Capítulo 24: Parte 1: Bahia de todos os santos

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Olá meninas, desculpem pela demora, mas estive entre um processo e outro da vida. Mas cá estamos de volta. Estamos no final de nossa Fic. Ao todo pelo Wattpad, temos 48 capítulos com este. Mas como sabem dividi cada um em duas partes pois ficaria mais fácil para eu publicar. Agradeço muito vocês por estarem me acompanhando até aqui. Sinceramente estou muito feliz com a repercussão, as novas leitoras, as que estão aqui desde o início, meu agradecimentos pela paciência, por acreditar na minha escrita. 

Vamos lá: Teremos a parte dois do 24. E o 25: parte 1 e 2. Depois teremos um epílogo. E chegaremos ao fim.  

Espero que gostem deste capítulo. Boa leitura. 

A música de hoje é: Tarde em Itapuã - Toquinho, Marília Medalha

Becky

Acordo e observando pela janela, não consigo fazer ideia de que horas são, parece que ainda é noite, mas estou descansada. Olho para o lado procuro por Freen, mas ela não está. Que mania que esta mulher tem de acordar cedo. Me levanto estou nua, o corpo dolorido, algumas marcas espalhadas me fazem lembrar da noite passada. Foi como mágica, como se estivéssemos vivendo um sonho. Vou ao banheiro, depois lavo o rosto e escovo os dentes. Saio do quarto procurando por Freen, ouço vozes vindo da cozinha, assim que chego lá estão Ricardo e Marta.

- Bom dia, dorminhoca.

Ricardo diz, sorrindo e acenando como um bobo.

- Bom dia. Eu dormi demais?

- Não dormiu, provavelmente estava cansada. Foi necessário.

Marta diz e olha para Ricardo. Pelo olhar dela, parece que ouviram algo da noite passada. Meu Deus, que vergonha.

- Me desculpe.

- Tudo bem, eu também já fui jovem. Aliás, continuo jovem para estas coisas, não é algo que me assuste ou me envergonhe.

Sinto ainda mais vergonha dela. Isso não era necessário que eu soubesse. Olho pela janela procurando por Freen.

- Ela foi caminhar. - Ricardo fala. - Acordou bem mais cedo, comeu, tomou café e depois saiu. Venha tomar um chá com leite, está uma delícia.

- E como ela estava?

- Freen? - Ele pergunta pegando um pão, algo marrom e aponta para mim. Eu faço uma cara estranha. - É pão de centeio e queijo.

- Ah, parece bom.

Eu digo mais para agradar, o queijo é estranho demais para mim. Mas pego mesmo assim e como, tomando meu chá. A conversa flui muito bem, descubro que já são quase meio dia. Dormi demais. Eu acelero pois quero sair para encontrar Freen. Quando termino Ricardo me entrega alguns papéis e me passa algumas informações. Viajamos em duas horas. Saio da casa pela porta de trás, há neve e árvores, caminho até próximo ao lago, vejo sentada em um banco cinza, Freen, observando ao redor.

- Oi.

Eu digo baixinho, pois não quero assustá-la, ela parece pensativa. Assim que me ouve, vira para mim e sorri.

- Bom dia, Becky.

- Bom dia. Está frio aqui fora.

- Um pouco, mas depois de um tempo o corpo acostuma. Vem cá, sente-se aqui.

Eu vou até ela e me sento ao seu lado. Ela coloca um dos braços sobre os meus ombros e me dá um beijo no rosto. Sua boca está gelada.

- Meu Deus, você está congelada. Não vai se resfriar?

- Está tudo bem. Geralmente não gosto de sentir frio, mas hoje, não sei, esta atmosfera deste lugar. Este visual, a noite...

Ela para e me olha no fundo dos olhos.

The laws of loveOnde histórias criam vida. Descubra agora