Olá, caros leitores.
Desculpe-me pela demora!
Como havia falado anteriormente, no capítulo 5, atualizo em até 2 semanas algum capítulo.Boa Leitura
Safira
- Heitor, onde estamos indo? - pergunto ao seu lado dentro do carro.
Heitor não diz nada, seus olhos no tablet não falham em nenhum momento. Bufo quando percebo que vou ser ignorado, ele está com raiva e não estou conseguindo fazer nada quanto a isso. Respiro fundo ou tento pelo menos, o vestido está me apertando e me incomoda, quero tento tirá-lo porém meu 'querido marido' não deixa.
Cruzado os braços focando minha visão na cidade movimentada da Itália. Penso nos convidados, Heitor não deixou-me despedir de ninguém, mesmo não sendo próxima de nenhuma pessoa de lá, fui ensinada a ter pelo menos bons modos.
Horas depois
Aprecio a visão das nuvens, a pressão do avião não me incomoda ao decolar, na verdade me acalma, gosto das nuvens e às vezes me imagino um pássaro voando entre as nuvens e sentindo e apreciando o quão fofas elas devem ser, me imagino livre. Por um momento, meus olhos rolam pelo avião participar de Heitor apenas tendo a visão do mesmo sentado em minha frente mexendo em um notebook e de seu secretário Philip ao seu lado, conheço Philip apenas ao trocar algumas palavras, nunca fomos próximos apesar de convivermos desde crianças, Heitor deixa óbvio seu ciúme.
- Senhor - minha atenção é colocada na bonita mulher loira que está em pé ao lado de Heitor, segurando uma bandeja com whisky e vinho.
Ela está inclinada para frente e muito próxima dele, seus seios grandes e fardos estão quase em seu rosto, contudo ele não tira seus olhos nem por um segundo da tela do notebook, digitando. A jovem loira parece não gostar disso e me move seus olhos até me encontrar, me fuzilando, trato de desviar o olhar e fixo na paisagem, ignorando.
- Senhor~ aqui está sua bebida, gostaria de um vinho Brunello ou Chianti? - pergunta com sua voz melodiosa, passando a mão no peito de Heitor - Tenho champanhe também ou se preferi outro tipo de-
O barulho de vidro caindo do chão seguindo de um grito de mulher, tiro minha total atenção da paisagem e observo assustada a situação em minha frente. Heitor com apenas uma mão segura o pescoço da jovem loira que se debate sem ar, ele aperta com força o pescoço dela que até foi possível ouvir um estrado e um grunido de dor dela.
Coloco a mão na boca assustada e me levanto para para-lo contudo o secretário se coloca em minha frente impedindo-me, Heitor está bravo muito bravo, às veias de seu rosto estão saltando igualmente de seus braços expostos. Seus dentes estão visíveis e ele aperta com força, rangendo. A jovem mulher continua se debatendo buscando ar e soltando pequenos sons, seus braços envolta da mão de Heitor batendo e tentando empurrar para longe. Tento a todo custo passar por Philip que diante de seus óculos escuros não reage a nada, como se fosse a coisa mais normal do mundo.
Como isso pode ser normal, droga?
- Pare Heitor! Está matando ela! Pare! - grito já que não consigo me aproximar.
- Ela merece depois de ter me tocado, ninguém me toca sem permissão! - grita rouco enfurecido.
Meus olhos se arregalam, ele nunca fez isso comigo ou tentou me matar por toca-lo, já o toquei várias vezes e como se lesse meus pensamentos, fala...
- Você é diferente, Safira. Você... - ele coloca ainda mais força no pescoço da mulher que começou a ter espasmos. - É a única... - seus dedos grossos precionam e fazem força em uma parte do pescoço. É ouvido um estralo alto, a mulher para de se mexer. - que pode... - ele solta a loira no chão que para de se mover completamente - me tocar.
Um grito que estava preso na minha garganta saiu fortemente, coloco a mão na boca e olho assustada para o corpo morto, meu corpo treme e minhas pernas falham, caiu no chão e algumas lágrimas de pânico saem. Tento processar o que acabei de presenciar, um assassinato a sangue frio do começo ao fim e o pior... - olho para cima e vejo o homem de olhos azuis sem vida se aproximar de mim, me olhando de baixo com toda sua superioridade e frieza -... Foi meu marido, ele matou uma pessoa.
Heitor se agacha fixando seus olhos azuis profundamente nos meus verdes, como se ele pudesse ler minha alma. Reparo quando estende a palma de mão com o intuito que eu pagasse, porém, desvio meu olhar para qualquer lugar que não fosse ele e a mulher morta, desobedecendo sua ordem interna tendo a certeza que o mesmo está furioso. Continuo sentada no chão deixando as lágrimas caírem, mirando para a janela que a poucos minutos era calmo.
- Venha, Safira! - seu sussurro rouco é evidente. Estremeço mas continuo olhando para aquele mesmo ponto, ignorando-o.
Mais um erro.
Surpreendentemente sou erguida do chão, meu corpo é carregado estilo noiva pelo braços fortes do senhor Black, solto um pequeno grito e instintivamente para não cair agarro sua camisa branca, a mesma que usou no casamento. Experiencio o alito quente dele em meu rosto, cheiro de menta com cigarro, o cheiro de Heitor sem sombras de dúvidas. Noto como eu estava mansa e submissa depois de tudo que aconteceu, uma raiva que não sabia que tinha saiu de mim.
- Me larga, Heitor! - grito fortemente, usando aquelas mesmas mãos que seguraram sua camisa para empurra-lo. Odiando seu toque. - Assassino! Seu assassino!
Grito a pleno pulmões, aquela visão da mulher morrendo na minha frente é tão vivida que tenho vontade de me trancar em um lugar sozinha, chorar e depois pedir perdão, perdão pela morte dolorosa que o meu marido causou. Atentando com minhas reações, Heitor faz um movimento que não foi percebido por mim, vejo a presença do secretário ao meu lado seguindo de uma dor no meu braço, quando entendo o que aconteceu meu corpo se encontra mole nos braços fortes, quentes e duros. Meu olhar pesa e antes de fecha-los, falo em um sussurro.
- Me drogou...Idiota assassino.
Heitor
Me deslumbrou com o rosto sereno, um pouco inchado pelas lágrimas, da minha esposinha escandalosa. Beijo delicadamente seus cabelos enquanto a ponho deitada na cama do avião.
- Te amo, meu anjo. - me inclino beijando seus lábios cheios e rosados.
Saiu do quarto e vejo Philip guardando a agulha em que aplicou o sonífero em Safira. Ao me aproximar ainda mais noto dois dos meus homens limpando o corpo morto da aeromoça, sentindo nojo da mesma. Deveria ter a torturando quando me tocou, contudo meu anjo estava presente e não aguentaria ver tamanha tortura, então matá-la de uma forma mais suave foi a escolha certa. Seria ainda pior para Safira se visse tamanha 'barbaridade'. Volto a sentar na minha cadeira de antes, quando uma outra aeromoça sai da cabine, um moreno de olhos castanhos com uma bandeja de bebidas na mão, ela passa pela a loira morta e vem em minha direção, profissionalmente servindo meu vinho e depois se retira.
- Estamos chegando, senhor - o secretário fala, assinto e ele volta a digitar no notebook.
Quando ninguém estava percebendo, um sorriso nasce em meus lábios, um sorriso perverso e ansioso. Safira Black, minha esposa, agora será minha de corpo e estou louco por isso.
- O que eu farei com você ao acordar, minha linda? - murmuro me perguntando, imaginando mil e uma maneiras de fode-la.
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OBEDEÇA-ME, SAFIRA! - Romance Dark
RomanceMe excita! Quero mamar em seus seios e me afogar em seu corpo todos os dias, sentir o líquido doce de seu leite na minha boca enquanto a foda com força. Quero sentir seu gosto, desde o dia em que viraste mulher em meu quarto, o dia que senti o sangu...