Capítulo 32

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Boa Leitura!

Heitor

- Mas que porra, como podem ser tão incompetentes! - grito furioso jogando toda a papelada no chão, as empregadas tremem e os meus seguranças tentam segurar o nervosismo.

Como diabos ninguém viu nada!

Phillip procurou e vasculhou toda a casa e ninguém chamado Aila existe, o que me vem à mente que usou esse nome apenas com Margarida. E isso deixou todas as nossas pistas parada, faz um mês que estamos sem nada. E a cada dia eu sinto saudade, a cada momento eu encaro as câmeras que espalhei pelo nosso quarto e não a vejo. Maldita horas que eu parei de olhar as câmeras! Eu poderia ter descoberto do plano no momento que estava sendo executado! Mas tudo que me sobrou foram a gravação de Safira fugindo pela sacada com uma bolsa feita de lençol com suas roupas e alguns diamantes.

Maldita hora que não coloquei um rastreador em seu corpo.

Maldita hora que conheceu essa vagabunda maldita da mulher do meu primo.

Maldita hora que eu desviei meu olhar do celular para escutar o doutor com o desenvolvimento da nova droga!

E agora, o perigo que meu anjo deve estar passando nesse mundo. A dificuldade que está passando com nosso bebê. Um calafrio atinge no fundo da minha espinha. O amor da minha vida não está aqui. O ser tão frágil e delicada, que poderia quebrar como porcelana está nesse mundo maldita e sujo. Dou um soco na mesa com ódio evidente.
Quando eu encontrar essa vadia filha da puta chamada Aila eu vou matar como não faço a tempos, torturar de uma forma tão prazerosa que o som dos ossos quebrando e o último suspiro vai ser minha felicidade obscura favorita.

- Senhor, se me permitir falar. - saiu dos meus pensamentos ao ouvir a voz de um soldado. Eu assinto dando permissão. - Eu vi duas pessoas no dia do ocorrido, uma pessoa dessas pessoas pareciam uma mulher. Era tão pequeno que estava usando roupa de soldado, eu até duvidei, mas quando disse que era os seguranças juvenis. Eu ignorei. Foi uma falha minha, deveria ter visto melhor o rosto deles. Me puna, senhor! - ouço a voz do homem gritar no final e se ajoelha no chão. Fecho os olhos tentando pensar direito. Passo a mão no meu rosto abatido e cansado, as orelhas estão piorando e estou emagrecendo demais.

- Você viu quem era a outra pessoa? - pergunto entre suspiro, perdendo a paciência e ele nega.

- Estavam de uniforme completo dos soldados, senhor. Mas, era alguém alto e magro, podemos dizer que tem uma pele branca como porcelana. Pensando agora, parecia uma mulher mesmo. Mas a voz enganava qualquer um, conseguia imitar perfeito de um homem. - ele comenta pensativo ainda no chão. - Se não me engano, consegui ver por um momento seu cabelo curto, era liso e preto. Se eu não estiver enganado, meu senhor, aquela mulher é uma asiática. - quando o soldado termina de explicar, Philip entra no escritório rapidamente.

- Senhor, acho que descobrimos quem ajudou ambas as senhoras a fugirem. Conseguimos essa informação na casa do senhor David - o secretário passa pelos seguranças e empregada e fica ao meu lado mostrando no tablet o vídeo capturado.

No vídeo mostra uma empregada andando até a porta dos fundo com um soldado no lado. No momento que saem uma câmera conseguem capturar o rosto do soldado rapidamente. Phillip volta alguns segundos, e para o vídeo no momento que a câmera encontra o rosto do soldado e da empregada, dá zoom e melhora a qualidade. A empregada é Margarida. Assim que me mostrando o rosto da outra. É uma mulher asiática.

Meus olhos azuis estão opacos e sem vida, aquele sentimento obscuro mais uma vez me dominou. Agora não sou mais o homem de respeito da máfia e o bom esposo do meu anjo. Eu sou a máfia obscura, suja e sangrenta. E vou continuar sendo até te achar. Um sorriso vitorioso e torto nasce dos meus lábios com essa informação.

OBEDEÇA-ME, SAFIRA! - Romance DarkOnde histórias criam vida. Descubra agora