Boa Leitura
Safira
Mais 2 anos depois
Me aproximo da cama com os lençóis azuis e o edredom branco que esconde completamente o corpo pequeno. De forma silenciosa e nas pontas dos pés, tentando ao máximo não fazer barulho. Mordo os lábios quando o piso range mas ainda a pequena criança permanece dormindo. Quando fico pertinho da cama, me inclino para onde sei que está sua cabeça e de forma delicada retiro a coberta. Vislumbrando a cabeleleira escura, cílios negros, pele clara e limpa e totalmente simétrico. Poderia ser confundido com uma pintura.
- Lysandro - chamo seu nome docemente perto do seu ouvido. Ouço seu gemido de desaprovação e sorriu.
Balanço delicadamente seu ombro, insistindo em acordá-lo, e seus olhos sonolentos se abrem e me mira. Abro um sorriso de orelha a orelha e digo baixinho, mas de forma bem alegre por essa data importante e que finalmente podemos comemorar depois de tanto tempo de forma apropriada.
- Feliz aniversário, filho - digo mostrando um pequeno bolo de chocolate com cobertura de chocolate e granulado com uma vela de 5 anos azul acesa em minha mão.
O mesmo se senta adequadamente na cama e seus olhos de certa forma brilham, ele solta um pequeno, quase mísero sorriso, e eu dou o bolo para que segure com suas duas mãozinhas e canto a música de parabéns com bastante emoção. Lysandro admira o fogo da vela e às vezes me lançava olhares.
- Faz um pedido e assoprar a vela.
Ele fecha os olhos por um momento e abre assopra a vela com delicadeza. Coloca o bolo encima de suas cochas e admiro um pouco o quão crescer. 5 aninhos. Parece que foi ontem quando nasceu e passamos por todos aqueles problemas.
Inclino para frente e dou um beijo nos seus cabelos. Pego na cama os dois pratinhos, colheres e a espátula que trouxe junto com o bolo. Corto uma fatia generosa pra ele e uma pequena pra mim.- Tudo bem comer na cama? - pergunta e assinto.
- É seu aniversário, então tudo bem por hoje - explico comendo um pedaço do bolo e me sentindo um pouco enjoada.
- Está bem, mamãe? - pergunta notando minha expressão de desgosto e assinto novamente.
- Sabe que a mamãe não gosta muito de doces. - largo o bolo na cama, parando de comer.
Ele volta a comer o bolo e faço um carinho em sua cabeça, o admirando. Minha visão é direcionada para a janela e consigo ver um pouco longe as ruas movimentadas de Londres, e começo a calcular os dias que estamos aqui. Logo teremos que nos mudar mais uma vez. Tenha a sensação que devo fazer isso logo, contudo, aguardarei mais uns dias até porque terei que largar meu emprego agitado de garçonete e iniciar as papeladas pro início dos estudos de Lysandro, não posso continuar privando seus estudos e ficar sempre pedindo para a senhora Mia, uma babá famosa na região, ficar de olho no meu filho quando trabalho.
Me levantei da cama com o resto do bolo e louça suja indo pra cozinha e mandei meu filho se levantar para se lavar. Coloco toda a sujeira na pia e guardo o bolo em uma vasilha na geladeira. Lavo a pequena louça e quando termino pego o pano e seco as mãos indo até a porta, vejo o buraco de correspondência aberto com várias cartas acumuladas. Não tive tempo para ver devido ao trabalho, irei aproveito que hoje é domingo para me organizar. Coloco o pano de prato no ombro e em minhas mãos analiso todas as correspondências lendo e passando uma por uma.
- Conta de água, luz, energia... Uma carta de Aila! - murmuro surpresa e rapidamente rasgo a embalagem da carta.
Noto algumas notas altas de dinheiro e uma carta. Deixo as outras e o dinheiro na bancada e começo a verificar totalmente focada a carta. A primeira coisa que analiso é a data e percebo que são 5 dias contando com hoje que foi escrita, e os dados que nos foi passado para termos certeza que essa carta não é falsificada. Coloco sobre a luz para não ver que é falsificada. Confirmo que é a verdadeira e começo a finalmente ler.
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OBEDEÇA-ME, SAFIRA! - Romance Dark
RomanceMe excita! Quero mamar em seus seios e me afogar em seu corpo todos os dias, sentir o líquido doce de seu leite na minha boca enquanto a foda com força. Quero sentir seu gosto, desde o dia em que viraste mulher em meu quarto, o dia que senti o sangu...