu estava indo pra algum lugar e ela não pareceu se convencer com a minha resposta. — A Maya esqueceu alguma coisa aqui ontem? Posso pegar se..

— Não, ela não esqueceu nada. - ela engoliu em seco. — Eu.. posso entrar? - é sério que ela perguntou isso? Porra, é claro que ela pode.

Dei passagem para ela entrar em casa ainda sem acreditar que ela veio até aqui e fechei a porta com ela dentro. A mesma passou pelo corredor indo em direção a sala e eu a segui. Pensei em mil coisas pra dizer a ela, mas quando ela parou de andar e me encarou minhas mãos suaram de nervosismo.

— Cadê os meninos? - ela perguntou.

— Saíram faz um tempo, não sei direito pra onde foram.

O silêncio desconfortável tomou conta do ambiente mais uma vez e meu nervosismo só aumentou, mas ela não parecia estar muito diferente de mim. Porra, oque eu falo?

𝑨𝑮𝑨𝑰𝑵𝑺𝑻 𝑼𝑺 | 𝑻𝒐𝒎 𝑲𝒂𝒖𝒍𝒊𝒕𝒛Onde histórias criam vida. Descubra agora