|Capítulo 04|

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P.O.V Sakura

Luffy passou por mim e por Coby com seu sorriso característico, animado como sempre.

—Tudo bem, vamos sair daqui— ele disse, sem hesitar. Olhei ao redor para garantir que ninguém estava prestando atenção em nós. Vi uma frigideira à mão e a peguei, só por precaução.

—Por que está com a frigideira?—Coby perguntou confuso franzindo a testa enquanto me olhava

—Não sei, talvez eu precise dela— respondi com um sorriso. Era melhor prevenir do que remediar, certo? Segui Luffy, mas, antes de sair, voltei e puxei a blusa de Coby para que ele viesse conosco.

—Você realmente não precisava me puxar— Coby resmungou, tentando se soltar, parecendo um pouco irritado.

—Sim, precisa, seu medroso!—respondi, não dando muita atenção às suas queixas. Se eu não puxasse, quem puxaria? A verdade é que ele precisava de um empurrão, ou melhor, de um puxão. Luffy riu da nossa pequena interação e continuou andando. Coby bufou, mas nos seguiu.

(...)

Abrimos a porta com extremo cuidado, tentando não fazer qualquer barulho. O navio estava repleto de piratas espalhados pelo chão, todos dormindo profundamente. Caminhamos lentamente, com passos leves, para não acordá-los.

—Os botes salva-vidas estão na popa do navio.—Coby sussurrou para mim, enquanto apontava na direção, e eu apertei minha frigideira, como se isso me desse mais segurança. Luffy estava à frente, tentando nos guiar, quando pegou um remo caído no chão. Ele era um garoto corajoso, mas sua falta de direção era algo que sempre me preocupava.

—Siga para o norte. Deve haver terra em alguns dias,— Coby disse, encarando Luffy

—Norte?—ele questionou.—Pra que lado fica o...—antes que ele terminasse a frase, virou na direção errada, batendo o remo na parte metálica do barco. O som foi alto o suficiente para acordar todos os piratas no navio. Eu queria gritar, mas tive que sussurrar ferozmente para não piorar a situação.

—Você está brincando comigo, Luffy!—digo,acertando-o no ombro com a frigideira.

—Ai!— ele exclamou, esfregando o ombro.

—O que está acontecendo lá em cima?!— a voz de Alvida ecoou, trovejante, com seu  grito fez Coby congelar no lugar, e logo vimos sua sombra se aproximando de nós.—O que significa isso?—ela exigiu saber, a voz carregada de raiva.

—Alvida, eu posso explicar...—Coby tentou falar, mas o medo estava claro em sua voz

—Não explica nada para essa gorda!— eu interrompi, o que só irritou ainda mais Alvida.

—Como é que é, sua peste? Vocês dois me traíram para chamar um caçador de recompensas?—ela rugiu, enfurecida.

—Não... Não é isso!— Coby tentou se defender, mas era óbvio que Alvida não acreditava em nada do que ele dizia.

𝐄𝐍𝐂𝐇𝐀𝐍𝐓𝐄𝐃 ▍ 𝐌𝐎𝐍𝐊𝐄𝐘 𝐃.𝐋𝐔𝐅𝐅𝐘 ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora