Capítulo 15: Parte 2: Dois dias

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Gostaria de salientar desde já, que eu me perdoo, então vocês também deveriam. Sempre foi sobre isso. Então....

Boa leitura.

A música de hoje é Bohemian Rhapsody - Queen! 

Façam comentários. Mas sejam complacentes.  

..........

Becky

Peço um táxi assim que entro, uma forte enxaqueca me abate. Sinto uma pressão fortíssima, como se minha cabeça fosse explodir, informo o endereço para o motorista e encosto minha cabeça no banco, fecho os olhos, o carro parte.

Quando chego a casa de Irin ela está me esperando do lado de fora, tenho dificuldades de sair do carro, está muito claro do lado de fora. Irin percebe que estou descoordenada e me ajuda a caminhar.

- Você está bem Rebecca? O que houve?

Aponto para minha cabeça, pois não consigo responder. Irin me encara, mas não insiste. Uma das empregadas da casa ajuda a Irin, a me levar pelas escadas até o quarto, ambas me deitam na cama. Irin traz um remédio e me dá. Eu tomo e permaneço de olhos fechados, adormeço sem perceber. Acordo horas depois, mas ainda é dia. Irin está no quarto sentada em sua poltrona, lendo um livro. Me mexo devagar pois tenho medo que minha cabeça ainda esteja doendo. Mas não dói como antes. Agora consigo ficar de olhos abertos.

Irin percebe que acordei e vem em minha direção.

- O que houve Becky? Você está bem? Sua cabeça melhorou?

- Estou bem, está bem melhor. Obrigada.

- Mas me diga o que aconteceu, porque não está com Freen?

- Ela me demitiu.

- Ela tá louca? Como assim ela te demitiu?

- Eu não sei Irin, eu sei que fui até o hospital falar com ela, e tudo entre nós parecia ok, até que ela começou a falar umas coisas sem sentido e depois me demitiu.

- Que coisas sem sentido?

- Algo sobre eu retornar a vida dela. Não sei, algo assim.

- Que esquisito. Você conhece ela?

- Como eu a conheceria Irin?

- Não sei, sei lá. Talvez você tenha a visto antes? Em uma balada, ou algo assim.

- Certeza que não, eu me lembraria dela.

- Não acredito nisso Rebecca, você não é igual a pessoa que você era antes. Quando você e o Seng eram amigos, você era outro tipo de pessoa.

- Mas eu não a esqueceria, ela é única.

- Pode até ser, mas porque ela diria isso?

- Para me afastar dela?

- Não faz sentido Becky, ela já tem motivos para isso. Não precisaria inventar uma história tão mirabolante.

- Realmente. Eu disse que não fazia sentido.

- Pois é. Mas e agora?

- Eu não faço ideia, esta história não tem pé nem cabeça, já estava estranho antes, agora está ainda pior.

- E você desconfia de quê?

- O pior é que não consigo pensar em nenhuma teoria.

- Logo você, tão sagaz.

- Acho que não tão sagaz assim, talvez a paixão esteja me cegando, ou sei lá.

- Pode ser. - Ficamos um tempo em silêncio. - Você deve estar com fome, dormiu muito tempo. O que acha de tomarmos um café da tarde?

The laws of loveOnde histórias criam vida. Descubra agora