The laws of love

Capítulo 13: Parte 2: Lover

Olá, havia esperanças de um encontro rápido no entanto, não aconteceu, me antecipo em dizer que esse capítulo nasceu em vários dias, diferente dos outros, em que eu consigo escrever em no máximo uma hora, esse eu precisei ir e voltar, foi interessante o processo. Minha ansiedade quase me faz deixar tudo claro antes do momento, precisei de cada segundo que utilizei. Demorei devido aos compromissos da vida. E aqui está Lover, capítulo que leva nome da música de Taylor Swift recomendação de hoje. Boa leitura! Aliás, obrigada as novas leitoras e comentários, isso é ótimo. Obrigada! 

.........................................

Freen

Eu beijei Rebecca Patricia Armstrong e agora ela estava no meu carro indo para o meu apartamento poucas horas antes de eu ser presa. Nem nos meus sonhos mais loucos isso seria uma possibilidade para mim. A Freen adolescente jamais imaginaria isso, talvez ela estivesse surtando agora. Talvez eu esteja surtando agora. O que vai acontecer a partir de agora? O que eu devo fazer? Eu sinto que devo começar a ser sincera com ela, mas eu tenho medo de que ela não esteja sendo sincera comigo. Do que vale a sinceridade? Eu serei presa de qualquer forma.

Estou dirigindo e paro no sinal vermelho, olho para o lado e Becky está olhando para a janela, diminuo o volume do rádio e pergunto:

- O que esta cabecinha está pensando?

Ela não responde. Eu insisto e ela continua calada, penso que pode estar dormindo, mas eu toco sua mão e ela se vira imediatamente para mim.

- Oi?

Responde como se não tivesse me ouvindo.

- Você estava longe.

- É.

Ela está triste, me dói vê-la assim.

- Vai ficar tudo bem.

Eu digo, ela sorri fraco. Sei que dizer isso não resolve, mas o que mais posso fazer? Agora eu tenho uma noite garantida com ela. Apenas essa noite e depois a prisão. Acho que estamos em uma situação complicada. Becky permanece me olhando o sinal abre e eu só percebo porque um idiota está buzinando atrás de nós. Acelero o carro e aumento o som do carro, chegamos rapidamente, nossas casas são próximas. Saio do carro e Becky também, ela para e olha para o prédio:

- Você mora aqui?

- Sim, porque?

- Minha amiga mora aqui.

- Eu sei quem são todos os moradores por nome, não costumo socializar com ninguém. Chego sempre muito cansada. Mas quem é sua amiga? Pode ser que trombei com ela no elavador, ou algo assim.

- Você não deve tê-la visto, o apartamento está fechado há algum tempo, ela mora atualmente no Estados Unidos. - Eu sabia exatamente de quem ela estava falando, mas deixei ela continuar. - O nome dela é Nam.

- Nam? Não me lembro, talvez eu não a tenha conhecido mesmo, ou me esquecido dela. - Era mentira, Nam era a única pessoa do prédio todo que eu tinha contato, nos conhecemos desde a época da escola. Mas isso é outra história.

- Imaginei.

Ficamos um tempo olhando para o prédio, depois eu disse:

- Vamos subir?

- Vamos.

Vou na frente em direção a entrada, Becky me segue em silêncio, entramos no elevador, eu quero abraçá-la não sei se posso. Mas Becky avança sobre mim com seu corpo e me beija, é tão rápido e me dá uma sensação tão boa. Nos beijamos até um pouco depois de a porta abrir. Gosto do jeito que ela se movimenta no meu encontro. Rebecca é interessante, bem mais do que parecia. Por trás desta filhinha de papai, há uma mulher que quer ser grande em sua carreira e que quando decide pega para ela o que é seu.