08 - Coringa

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As sombras da noite envolviam Gotham City, enquanto uma brisa fria sussurrava pelas ruas escuras. O crime estava em alta, e a cidade estava à beira de um colapso. Mas algo mais sinistro se aproximava dos cidadãos de Gotham.

No extremo norte da cidade, um encontro clandestino ocorria. Na penumbra de um beco, um grupo de homens vestidos de preto murmuravam entre si. Eles eram membros de uma nova gangue criminosa que emergia das entranhas da cidade. Uma gangue que se autodenominava "Os Filhos da Noite".

Enquanto tramavam planos de caos e destruição, um dos homens puxou uma caixa detonadora de seu casaco.
—Chegou a hora. A ponte de Gotham será nosso primeiro marco de terror! Ele declarou, com um sorriso diabólico.

Longe dali, dentro da sede do Departamento de Polícia de Gotham City (DPGC), o comissário Jim Gordon e sua recente recruta, a jovem Bárbara Gordon, estavam discutindo os últimos relatórios de atividades criminosas.

Jim, um homem resistente com cabelos grisalhos e um olhar cansado, sabia que Gotham estava à beira de um desastre iminente. E, ao ver o nome "Filhos da Noite" no relatório, ele sentiu um calafrio percorrer sua espinha.

—Bárbara, precisamos agir rápido. Disse Jim, olhando para sua filha com preocupação. —Os Filhos da Noite planejam detonar a ponte de Gotham. Precisamos montar uma equipe e ir até lá imediatamente.

Bárbara, uma mulher jovem e decidida, que acabara de se juntar à força policial, olhou para seu pai com determinação.
—Compreendo, pai. Vamos reunir a nossa equipe e partir. A cidade não pode sucumbir às garras desses criminosos.

Enquanto Jim e Bárbara se levantavam de suas mesas, o telefone do comissário ecoou em sua sala. Jim rapidamente atendeu, e sua expressão se tornou ainda mais séria.

—Sim, eu entendo. Ele respondeu brevemente, sua mandíbula apertada.
—Eu estarei lá o mais rápido possível.

Jim desligou o telefone e olhou para Bárbara com os olhos cheios de preocupação. —Houve ameaças de explosão não só na ponte, mas também em toda a cidade. Os Filhos da Noite estão querendo nos manter ocupados enquanto fazem algo ainda pior.

Os dois rapidamente se dirigiram à sala de reuniões central do DPGC, onde uma equipe de policiais já aguardava suas ordens. Jim assumiu uma postura de liderança, olhando para cada um dos rostos determinados ao seu redor.

—Policiais, estamos enfrentando uma grave ameaça à segurança de Gotham. Começou Jim. —Os Filhos da Noite pretendem explodir a ponte e mergulhar nossa cidade no caos. Vamos para lá agora mesmo e impedir isso.

Com uma mistura de tensão e determinação, a equipe seguiu rapidamente para seus veículos e se dirigiu à ponte de Gotham. Enquanto a cidade dormia em relativa tranquilidade, o perigo se aproximava silenciosamente, pronto para iluminar o céu da cidade com explosões mortais.

Bárbara estava sentada no banco do passageiro, olhando pela janela enquanto se aproximavam da ponte. Ela sentia um misto de excitação e medo enquanto o carro acelerava em direção à ameaça iminente. Ela havia treinado muito para esse momento, mas a realidade da situação agora pesava sobre seus ombros.

Jim percebeu a tensão em sua filha e colocou a mão sobre a dela. —Bárbara, você está pronta para enfrentar isso. Lembre-se de tudo o que aprendeu e confie em si mesma.

Bárbara sorriu para o pai, tentando dissipar seus medos. —Eu sei, pai. Mas será um desafio real. Precisamos salvar essa cidade.

Enfim, a equipe chegou à ponte de Gotham. As sirenes ecoavam no ar enquanto os policiais cercavam a área, tomando suas posições para garantir a segurança da cidade. A Lua escondia-se por trás das nuvens, lançando sombras sombrias sobre o cenário tensionado.

De repente, um alarme ecoou pelos alto-falantes da ponte, aumentando ainda mais a pressão sobre a equipe.
—Atenção, DPGC! Os Filhos da Noite estão ativando os explosivos na ponte. Vocês têm pouco tempo para evitar uma tragédia.

O desespero tomou conta dos policiais enquanto procuravam freneticamente os dispositivos explosivos pela ponte. Bárbara correu para a frente, procurando por pistas. Seu treinamento e instinto policial a guiaram, permitindo que ela encontrasse o primeiro dispositivo disfarçado embaixo de um carro.

—Encontrei um aqui!. Gritou Bárbara, correndo para desativar o explosivo. Seus dedos tremiam enquanto ela cortava os fios com precisão cirúrgica.

Enquanto Bárbara trabalhava em seu dispositivo, a tensão no ar aumentou ainda mais. Os policiais vasculhavam cada canto da ponte, mas os Filhos da Noite eram mestres no jogo do gato e do rato.

De repente, uma risada ecoou pelo alto-falante, ecoando por toda a ponte.
—Gotham City, vocês são tolos em pensar que a ponte é a única ameaça. Isso é apenas uma distração para o verdadeiro caos.

O sorriso insano do Coringa brilhou na tela para todos verem. —Preparem-se, queridos amigos. O caos está chegando, e essa é apenas a minha introdução à diversão.

Enquanto as palavras do Coringa ecoavam, uma explosão irrompeu na sede das Empresas Wayne, levantando uma nuvem de fumaça e destroços ao céu. Gotham mergulhou em um completo caos, enquanto os edifícios ao redor tremiam com a força do ataque.

Jim e Bárbara olharam para o horizonte, testemunhando a devastação em andamento. O coração de Jim se apertou com tristeza e raiva enquanto ele percebia que tudo isso era apenas o começo de um jogo perverso que o Coringa havia preparado.

—Ele fez isso como uma distração, para que pudesse atacar um alvo maior. Disse Jim entre dentes cerrados. —O Coringa está sempre um passo à frente de nós, mas não vamos deixá-lo escapar impune.

Bárbara olhou para o pai, sua expressão endurecida por uma determinação feroz. —Vamos pegá-lo, pai. Vamos fazer com que ele pague por tudo o que fez.

Os dois trocaram um olhar determinado e, sem hesitação, seguiram em direção à destruição causada pela explosão. Gotham City agora enfrentava sua pior ameaça, e o futuro parecia ainda mais sombrio do que nunca.

Batman: A Sombra de GothamOnde histórias criam vida. Descubra agora