Capítulo 14

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Boa Leitura

Safira

Fiz um tour pela mansão, descobri que aqui também tem uma biblioteca, não é tão grande quanto a da família de Heitor mas tem alguns livros que não tem na mansão da Itália, convivo tanto tempo lendo que já sei a maioria dos livros que se encontram lá mas fico feliz de encontrar novos.

Antes que eu percebesse meu tour terminou lendo um livro na biblioteca, fiquei tão imersa que só percebi o quão tarde é pelos meus seios que começaram a dar pequenos contrações, sinal esse que logo chegaria a dor.

Deixei o livro em uma mesa perto da poltrona que estava sentada e saí caminhando de volto pro quarto, subi as escadas e fui direto para a minha mala, abri a procura de minha bomba. Foi tudo tão automático que lembrei que Heitor jogou fora, uma raiva me subiu, sempre usei com muito cuidado o aparelho pra não quebrar pois sabia que seria difícil conseguir outro e agora de uma hora pra outra meu marido sabe sobre meu leite e ainda jogou fora a minha bombinha.

Como se ele tivesse algum direito.

A raiva e o nervosismo de como eu devo lidar com esse situação fizeram meus seios começarem a doer, faço leves carinhos massageando um e o outro devagar. Vou pro banheiro quando constato que só massagear não vai resolver, abri a tampa do vaso e abaixei ambas as alças do vestidos. Suspiro tomando coragem pelo o que vou fazer - não é a primeira vez, Safira - repito pra mim mesma. Começo a apertar meus seios que sai um pouco de leite mas não é suficiente, contínuo apertando cada vez mais forte enquanto tento prender os gemidos de dor na garganta. Faça um careta quando noto que com essa ação o leite começou a engrossar.

Odeio isso, pareço uma vaca sendo ordenhada.

Uma expressão de choro se forma em meu rosto e eu murmuro um xingamento. Cada vez mais que venho apertando não sai quase nada, sei que o leite engrossou pois não tirei desde essa manhã quando Heitor bebeu um pouco, coro ferozmente recordando de seus lábios ao redor de meu bico, lambendo e depois bebendo. Movo meus dedos ao redor dos meus lábios lembrando de sua língua, tão quente e úmida deixando uma sensação gostosa, é a primeira vez que alguém bebeu de meu leite e pelo seu olhar, meus pêlos se arrepiam quando a imagem de seus olhos azuis intensos me fitaram enquanto mamava.

Fecho a tampa, dou descarga, colocou as alças no lugar e me sento no vaso, estou cansada. Heitor está mexendo comigo, isso nunca correu nesses 13 anos e logo agora no nosso primeiro dia de casados estou sentindo coisas por ele, sei que está tentando me fazer gostar, seus cuidados de mais cedo só justifica isso e não posso ficar brava pois sempre quis ser cuidada.

Heitor está me proporcionando algo que sempre sonhei em conhecer em um homem. Está sendo atencioso, gentil e até me comprou um doce na rua! Isso nunca ocorreria dias atrás, seus pais nunca permitiram e meu marido respeitava suas vontades, contudo agora, até me deixou pela primeira vez sair, mesmo ao seu lado, deixou andar em sua frente na feira, tocar nas coisas, comer um doce de uma barraca e sugeriu sairmos novamente. Um sorriso nascer em meus lábios pensando nisso, eu..acho que foi o certo tentar amá-lo.

Mas isso é o mínimo

Aquela voz sussurrando em minha cabeça me alertando daquilo que prometi a mim mesmo não passar, pisco um pouco e afasto esse pensamento enquanto repito diversas vezes que isso é o mínimo, que uma vez li na internet que não podemos aceitar apenas isso, se os homens querem realmente nossos corações temos que cobrar mais, assim, não machucariam ou tirariam sua máscara de marido bom para mau.

- Isso, não vou cair nessa. Se Heitor me ama mesmo vai ter que lutar para ter meu coração! - murmuro decidida para mim mesma.

Saiu até um pouco aliviada do banheiro mas paro de andar quando vejo meu marido sentado na cadeira de frente a mesa que fica do lado da janela. Ele bebia um gole de champanhe, não é a mesma marca que me ofereceu, percebi que tem duas taças encima da mesa, uma cheia e outra vazia, e isso me deixou intrigada, seria pra mim esse outro copo? Porém não perguntei, apenas continuei andando até a mesa e me sento do seu lado, fiquei quieta no meu cantinho. Estava tedioso os o minutos passaram até que lembrei do meu celular, não o vi desde ontem.

OBEDEÇA-ME, SAFIRA! - Romance DarkOnde histórias criam vida. Descubra agora