Capítulo 17: Parte 2: Medo

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Bem, a partir de agora as coisas irão se encaminhar para o fim! E é isso. Boa noite, boa leitura! 

Este ficou curtinho, mas foi na pegada de ir amarrando as coisas. 

POV: EU adorei os comentários do capítulo passado, foi nosso recordista! 'louco, maluco, demente, doidivanas, lunático, alienado, insano, desequilibrado, biruta, pancada, zureta, varrido, sandeu, adoidado, amalucado, tresloucado, tonto, variado, leso, orate, gira, mentecapto, lelé da cuca. ETC"

A música de hoje é: Medo do medo - O terno

Freen

Os minutos se passaram e aquela parecia ser a maior noite da minha vida, no quarto minha mãe estava dormindo após ter sido sedada, eu estava na cafeteria com um copo de café gigantesco na mão sem ter tomado um só gole. A cada segundo eu só conseguia pensar no quanto de repente toda a minha vida parecia uma farsa e do quanto eu fui burra este tempo todo, uma vez ou outra uma lágrima caía.

Eu tive que passar por isso tudo para conseguir perceber a burrice que eu estava cometendo, comigo mesma. O bom é que mais ninguém estava envolvido nessa merda e que Rebecca saiu antes que algo pudesse dar errado. Mas o que daria errado para ela? Será que eu errei em demiti-la? Será que ela conseguiria uma pena menor para mim? Não faz diferença, Seng sabotou as pessoas que contratei, nem denunciar o maldito eu posso, preciso que alguém cuide da empresa e não tenho ninguém. Sei que pelo dinheiro ele fará isso. Mas também sei do perigo que corro. Estou com medo. 

Uma mão toca meu ombro de repente, é uma mulher, o cheiro é doce... Meu coração acelera, será ela? Eu me viro lentamente com medo de estar alucinando. Enfim, quando eu a encaro eu percebo que se trata de...

- Nam? O que está fazendo aqui?

- É assim que diz oi as amigas?

- Desculpe, pensei que fosse outra pessoa.

Falo me levantando e abraçando ela.

- Rebecca?

Ela responde, afastando nossos corpos e rindo para mim.

- Como você sabe de Rebecca?

Nam levanta a sobrancelha, sentando-se, eu faço o mesmo.

- Eu sempre sei de tudo.

Ela fala com desdém. Como se aquilo não fosse uma marca dela, realmente ela sabia de tudo, estava sempre em todos os lugares e grupos.

- De qualquer forma, não pensei que fosse ela. Eu só... Eu só...

- Poupe seus discursos tolos para outras pessoas, Freen. Eu vim conversar com você, não acredito em tudo que ouvi, preciso que você me conte resumidamente para que eu possa te ajudar.

- Me ajudar? Você não pode me ajudar.

- Freen, não seja assim. Você sabe que desde sempre eu disse que isso daria errado, e veja bem, eu não sabia de metade do que sei agora. E imagino que não sei um terço do que eu preciso saber.

- A questão Nam, é que não faz mais diferença alguma. Tudo que eu fiz, foi por uma vingança que só fazia sentido porque eu acreditava que um dia...

- A história do seu pai novamente?

- Tipo isso.

- Freen, isso é loucura.

- E eu não sei?

- Você concorda?

- Depois do que minha mãe me contou, eu nem sei mais no que eu acredito.

- Olha, sempre me pareceu estranho esta ideia de que seu pai voltaria, seja lá pelo quê. Um pai simplesmente não some e fica esperando um show pirotécnico. Agora me conte o que você sabe, que lhe fez enfim mudar de ideia e de discurso, quem sabe assim eu entenda algo, ou não também, mas pelo menos eu posso ser alguém para desabafar.

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