05 - Gás do Medo

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Batman caminhou pelos corredores sombrios e úmidos do Asilo Arkham

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Batman caminhou pelos corredores sombrios e úmidos do Asilo Arkham. Acompanhado pelo Comissário Gordon e alguns policiais, o herói estava determinado a descobrir a origem do gás do medo que afetava a cidade de Gotham. Na verdade, ele estava curioso para entender como os criminosos estavam sendo infectados por essa substância aterrorizante.

Ao entrarem em uma sala iluminada, encontraram um homem vestido como médico, conversando com alguns internos. Ele tinha cabelos claros e usava óculos, mas o olhar em seus olhos revelava uma mente inquieta. O homem parecia tão perturbado quanto os internos com quem dialogava.

—Quem é você? Questionou Batman, em voz baixa e dominadora, enquanto todos se voltavam para encará-lo com surpresa.

—Eu sou o Dr. Jonathan Crane. Trabalho como psicólogo aqui, tentando ajudar aqueles que lutam contra seus medos mais profundos. Respondeu o homem, tentando parecer calmo diante da presença intimidadora do Cavaleiro das Trevas.

Batman se aproximou e olhou nos olhos do Dr. Crane. —Conte-me o que sabe sobre esse gás do medo. Como ele está afetando esses internos e o que eles lhe disseram sobre uma figura monstruosa?

Crane bebeu um gole de água para ganhar tempo e, depois de um suspiro, começou a falar.
—Os pacientes me disseram que viram uma figura monstruosa, com quase três metros de altura, cabelos selvagens e olhos brilhantes. Eles dizem que essa criatura os atormenta com seus piores medos, alimentando-se de seu desespero.

Batman franziu o cenho, intrigado com aquela descrição monstruosa. Como poderia algo assim existir? Seria apenas uma alucinação provocada pelo gás do medo? Ele precisava de mais informações para entender a situação.

Após a intensa conversa com Crane, o herói deixou a sala e encontrou Gordon esperando do lado de fora.

—Jim, você confia nesse psicólogo? Questionou Batman, com uma voz que denotava desconfiança.

O Comissário olhou para o herói e respondeu ponderadamente:
—Ele parece assustado tanto quanto nós. E, até agora, não nos deu motivos para duvidar dele. Talvez seja sensato trabalhar com ele, pelo menos por enquanto.

As palavras de Gordon fizeram Batman refletir. Ele sabia que a situação era grave e que precisava agir com cautela para proteger a cidade. No entanto, confiar em um desconhecido não era uma decisão fácil de tomar.

—Vou observá-lo mais de perto, mas não posso confiar plenamente em alguém tão rapidamente. Respondeu Batman, determinado a analisar o psicólogo com mais rigor.

Gordon concordou com um aceno de cabeça.
—Você está certo, Batman. Temos que ser cautelosos nesta situação. Mas não podemos perder tempo, o povo de Gotham depende de nós.

Os dois se encararam por um momento, compartilhando um sentimento de responsabilidade mútua. Batman sabia que precisava de aliados, mas também compreendia a importância de ter cuidado ao formar parcerias.

Enquanto a noite continuava a encobrir Gotham City, o Cavaleiro das Trevas ponderava sobre a figura monstruosa mencionada pelos internos. Seria apenas mais uma alucinação causada pelo gás do medo ou algo mais sombrio estava começando a emergir das sombras da cidade? Ele estava determinado a descobrir a verdade, mesmo que isso significasse confiar em alguém que ainda não conhecia completamente.

Batman: A Sombra de GothamOnde histórias criam vida. Descubra agora