|Capítulo 39|

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P.O.V Sakura

Fiquei pensando naquela pergunta: o que eu e Luffy éramos, afinal? Estávamos envoltos em tantos sentimentos confusos que ainda não tínhamos uma definição clara. No restaurante, observei a diversidade de clientes, desde piratas até alguns marinheiros. Enquanto olhava o cardápio, uma briga começou perto de nós, envolvendo um rapaz loiro que nocauteou rapidamente os brigões disputando uma mesa.

— Ele luta bem — comentou Luffy, observando a cena junto comigo.

— Esse cara é incrível — respondi, apoiando o queixo na mão. — E bonitinho.

Luffy me lançou um olhar confuso.

— Aham? — ele disse, e eu dei de ombros. Nesse momento, o rapaz se aproximou da nossa mesa, ajeitei minha postura e preparei-me para ser atendida. Ele colocou aperitivos na mesa e Luffy, sem perder tempo, pegou um deles.

— Olá, bem-vindos ao nosso restaurante lixo, onde a única coisa pior do que o ambiente é a comida. Meu nome é Sanji. O que posso fazer por vocês? — apresentou-se o garçom com um sorriso.

— Traz um pouco de tudo. Por favor — pediu Luffy, com a boca cheia.

— Alguma bebida? Um dos nossos coquetéis para te ajudar a engolir a refeição? — perguntou Sanji, olhando para nós com um sorriso sedutor.

— Mandaram um garçom difícil, né? — provocou Nami, e Sanji sorriu ainda mais.

— Perdão, senhoritas, não vi vocês. Gostariam de um aperitivo para começar? Temos várias safras raras de Miquiô em estoque. Ou talvez queiram uma taça de Umeshu? Vocês sabem, algo doce para duas pessoas doces — ele piscou para nós.

Eu e Nami trocamos um olhar.

— Tem algum problema com seus olhos? — perguntamos juntas, encarando Sanji enquanto ele mantinha aquele sorriso.

— Só estou cego pela beleza de ambas — respondeu, e Zoro interrompeu.

— Uma cerveja para mim e veja o que eles querem beber.

— Duas cervejas. Geralmente eu tomo três — declarou Sanji.

— E leite — completou Luffy.

— Três cervejas e leite. E para as senhoritas? — Sanji voltou a nos olhar.

— Água — respondeu Nami.

— Mineral, com gás, com ou sem gelo, em cubos ou triturado? — perguntou Sanji.

— Água normal em um copo normal. Obrigada — Nami respondeu, já um pouco irritada.

— E para a senhorita? — ele me olhou sorrindo.

— A pirralha vai tomar leite também — Zoro disse, como se estivesse falando por mim.

— Nem vem! Não sou bebê para tomar leite. Eu quero uma cerveja — retorqui, um pouco indignada.

— Claro, senhorita, posso até trazer um doce, se desejar — disse Sanji, piscando para mim e me deixando sem graça.

— Aceito — respondi, e ele se afastou da mesa.

— O que é, hein?—Nami me olhou.

— Nada, senhorita. Perdoe meu comportamento rude, senhorita. Prefiro seu água em um copo de cristal ou em uma tigela dourada, que seria mais seu estilo — Zoro imitou o garçom, fazendo todos rirem.

— Nami ganhou um namorado — provocou Usopp, arrancando mais risadas.

— Vocês são ridículos. Até a Sakura ele deu em cima — Nami disse.

— O quê? — Luffy parecia confuso, e todos suspiramos, incrédulos.

— Luffy, você é burro? O cara deu em cima dela na cara dura — Zoro afirmou.

— O quê?! Eu nem percebi — Luffy disse, e eu me levantei abruptamente, precisando de um tempo para pensar.

— Sakura, espera! — ele me chamou, mas já estava decidida.

Caminhei até o bar, tentando processar tudo o que estava acontecendo. Luffy, como sempre, percebeu minha inquietação e segurou minha mão, me fazendo parar e olhar para ele.

— O que eu fiz, loirinha? — ele perguntou com uma expressão fofa e confusa. — Desculpa se eu te deixei chateada.

— Luffy, o que somos, afinal? — questionei de uma vez, deixando minhas emoções transparecerem no tom da minha voz.

— Somos melhores amigos — ele respondeu, com sinceridade.

— Amigos não se beijam, Luffy — deixei escapar minha frustração. — Droga, Luffy, eu não quero ser apenas sua amiga. Não percebeu? — meu olhar se intensificou, cheio de incerteza, enquanto as palavras saíam rapidamente. Luffy passou a mão na nuca, visivelmente confuso sobre o que responder.

— Nem precisa responder — me virei para sair, mas novamente senti Luffy segurando meu braço.

— Então me diga o que você quer que a gente seja — ele me olhou nos olhos, com intensidade. — A única coisa que eu quero é ter minha rainha ao meu lado. Sakura, você sabe que posso ser lerdo, mas há algo que eu tenho certeza: eu quero você ao meu lado. — Ele passou a mão suavemente na minha bochecha, e minha expressão amoleceu; o amor tem esse poder.

— Não consigo ficar brava com você — resmunguei, minha resistência derretendo. — Luffy, me de...

Minhas palavras foram interrompidas por um beijo apaixonado. Ficamos nos beijando até ficarmos sem ar, e um sorriso bobo se formou em meu rosto.

— Vamos voltar para a mesa — sugeriu Luffy, puxando-me gentilmente.

— Claro...

— Aliás, não gostei dele ter chamado você de "lorinha" — um toque de ciúmes estava presente em sua voz. — Só eu posso fazer isso.

— Sim, Luffy, só você pode — falei, dando um selinho nele e segurando sua mão enquanto voltávamos para a mesa.

Mais um capítulo amores espero que gostem e me desculpem se tiver erros de português amores ❤️ 🥰 ❤️ 🥰

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Mais um capítulo amores espero que gostem e me desculpem se tiver erros de português amores ❤️ 🥰 ❤️ 🥰

O que acharam desse capítulo amores????

Meta 20 curtidas amores

Até o próximo capítulo amores ❤️ 🥰 ❤️

𝐄𝐍𝐂𝐇𝐀𝐍𝐓𝐄𝐃 ▍ 𝐌𝐎𝐍𝐊𝐄𝐘 𝐃.𝐋𝐔𝐅𝐅𝐘 ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora