Capítulo 36

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Boa Leitura

Heitor

- Ela vai amar esse colar, é perfeito. - digo apreciando a jóia azul, as cores dos meus olhos é perfeito em seu pescoço. Perfeito.

- Hijo mío, por favor. ¡Con el! - ouço a voz de minha mama. Tiro minha atenção da jóia em minhas mãos e foco na mulher.

Seu rosto está totalmente preocupado. Sorri e me levanto, não havia notado sua presença. Pego em suas mãos e a mesma parece se surpreender pelo meu movimento.

- Não sabia que havia entrado, mãe. Venha, vou te mostrar algo. - sugiro soltando sua mão e guiando com um leve empurrão em suas costas, a mulher sai do transe e anda até minha mesa. - É lindo, não é. - mostro o colar.

- Es hermoso, pero ¿por qué el collar? - pergunta curiosa. E eu sorri mais ainda.

- É para minha esposa, mama. Não é óbvio? Eu comprei para quando ela voltar pra mim, que será logo é claro. - eu olhava hipnotizado pelo colar imaginando minha Safira vestindo.

- Creo que necesitas descansar y... tal vez llame al médico. Eso es todo, para que te sientas bien - sua voz é nervosa e preocupante ainda mais. Ela se afasta de mim e anda até a porta.

- Pare - digo simples e os guardas fecham a passagem para que não passe. Ela para e aos poucos vira pra mim. Meu rosto com as olheiras fortes e pele pálida por não dormir adequadamente e nem tomar um sol. Mas ainda porto a seriedade e escuridão do mafioso.

- Hijo? - murmura. Rapidamente minha expressão é substituída pelo mesmo sorriso de antes.

- Estou bem, mama. Muito bem. Não precisa de médico.

A mulher de idade mediana me encara firme e forte, mas sei que tem medo de mim, como sempre tem. Encaro a jóia na caixinha azul de veludo e em seguida guio minha visão para a tela do notebook ligada, vejo uma mensagem que meu segurança enviou a alguns minutos atrás. Sorriu vitorioso pelo o que vejo.

- Pode se retirar, mama. - digo perdendo o interesse nela e me sento na minha cadeira de couro. A mulher se curva em uma reverência e sai.

Abro o link que o soldado que mandei ir atrás de Safira me mandou e bingo! Já sei onde você está meu amor! Rapidamente pego meu celular e mando mensagem pro chefe da equipe treinado para essas situações, apenas para algo urgente, e agora é urgente. Mando a localização que velozmente é respondida por um “Ok, senhor”. Eles vão te encontrar, Safira. Quando menos perceber vai estar nos meus braços.

- Falando em meu herdeiro, qual será seu nome? - murmuro pensativo em que nome minha deusa travessa deve ter dado. Tenho certeza que é um nome forte.

Me levanto da cadeira, pego o colar e me encosto na janela, apreciando ainda mais jóia. Fico pensativo no que devo fazer assim que encontrá-la, e ligeiramente já sei a resposta. Um rastreador. Esse será o primeiro passo para que essa situação nunca mais ocorra. Depois disso, talvez eu a castigue para então beijar o seu corpo e acariciar seus machucados. Secarei sua lágrimas e me deliciar com palavras delicadas para que eu vejo seu sorriso e quem sabe...me deixar mamar.

Sinto tanta falta de seu corpo.

Sinto falta de sua personalidade.

Sinto falta de seu leite.

Sinto falta de sua buceta.

Sinto falta de sua alma.

Sinto falta do que é meu.

OBEDEÇA-ME, SAFIRA! - Romance DarkOnde histórias criam vida. Descubra agora