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Após um tempo refletindo sobre sua ida ao Asilo Arkham e sua conversa com o Psicólogo Jonathan Crane, Batman decidiu que era hora de consultá-lo novamente. A cidade de Gotham City estava sendo assolada por mais surtos do gás do medo, e o Cavaleiro das Trevas sabia que precisava de todas as informações possíveis para enfrentar essa nova ameaça.
Assim, Batman retornou ao Asilo Arkham e encontrou Jonathan Crane em seu consultório. O psicólogo parecia preocupado e tenso, indicando que algo importante havia acontecido.
—Jonathan, precisamos conversar. Iniciou o Batman, sua voz carregada de seriedade.
Crane assentiu e disse: —Eu acho que descobri algo sobre o gás do medo e sobre esses surtos recentes em Gotham. Meus pacientes mencionaram um tal de espantalho em seus pesadelos. Eles descreveram um ser aterrorizante que os assombra, trazendo todos os seus medos à tona.
Batman franziu o cenho, intrigado. —Você disse que estava prestes a descobrir mais sobre isso. O que aconteceu?
Jonathan suspirou, desviando o olhar. —Infelizmente, um dos meus pacientes, o único que parecia saber mais detalhes sobre o espantalho, morreu repentinamente em minha frente. Foi um choque para mim, e eu não pude fazer nada para impedi-lo.
O Homem-Morcego estudou o rosto do psicólogo em busca de qualquer sinal de mentira ou manipulação, mas parecia não encontrar nada além de uma sincera tristeza e frustração.
—Você precisa me contar tudo o que sabe, Jonathan. Cada detalhe é importante para que eu possa pôr um fim a esse pesadelo em Gotham. Disse Batman, incentivando o psicólogo a continuar.
Crane respirou fundo, recuperando a compostura. —Esse paciente, antes de falecer, mencionou algo sobre um antigo festival que ocorria em Gotham há muitos anos. Ele disse que o espantalho era uma figura conhecida nas lendas locais, uma espécie de entidade sobrenatural que punia os mais assustados, transformando seus piores medos em realidade.
—Isso parece ser mais do que apenas uma lenda. Comentou o Cavaleiro das Trevas. Preciso saber mais sobre esse festival e sobre o espantalho. E você me ajudará a encontrar essas respostas.
Os dois homens passaram horas analisando documentos antigos, registros e livros sobre a história de Gotham. Descobriram que o tal festival era chamado de "O Festival do Medo" e ocorria durante o outono, quando a cidade estava imersa em uma atmosfera sombria e melancólica.
Enquanto mergulhava nesses registros, Batman começou a questionar a confiabilidade de Jonathan Crane. Será que ele estava dizendo toda a verdade? Ou estaria usando a situação para alimentar seus próprios objetivos sombrios?
Após sua última visita a Arkham, Batman não estava mais certo sobre confiar em qualquer pessoa, mesmo que parecesse benigna à primeira vista.
Finalizadas as pesquisas, Batman saiu do Asilo Arkham e ficou no topo de um prédio, tentando organizar seus pensamentos. Ainda indeciso sobre o que fazer a seguir, ele acionou Alfred pelo intercomunicador.
—Alfred, estou no limite. Não sei se posso confiar em Jonathan Crane. Ele pode estar escondendo algo importante ou, pior ainda, estar ligado a esses surtos de gás do medo. Preciso de sua orientação.
Do outro lado da linha, Alfred ponderou por um momento antes de responder: —Patrão Bruce, entendo suas preocupações. Mas, no momento, não podemos descartar Jonathan Crane como uma fonte de informações relevantes. Talvez seja prudente monitorá-lo mais de perto e investigar por conta própria.
As palavras do mordomo fizeram sentido para Batman. Ele sabia que tomar decisões precipitadas nunca traziam bons resultados. Talvez a cautela fosse a melhor abordagem.
—Você tem razão, Alfred. Vou mantê-lo sob observação e, ao mesmo tempo, buscar mais informações sobre esse Festival do Medo e o espantalho. Se houver algo suspeito nele, eu descobrirei. Declarou o vigilante, firmemente decidido.
E assim, Batman iniciou uma jornada para desvendar os segredos ocultos por trás do gás do medo e do misterioso espantalho. Ele sabia que essa missão seria repleta de perigos e revelações perturbadoras, mas estava determinado a proteger Gotham City de qualquer ameaça que assombrasse seus cidadãos.
