Batman: A Sombra de Gotham

01 - A Caça

No caos que se seguiu ao sumiço do Coringa, Batman e o Comissário Jim Gordon se encontravam lado a lado, observando a destruição que o Coringa havia deixado para trás. A mansão Wayne estava em chamas, suas chamas engolindo o símbolo do legado da família Wayne.

Jim Gordon, com seu distintivo de comissário pendurado no peito, pegou seu comunicador e fez uma chamada desesperada para a central de polícia.

—Isso é Gordon. Preciso de todas as unidades em campo. O Coringa está à solta e causou uma explosão na mansão Wayne. Rastreiem qualquer atividade suspeita e vasculhem cada canto desta cidade.

Enquanto a mensagem de Gordon ecoava pelo rádio, as sirenes das viaturas de polícia começaram a ecoar nas ruas de Gotham. As luzes vermelhas e azuis piscavam, criando um mosaico intermitente de cores na escuridão.

Nas delegacias de polícia de toda a cidade, os oficiais se preparavam para a caçada. As equipes de detetives revisavam os arquivos do Coringa, buscando qualquer pista que pudesse levá-los ao vilão. As unidades de patrulha se dividiram em grupos, prontas para investigar os locais conhecidos do Coringa.

Em uma sala de reuniões da central de polícia, Gordon se reuniu com seus principais detetives, incluindo o Tenente Bullock e a Detetive Montoya. As paredes estavam forradas com fotos e informações sobre o Coringa, cada peça de evidência sendo minuciosamente examinada.

Gordon olhou para a equipe com determinação. —O Coringa é imprevisível, mas nós o conhecemos. Sabemos do que ele é capaz. Vamos encontrá-lo antes que ele cause mais estragos.

Enquanto a polícia se mobilizava, Batman retornou à Batcaverna, que não sofreu nenhum dano após a explosão, onde Alfred estava esperando com preocupação evidente em seu rosto. O Cavaleiro das Trevas retirou sua máscara, revelando o rosto sério de Bruce Wayne.

—Alfred, o Coringa escapou novamente. Disse Bruce com pesar em sua voz.

Alfred assentiu com compreensão.
—Mestre Wayne, você sabe que faremos tudo o que estiver ao nosso alcance. Vamos usar todos os recursos disponíveis para rastrear o Coringa.

Batman se aproximou de um dos monitores da Batcaverna, onde imagens de vigilância da cidade eram exibidas. Ele assistiu enquanto a polícia varria as ruas em busca do vilão.

A cidade de Gotham estava em alerta máximo. As ruas estavam repletas de viaturas de polícia, e os cidadãos ficavam em casa, trancados em suas casas, temendo o que o Coringa poderia fazer a seguir.

Enquanto a busca se desenrolava, Batman tomou uma decisão. Ele não esperaria mais. O Coringa era um inimigo que ele conhecia melhor do que qualquer outro, e ele sabia que o tempo era essencial.

Ele vestiu sua máscara novamente e se preparou para sair. —Alfred, continue monitorando as comunicações da polícia. Eu vou atrás do Coringa.

Com isso, Batman se lançou na noite, a escuridão engolindo-o enquanto ele se movia em direção ao epicentro do caos. Ele sabia que a batalha estava longe de terminar e que a cidade dependia dele para detê-la.

Enquanto isso, Jim Gordon permaneceu na central de polícia, onde as operações estavam em pleno andamento. Ele olhou para os rostos determinados de seus oficiais e detetives, sabendo que a esperança de Gotham estava nas mãos deles.

Horas se passaram, e a cidade estava em estado de alerta. A busca pelo Coringa continuava, e cada pista seguida parecia levar a um beco sem saída. Mas Gordon não desistiria.

Finalmente, uma ligação veio através do rádio da polícia. Era Robin, o fiel parceiro de Batman, relatando que haviam encontrado uma possível pista do Coringa em um antigo esconderijo abandonado.