09 - Redenção

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Após a explosão das Empresas Wayne, Bruce ficou atordoado. A visão ensanguentada de Lucius Fox no chão deixou seu coração apertado de angústia. Robin, seu fiel parceiro, estava ao seu lado, pronto para agir.

—Lucius! O que aconteceu? Batman perguntou, enquanto se ajoelhava ao lado de seu amigo ferido.

Lucius, com dificuldade para falar, estendeu a mão para Bruce e entregou-lhe uma chave. —Batman, eu... eu fiz uma nova melhoria para sua moto. Ela está no estacionamento. Use-a para alcançar o Coringa.

Bruce pegou a chave, olhando-a com gratidão, mas também com tristeza.
—Obrigado, Lucius. Fique tranquilo, vou dar um jeito nisso.

Lucius sorriu fracamente e então seus olhos se fecharam, enquanto ele desfalecia no chão. Batman sentiu sua raiva crescer, mas não podia se deixar levar pela vingança. Agora, ele precisava se concentrar no Coringa, seu maior inimigo.

—Robin, você sabe o que fazer. Disse Batman, seu tom de voz sério e decidido. —Vá atrás de todos os civis e os coloque em segurança. Eu vou enfrentar o Coringa.

Robin assentiu, seu rosto determinado. —Pode deixar comigo, Batman. Eles estarão em segurança.

Enquanto Robin desaparecia no horizonte, Batman se moveu silenciosamente pelas sombras. Ele escalou o prédio das Empresas Wayne, chegando até o topo, onde finalmente encontrou o Coringa, rindo como um maníaco, pronto para a batalha.

—Você não consegue me derrotar, Batman! O Coringa provocou, seu sorriso diabólico iluminado pela luz da Lua.

Batman apertou o punho, seu olhar frio e determinado. —Desta vez, Coringa, você não escapará.

A batalha começou, os dois se confrontando em uma dança perigosa de socos, chutes e acrobacias incríveis. O som de seus golpes ecoava pelo ar, enquanto suas risadas insanas preenchiam o silêncio da noite.

Por um momento, Batman sentiu-se distraído quando o Coringa soltou uma risada histérica. Nesse instante, Bane, o brutamontes enviado pelo Coringa, apareceu silenciosamente por trás dele, empurrando Batman para o limite do prédio.

Batman lutou para se manter no equilíbrio, enquanto o vento sibilava em seus ouvidos. Seu instinto de sobrevivência gritava dentro dele, impelindo-o a encontrar uma saída.

—Você não vai me derrubar! Batman rosnou, sua voz carregada de determinação.

Mas Bane era implacável. Ele usou toda a sua força para empurrar Batman além dos limites. E então aconteceu. O herói de Gotham foi jogado do topo do prédio, seu corpo caindo desamparado em direção ao chão.

No entanto, Batman nunca era derrotado tão facilmente. Enquanto caía, ele emitiu um sinal para sua moto, esperando que ela estivesse perto o suficiente para salvá-lo.

A moto apareceu no último segundo, e Batman caiu sobre ela, seus sentidos aguçados reagindo rapidamente para controlar o veículo. Ele acelerou em direção à Bat-Caverna, onde seu novo traje o esperava, prometendo dar-lhe a vantagem necessária para enfrentar seus formidáveis vilões.

—Estou pronto. Sussurrou Batman, um olhar determinado em seu rosto mascarado. —Coringa, Espantalho, Bane... vou acabar com todos vocês e proteger esta cidade.

Ele saltou para a escuridão da noite, sua capa se desdobrando atrás dele. Gotham City chamava por ele, pronta para a batalha final contra o mal. E Batman estava determinado a enfrentar essa luta e fazer justiça.

Enquanto Batman corria em sua moto em direção à Bat-Caverna, seus pensamentos se agitavam em um turbilhão. A perda de Lucius Fox o atingira profundamente, e ele sabia que a responsabilidade de proteger Gotham City estava cada vez mais pesada sobre seus ombros.

Batman: A Sombra de GothamOnde histórias criam vida. Descubra agora