Capítulo 17: Parte 1: Loucura

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Olá! Desta vez não demorou tanto assim não é mesmo? Aqui está mais uma parte da fic, espero que apreciem. Desta vez, tentando explicar a loucura da família de Freen.  Obrigada por lerem. 

A música para hoje é: Get Well Son - Ariana Grande 

Boa leitura! 

Freen

Fico por muito tempo chorando, acho que saio de mim, em um determinado momento uma enfermeira se aproxima, me reconhece do quarto da minha mãe e me oferece um calmante, eu aceito, ela me encaminha para um consultório e o médico me receita algo. A enfermeira me traz uma bolsinha de soro e informa que irá me aplicar um calmante para que eu possa me acalmar, eu ouço e continuo chorando. Ela começa um discurso sobre minha mãe ficar bem, depois diz que estava torcendo por mim no tribunal e que sente muito, depois me perfura e coloca a agulha para que eu receba o remédio.

Fico ali mais um tempo chorando, até que não estou mais. Quando enfim a bolsinha com o soro finaliza a enfermeira retira a agulha e me diz que posso ir em direção ao quarto da minha e que eu terei uma boa notícia. Eu não sinto absolutamente nada, é estranho, mas é como se todos os sentimentos anteriores estivessem ido embora, assim como qualquer outro que eu possa ter. Não sei determinar se isso é bom ou ruim, mas eu sigo para o quarto de minha mãe.

Quando entro ela está sentada na cama tomando uma sopa, que a enfermeira a entrega, ela me olha e fica calada. Eu sinto como se algo dentro de mim quisesse surgir, mas continuo sem sentir nada, apenas um vazio, um sentimento de que eu deveria estar feliz. Mas não estou. Como também não estou triste. Eu aproximo da cama da minha mãe e início uma explicação sobre o ocorrido.

- A enfermeira já me explicou o que ocorreu, não precisa dizer nada. Onde você esteve? Porque não estava aqui quando acordei?

- Eu precisei resolver algumas questões.

- Precisou resolver algumas questões?

- E por acaso isso envolve aquela advogadazinha?

- Também.

- Quando você vai esquecer essa menina? Você não entende, ela vai acabar com nossos planos.

- Não se preocupe com relação a isso, nós provavelmente nunca mais nos veremos.

- E o que isso quer dizer?

- Exatamente isso.

- Você a demitiu conforme eu disse?

- Sim.

- Você terminou com ela?

- Não tínhamos nada para terminar.

- Ela sabe disso?

- Sabe.

- Graças a Deus. - Ela fala levantando as mãos para cima. Depois abaixa e as leva na minha direção, eu me sento e fico a encarando. - Freen, isso foi o melhor a ser feito. Você sabe que sempre tive razão, que sempre estive ao seu lado, alguma vez eu fiz algo que prejudicasse você?

- Acredito que não.

- Pois então minha filha? Porque essa cara triste? Nossos planos continuam, amanhã você será presa. Depois será o dia da cartada final.

- Eu acredito que todo esse tempo, seja eu mesma quem tenha me feito mal.

- Claro que não meu amor. - Ela pausa fazendo um gesto para a enfermeira que está insistindo para que ela coma o restante da comida. A enfermeira se afasta, levando com ela o carrinho com o jantar, ficando apenas a mamãe e eu. - Sabe Freen, desde que você nasceu, eu sonhei tantas coisas para você. E enfim tudo vai se concretizar.

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